sábado, 2 de junho de 2012

Purgástico: Quais são e o que significam os títulos de um professor?

Existem basicamente três títulos (ou graus acadêmicos): mestre, doutor (conhecido como Ph.D. em alguns países) e livre-docente. Quem termina a graduação, mas quer continuar estudando, tem que escolher, primeiro, entre duas modalidades de pós-graduação: lato sensu e stricto sensu. O primeiro não confere título acadêmico, mas, sim, o certificado de "especialista" - MBA é um tipo de formação lato sensu na área de negócios. Já no stricto sensu o pós-graduando desenvolve e defende uma tese sobre um tema bem específico e, depois de aprovado, recebe o título de mestre ou doutor (dependendo do programa escolhido). Depois de fazer um doutorado, o pesquisador pode fazer um pós-doutorado, que também segue o modelo de desenvolvimento de tese com o acompanhamento de um orientador. Nesse mesmo ponto da carreira acadêmica, contudo, ele pode subir mais um degrau, tocando uma tese por conta própria, sem o auxílio de um orientador. Se aprovado, sobe ao grau de livre-docente.
Rumo ao topoA carreira dos professores em universidades públicas passa por vários degrausProfessor assistente
Em algumas universidades, o assistente é um pós-graduando que auxilia seu orientador nas aulas. Em outras, já é um cargo adquirido por concurso público. Neste caso, o cargo costuma ser temporário, simplesmente para cobrir a vaga de um professor afastado
Professor colaborador
Cargo também temporário, mas que geralmente tem o objetivo de testar docentes interessados em entrar no quadro oficial da faculdade. Algumas universidades têm também colaboradores voluntários, que não recebem salário, mas usufruem da estrutura e do nome da universidade
Professor doutor
É o primeiro cargo oficial dos professores das universidades públicas brasileiras. Como o nome já diz, ele tem que ter título de doutor para se submeter ao processo seletivo. Normalmente, os doutores não fazem parte das instâncias superiores da escola, que definem os rumos de cada curso
Professor titular
Um cargo acima de professor doutor mas já é o topo da carreira acadêmica. A partir deste ponto o professor representa a autoridade máxima na sua área dentro da universidade e pode participar de questões administrativas como chefia de unidades. Depois deste ponto, ele só adquire mais benefícios por meio de premiações
Honoris causa
Não segue a hierarquia acadêmica. É um título especial, concedido a profissionais (não necessariamente formados pela mesma instituição) com significativas contribuições à ciência, às artes, ao conhecimento e à humanidade em geral. Qualquer universidade pode concedê-la, mas é um prêmio raro, concedido a poucos.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-e-o-que-significam-os-titulos-de-um-professor

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Purgástico: Moeda mais desvalorizada do mundo

Usando o dólar americano como parâmetro, a moeda mais desvalorizada do mundo é a lira turca. Se você for a uma casa de câmbio na Turquia e der 1 dólar, você vai receber cerca de 1 255 230 liras turcas. Depois da Turquia, o país onde o dólar vale mais é o Equador: 1 dólar compra cerca de 25 mil sucres. Do outro lado da moeda (com o perdão do trocadilho), o local onde o dólar vale menos é o Kuwait, onde 1 unidade da moeda corrente, o dinar, compra cerca de 3,5 dólares. Entre esses dois extremos, o real ocupa uma posição mais próxima das moedas mais valorizadas do que das desvalorizadas: entre as 175 moedas comparadas pelo site Oanda, a moeda brasileira posiciona-se como a 37ª mais valorizada (1 dólar compra cerca de 1,85 real). Mas essa comparação com o dólar não mede o poder de compra da moeda. A única forma de medir a quantidade de coisas que uma unidade monetária consegue comprar é pegar um produto vendido em todos os países e comparar o preço deles. É o que faz a revista The Economist desde 1986 com o Índice Big Mac: eles pesquisam quanto custa o carro-chefe do McDonald’s em vários locais do mundo e convertem os valores em dólar. No último levantamento, de julho deste ano, eles mostraram, por exemplo, que o Big Mac brasileiro (3,61 dólares) é mais caro do que o americano (3,41 dólares) e o mais barato do planeta é o chinês (1,45 dólar). Veja o TOP 10 dos Big Macs mais baratos aqui ao lado.
Dois hambúrgueresBig Mac brasileiro = 2,4 Big Macs chinesesMoeda - Iuan (China)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,45
Moeda - Dólar (Hong Kong)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,54
Moeda - Ringgit (Malásia)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,60
Moeda - Libra (Egito)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,68
Moeda - Rupia (Indonésia)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,76
Moeda - Baht (Tailândia)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,80
Moeda - Hírina (Ucrânia)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,84
Moeda - Peso (Filipinas)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,85
Moeda - Rublo (Rússia)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 2,03
Moeda - Guarani (Paraguai)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 2,04

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-moeda-mais-desvalorizada-do-mundo

terça-feira, 29 de maio de 2012

Purgástico: Pagar mico

Ela vem do baralho infantil Jogo do Mico, fabricado no Brasil desde a década de 1950. No jogo, as cartas têm figuras de animais e o jogador tem que formar pares com o macho e a fêmea de cada espécie. Mas, no baralho, o mico não tem par. Quem termina com a carta na mão perde - ou seja, paga o mico. Mas cuidado para não levar gato por lebre e confundir mico com pato. O "pagar o pato" vem da obra Facetiae, do italiano Giovanni Bracciolini, de 1450. O texto fala de um camponês que vendia patos. Uma mulher queria negociar o preço da ave com encontros entre ela e o vendedor. Mas eles foram surpreendidos pelo marido, que, sem saber dos acordos, pagou - literalmente - o pato.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-origem-da-expressao-pagar-mico

domingo, 27 de maio de 2012

Purgástico: Qual é a diferença entre estado de emergência, de alerta, de sítio e de calamidade pública?

Há dois tipos de "estados" que podem ser decretados: os que se referem à segurança nacional (de defesa e de sítio) e os relativos a desastres naturais (estado de observação, alerta, emergência e calamidade pública). O estado de defesa e o de sítio são decretados em casos excepcionais, como revoltas populares ou situações de guerra. Eles servem para aumentar o poder do governo nesses momentos de risco. A outra categoria serve para classificar desastres como chuvas fortes e grandes estiagens, que podem atingir áreas restritas (como uma cidade) ou até um país inteiro. Por isso, podem ser decretados por vários níveis de governo - do municipal ao federal. As duas categorias se fundem em determinadas situações. Quando o furacão Katrina arrasou Nova Orleans, nos Estados Unidos, foi decretado na região estado de calamidade pública. No entanto, quando rolou uma onda de saques, o estado passou a ser de sítio, pois a segurança da região estava ameaçada.
Sempre alertaSituações variam de uma ameaça de chuva à necessidade da presença do Exército nas ruasESTADO DE OBSERVAÇÃO
QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico
EM QUE CASOS - Desastres naturais de intensidade leve a moderada
DURAÇÃO - Indeterminada
Órgãos como o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), que monitora as chuvas em São Paulo, deixam a cidade em permanente estado de observação (ou atenção) na estação chuvosa — de novembro a março. Isso é divulgado na imprensa para que a população esteja pronta para tomar medidas preventivas contra inundações e alagamentos
ESTADO DE ALERTA
QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico e da defesa civil
EM QUE CASOS - Desastres de intensidade forte
DURAÇÃO - Algumas horas
Na prática, também é um alerta prévio para que a população tome medidas preventivas — evitando transitar por determinadas regiões da cidade onde já chove forte, por exemplo. Os órgãos da defesa civil também são avisados de que pode vir problema sério por aí — alagamento, enchente, inundação, deslizamento de encostas — e ficam de prontidão
ESTADO DE EMERGÊNCIA
QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico e da defesa civil
EM QUE CASOS - Desastres de grande porte
DURAÇÃO - Indeterminada
Temporais de arrasar costumam caracterizar a adoção do estado de emergência. Outros desastres que podem levar a essa medida são incêndios em áreas extensas e o rompimento de barragens, por exemplo. Decretado o estado de emergência, o município ou estado atingido pode pedir recursos ao governo federal para reparar os estragos
ESTADO DE SÍTIO
QUEM DECRETA - Presidente da República
EM QUE CASOS - Situações de guerra ou comoção grave de repercussão nacional
DURAÇÃO - Até 30 dias, em casos de comoção nacional, e indefinida, em casos de guerra
Os cidadãos podem perder o direito de ir-e-vir e edifícios comuns podem ser usados como prisão. Além disso, há restrições à liberdade de imprensa e o Exército pode ser convocado para fazer busca e apreensão na casa de suspeitos
ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA
QUEM DECRETA - Prefeituras, estados e o governo federal
EM QUE CASOS - Desastres grandes e com muitas vítimas
DURAÇÃO - No máximo 180 dias
Ocorre quando há chuvas e alagamentos fora de controle, associados a desastres como deslizamentos de terra, e muitas mortes. Um exemplo foi o furacão Catarina, que, em 2004, colocou várias cidades no sul do Brasil em estado de calamidade pública. Os governos podem fazer compras sem licitação
ESTADO DE DEFESA
QUEM DECRETA - Presidente da República
EM QUE CASOS - Instabilidade institucional ou grandes calamidades da natureza
DURAÇÃO - Até 30 dias, que são prorrogáveis
Essa situação é provocada quando a ordem pública ou a paz social está ameaçada, seja por motivos políticos/sociais, seja por desastres naturais. Alguns direitos dos cidadãos são suspensos, como o direito de reunião, o sigilo de correspondência e o sigilo de comunicação telegráfica e telefônica. O governo também pode desapropriar temporariamente prédios públicos — como escolas — para atender a desabrigados.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-diferenca-entre-estado-de-emergencia-de-alerta-de-sitio-e-de-calamidade-publica

terça-feira, 22 de maio de 2012

Purgástico: Como funciona um circo de purgas?

Esse espetáculo deixava o público curiosíssimo justamente com essa pergunta: como treinar insetos para fazê-los pular de trampolins, andar na corda bamba e até serem atirados de canhões? Não devia ser fácil! Na Europa dos séculos XVIII e XIX, época de maior popularidade do circo de purgas, muitas delas fugiam, levando seus donos a espalhar cartazes oferecendo fortunas a quem as encontrasse. Ao contrário das purgas que infestam animais como ratos, gatos e cachorros, a que ataca seres humanos era a única que se prestava ao treinamento. Com isso, o aumento da higiene pessoal no século XX quase eliminou a espécie e os circos entraram em decadência. ]
Isso é o que dizem as lendas. Prepare-se agora, leitor, para conhecer a verdade, pois vamos revelar um dos segredos mais bem guardados da história: não há purgas no circo de purgas! "Por seu curto ciclo de vida e dificuldade de manipulação, é altamente improvável que elas possam ser treinadas para espetáculos desse tipo", diz o psicólogo Antonio Motta Fagundes, o maior especialista brasileiro no adestramento de animais para TV e cinema. Ele tem razão. Os circos de purgas estão muito mais ligados à magia e ao ilusionismo do que à domesticação de insetos. Alguns espetáculos atuais nos Estados Unidos e na Europa chegam a usar purgas mortas - ou até mesmo vivas - em certos números. Mas isso é raro e elas nunca são treinadas de fato. "É tudo feito com truques, aparelhinhos mecânicos, e pelo apresentador, que convence a platéia com seu discurso e seu jogo de corpo", afirma Márcio Corrêa, diretor do grupo Legião de Palhaços, de Florianópolis, SC.
Márcio fala com autoridade, pois encena o que talvez seja o único circo de purgas do país. Ele mesmo construiu tudo, incluindo o sistema de cordões, elásticos e bombinhas d’água que alimenta a ilusão da platéia. Como as pessoas ficam relativamente distantes do palco, jamais vêem as purgas, apenas seu "rastro" na forma de aparelhinhos que se movem. O poder de sugestão é tão grande que muitos espectadores juram ter visto os bichinhos. Os melhores circos de purgas dos séculos XVIII e XIX eram construídos por relojoeiros suíços e valem hoje dezenas de milhares de dólares em leilões.
Fantasia e realidadeMárcio Corrêa revela os segredos do seu Cirquinho de PurgasPURGA-BOMBA
O show: depois de oferecer à platéia toucas de plástico para se protegerem, o apresentador acende o pavio do canhão que vai disparar a purga-bomba. Ele, então, pega o minúsculo acrobata em pleno ar com uma redinha de caçar borboleta
O truque: o minicanhão, preparado com pólvora, dispara de verdade. Todo o resto é jogo de cena
SALTO TRIPLO
O show: a pesada purga-bomba salta com força na gangorra, para que sua parceira seja impulsionada para trás, dando vários saltos mortais no ar.
O truque: a gangorra mexe por meio de um sistema de elásticos, acionada pelo apresentador por um pedal embaixo da mesa. Ele também finge aparar a purga no bolso da casaca
CORDA BAMBA
O show: a purga equilibrista anda na corda bamba segurando uma sombrinha. É bom que ela não caia, pois não há rede de segurança...
O truque: a sombrinha, presa na corda, cria a ilusão de haver uma purga embaixo. O barbante é bem mais comprido do que a platéia pensa e o apresentador puxa sua ponta por baixo da mesa, fazendo a sombrinha caminhar pela corda
MERGULHO MORTAL
O show: neste número um tanto perigoso, a purga-aquática salta de um trampolim, que tem mais de 200 vezes a sua altura, executando piruetas até cair, com um estrondo, dentro de uma tina d’água.
O truque: debaixo da mesa, o apresentador aciona uma bombinha d’água que atira um pequeno jato na tina, como se uma purga tivesse realmente caído ali dentro.

 Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-um-circo-de-pulgas

domingo, 20 de maio de 2012

Purgástico: Se o cinema é a sétima arte, quais são as outras?

As outras artes são arquitetura, pintura, escultura, música, literatura e teatro (incluindo a dança). São as chamadas Belas Artes, conceito que surgiu na Europa no final do século XVIII, junto com a proliferação das Academias de Arte, e que designa atividades preocupadas com a criação do belo, independente da sua utilidade prática. Quando, um século depois, as academias se transformaram em Escolas de Belas Artes, a expressão já estava consolidada - então com apenas seis artes. O cinema, inventado pelos irmãos Auguste e Louis Lumière no final do século XIX, é o lanterninha da lista. "No início, os filmes eram mais documentais, mas não demorou para que mostrassem que eram uma nova forma de arte", diz o historiador e cineasta Flávio Brito, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foram os críticos e teóricos franceses, no começo do século XX, os primeiros a chamar o cinema de "sétima arte".

Fonte:  http://mundoestranho.abril.com.br/materia/se-o-cinema-e-a-setima-arte-quais-sao-as-outras

sábado, 19 de maio de 2012

Purgástico: Por que jogam arroz nos noivos?

A tradição teve origem, há mais de 4 mil anos, em terras chinesas, onde o arroz sempre foi um símbolo de prosperidade. Segundo a lenda, tudo começou quando um mandarim (alto funcionário público na China antiga) teria encomendado uma chuva de arroz para ser atirada sobre sua filha após a cerimônia de casamento, para demonstrar a todos sua riqueza e seu amor pela moça. A partir daí, o gesto teria se espalhado pelo mundo todo - a ponto de dar origem à expressão "arroz-de-festa". No século XX, a milenar tradição chinesa foi atingida pela moda do politicamente correto: nos Estados Unidos, os noivos passaram a dar preferência a pétalas de rosa, alegando que o arroz poderia fazer mal aos pássaros que porventura o comerem.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-jogam-arroz-nos-noivos