sábado, 22 de setembro de 2012

Purgástico: Como foi construído o primeiro metrô do mundo?


Comparemos:
 Metrô de São Paulo:

Metrô de Paris:

Cidades no mundo com metrô:

 Estação de Metrô:
Metrô de Dumbai:

A Importância do Metrô (metropolitano) na Sociedade

O metropolitano é, hoje em dia, um dos principais meios de transporte nas grandes cidades, e por isso, é considerado uma verdadeira espinha dorsal das redes de transportes públicos. A viagem diária de muitas pessoas começa na periferia das metrópoles, em comboios (trens), eléctricos (bondes) ou autocarros (ônibus), que, depois de entrarem na cidade propriamente dita, se ligam à rede de metropolitano; esta possibilita a circulação fluída de passageiros no centro da cidade, evitando engarrafamentos nas ruas. Um exemplo deste método posto em prática é bem visível na cidade de Budapeste; duas das mais recentes linhas do Metropolitano de Budapeste ligam com carreiras de autocarro e eléctrico que vêm desde os subúrbios da cidade, levando depois os passageiros para o centro da capital.
As cidades de Londres, Nova Iorque, Tóquio, Moscou, Seoul e Madrid têm as maiores redes de metropolitano do mundo. Transportam diariamente milhões de passageiros que circulam por toda a cidade e respectiva área metropolitana, embarcando e desembarcando em grandes estações intermodais utilizando vários tipos de transportes. A cidade de Tóquio tem uma das maiores rede de metropolitano do globo, com 15 linhas que transportam todos os dias mais de 7 milhões de passageiros.


 Ele foi construído em Londres, há 140 anos. O trecho inaugural tinha 6 quilômetros de extensão, que foram abertos seguindo o traçado das ruas do centro da capital inglesa, o que facilitou bastante as obras. Logo essa linha pioneira se transformou numa malha metroviária para valer. Ainda em 1900, já eram sete linhas e 84 estações - hoje o metrô de São Paulo tem só 52. A construção desse novo sistema de transporte foi essencial para Londres, a maior cidade do mundo na época. Só ao longo do século 19, a metrópole passou de 1 milhão de habitantes para 6,5 milhões. Por volta de 1850, o trânsito de pedestres, cavalos e carroças já estava insuportável - ainda mais que o odor do "escapamento" de tantos cavalos não devia ser dos mais agradáveis... Para acabar com o tormento, a administração local pensava em uma forma de levar para o centro as linhas ferroviárias que passavam nos limites da cidade.
A idéia de fazer isso no nível do solo logo foi descartada, pois metade de Londres precisaria ser demolida se fossem colocados trilhos e estações na superfície. Algo pouco prático, né? Uma outra proposta, um tanto exótica para a época, era colocar os trens para circular em túneis debaixo da terra. Na falta de alternativa melhor, essa idéia emplacou. Mas precisou vencer resistências. Muita gente acreditava que os tais túneis não suportariam o peso da cidade e os jornais aproveitaram a onda para publicar manchetes sensacionalistas, como "Londres vai afundar!". Apesar dessa e de outras dificuldades - como arrumar dinheiro para a obra faraônica - a construção começou em 1860 e a inauguração, três anos depois, foi um sucesso: 40 mil passageiros no primeiro dia. Não demoraria para a novidade contagiar o mundo e, em 1896, Budapeste, na Hungria, abriria o segundo metrô do planeta. Por aqui, o metrô só chegaria muito tempo depois, em 1974.
Locomotiva subterrâneaTrens pioneiros ainda eram movidos a vapor e enchiam de fumaça as estações1. A construção da primeira linha de metrô do mundo, em Londres, começou em 1860. Os buracos dos túneis tinham 10 metros de largura e 6 de profundidade. Para facilitar o trabalho de escavação e diminuir os danos na superfície, as trincheiras eram abertas seguindo a trajetória das ruas do centro da cidade.
2. O método de escavação não era muito eficiente, tanto que os desabamentos eram constantes - só em 1866 entrariam em cena grandes máquinas de escavação (chamadas por aqui de "tatuzão"), que tornaram o trabalho bem mais ágil. Quando estavam firmes, as paredes laterais dos grandes buracos eram então revestidas com tijolos para segurar a terra.
3. Essa estrutura inicial ganhava uma estabilidade maior ao ser reforçada por grandes vigas e arcos de ferro. Depois, tudo era coberto por tijolos novamente. Na superfície, a pavimentação da rua destruída já podia ser refeita.
4. Os trens usados no primeiro metrô ainda eram a vapor. Para diminuir a fumaça lançada pelas locomotivas, parte dos gases eram direcionados para um tanque de água no próprio trem. A fumaceira diminuía, mas o ar não chegava a ser exatamente respirável. Só em 1905 todos os trens a vapor já tinham sido substituídos pelos elétricos.
5. Por causa da fumaça, as janelas das estações tiveram que ser adaptadas como saídas de ar. Cerca de 26 mil passageiros circulavam todos os dias pela linha pioneira no seu primeiro ano de funcionamento. Nos trens, eles se dividiam em vagões de primeira, segunda e terceira classes. Era possível percorrer as sete estações da linha em 33 minutos.

Fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-foi-construido-o-primeiro-metro-do-mundo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metropolitano

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Purgástico:Um balão de São João pode entrar em órbita?

Não. Mesmo os balões juninos mais poderosos não passam de 2 quilômetros de altitude. Para entrar em órbita, um objeto precisa chegar a pelo menos 100 quilômetros de altitude. Há dois problemas que impedem o balão de São João de chegar lá:
1. Para se manter acesa, a tocha do balão precisa de oxigênio. Você sabe, esse gás é essencial em qualquer reação de combustão. Em grandes altitudes, onde os níveis de oxigênio despencam, a tocha do balãozinho, feita de pano e envolvida em parafina, geralmente apaga.
2. O balão não atinge uma velocidade suficiente para entrar em órbita. Sem decolar e viajar bem rapidinho, o balão não tem força para se desgrudar da gravidade da Terra. "Para conseguir isso, é preciso algo em torno de 40 mil km/h. Só um foguete pode chegar a essa velocidade", diz o geofísico Fabio Luiz Teixeira Gonçalves, da Universidade de São Paulo (USP). Mesmo assim, balões impulsionados por outros sistemas mais modernos conseguem subir mais que o singelo brinquedo de São João. Acompanhe no quadro ao lado.

 Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/um-balao-de-sao-joao-pode-entrar-em-orbita

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Purgástico: Quando surgiu o hábito de comer pipoca no cinema?

1. A pipoca já era vendida em feiras e parques nos Estados Unidos no século 19. No fim desse período, surgiram os primeiros cinemas americanos, e, com eles, vieram os ambulantes e seus carrinhos com pipoca e guloseimas como o Cracker Jack, mistura de pipoca, amendoim e açúcar queimado. No começo, os donos dos cinemas torciam o nariz e achavam que a pipoca distraía os espectadores dos filmes
2. Por volta de 1920, os cinemas chamaram os ambulantes para vender pipoca dentro de seu espaço. Com o aperfeiçoamento de máquinas elétricas de fazer pipoca, como as do americano Charles T. Manley, os cinemas abririam suas próprias lanchonetes para vender o petisco. A venda de pipoca, barata, sobreviveu até à Grande Depressão, crise econômica que abalou os Estados Unidos nos anos 30
3. Nos cinemas multiplex, com várias salas em um mesmo lugar, o comércio de pipoca, refrigerante e companhia responde por boa parte da grana arrecadada. Hoje, nos Estados Unidos, as vendas de pipoca chegam a 45% dos lucros dos cinemas! Os americanos consomem, por ano, 15,12 bilhões de litros de pipoca, cerca de 51 litros por pessoa. No Brasil, são 80 mil toneladas anualmente

Fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quando-surgiu-o-habito-de-comer-pipoca-no-cinema

domingo, 16 de setembro de 2012

Purgo Repórter: Curiosidades curiosas


Condimento como remédio? Twiteiro sem seguidor? Dar gorjeta é falta de educação? Hoje, no Purgo Repórter:


1 – O Japão é territorialmente menor do que o estado do Rio de Janeiro.Mas é mais rico do que o Brasil inteiro.

2 - Mais de 50% dos usuários do Twitter não possuem nenhum seguidor.

3 – Em 1830, o ketchup era remédio.

4 – Apesar das mulheres inventam as melhores mentiras, são os homens que mentem mais.


5 - Na Austrália, é ilegal vestir calça cor de rosa depois do meio-dia de domingo.


6 - O clima tropical favorece o nascimento de bebês meninas.


7 - No Japão, dar gorjeta é falta de educação, pois dá à entender que o garçom/garçonete é necessitado.


8 – O suor do hipopotamo é roxo.


9 - 23,06% das mulheres já deixaram o celular cair na privada, quando vão ao banheiro fazer necessidades e esquecem no bolso de trás da calça.


10 – A apresentadora Xuxa, já disse ter visto e conversado com duendes e fadas.


11 - Na China, para frequentar a escola você deve ser inteligente.


12 - O Twitter produz mais de 400 milhões de mensagens diariamente.


13 - Pessoas extrovertidas são mais criativas.


14 – Poluição ajuda a reduzir o nascimento de bebês do sexo masculino.


15 - De cada 5 pessoas 2 se casam com seu primeiro amor.


16 - Rowan Atkinson, o Mr. Bean, foi um dos atores cogitados para o papel de Lord Voldermort em Harry Potter.


17 - A única seleção de futebol do mundo que nunca perdeu um jogo para o Brasil é a Noruega.


18 – A maioria dos adultos gritam, quando estão falando no telefone.



19 – A cada minuto 50 bíblias são vendidas pelo mundo.


20 - Uma lata de Coca-Cola Light flutua na água, mas uma lata de Coca-Cola normal afunda.


21 – A mente humana consegue manter relações sociais com no máximo 150 pessoas.

22 – O chocolate faz as pessoas mais felizes.


23 - Existem mais de 850 episódios perdidos do seriado mexicano Chaves, sendo que existem mais de 1.000 episódios gravados.

sábado, 15 de setembro de 2012

Purgástico: Qual foi a pior erupção de vulcão do mundo?



Se nós considerarmos como "pior" a erupção que matou mais gente, a trágica campeã foi a do vulcão Tambora, na ilha de Sumbawa, na Indonésia. Ele acordou do seu sono em 1815, numa explosão que matou 92 mil pessoas! Além de terrivelmente letal, o despertar do Tambora também foi superpotente: ele atingiu nível 7 no índice de explosividade vulcânica, uma escala que mede a intensidade das erupções e varia entre 0 e 8. "Uma explosão como essa só ocorre uma vez em milhares de anos. Os fluxos de lava e rochas chegaram ao oceano e provocaram explosões secundárias nas ilhas próximas", afirma o geólogo Carlos Augusto Sommer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Depois da catástrofe, a montanha do vulcão ficou com metade da altura que tinha e formou uma enorme cratera, hoje cheia d’água. O século 19, aliás, foi um dos que concentraram algumas das piores erupções de todos os tempos. A famosa explosão do Krakatoa, na Indonésia, fez 36 mil vítimas em 1883. A do monte Pelée, no comecinho do século 20, deixou 29 mil mortos carbonizados por uma enxurrada de substâncias quentes na ilha de Martinica, na América Central. Mais recentemente, em 1985, uma explosão relativamente pequena, a do vulcão Nevado Del Ruiz, na Colômbia, fez com que uma geleira derretesse e soterrasse o povoado de Armero, matando 23 mil pessoas. Um desastre considerável, sem dúvida, mas nada que se compare à explosão do Tambora. No infográfico destas páginas, a gente segue o rastro quente de destruição da "mãe" de todas as erupções.

Inferno indonésioO despertar do Tambora fez 92 mil vítimas na explosão mais mortal de todos os tempos1. A erupção mais letal da história começou em 5 de abril de 1815, quando duas placas que formam a crosta terrestre se chocaram sob Sumbawa, uma ilha densamente povoada na Indonésia. A trombada subterrânea abriu caminho para que o magma do interior do planeta chegasse à superfície, despertando o adormecido vulcão Tambora
2. No início da erupção, o vulcão vomitou uma enorme quantidade do chamado fluxo piroclástico — uma mistura de fragmentos de rocha e lava. Avançando pelas encostas a mais de 700 km/h, a enxurrada incandescente chegou a 500 ºC e pode ter carbonizado 10 mil pessoas em seu caminho de descida
3. Junto com a enxurrada vieram as nuvens ardentes, compostas por gás e poeira quente também liberados pela explosão. Além de causar problemas respiratórios na população, essa mistura superquente queimou matas e construções em um raio de dezenas de quilômetros ao redor do vulcão
4. Depois da erupção inicial, o Tambora passou por cinco dias de calmaria. O descanso foi interrompido pela liberação de outra gigantesca nuvem de fuligem, que alcançou uma altura de 44 quilômetros e provocou três dias de escuridão num raio de 500 quilômetros
5. Por causa da fuligem, as lavouras ficaram cobertas por cinzas e foram destruídas. O peso da crosta de pó também fez desabar telhados de casas a até 1 300 quilômetros de distância do vulcão. Com tudo isso, os especialistas estimam que outras 82 mil pessoas morreram em poucos dias devido a causas indiretas da erupção, como fome, desabamentos e doenças
6. Os efeitos do desastre ultrapassaram os limites da ilha de Sumbawa, onde fica o Tambora. As ilhas vizinhas como Java também foram arrasadas. O clima nesses locais ficou quente e seco, matando indiretamente muita gente nos anos que se seguiram ao desastre — só na ilha de Lombok, os cálculos falam entre 44 mil e 100 mil mortos
7. A notícia da explosão demorou seis meses para chegar ao mundo ocidental (lembre-se de que não havia rádio, TV ou internet), mas seus efeitos foram sentidos até no hemisfério norte. A liberação de gases como o dióxido de enxofre diminuiu a incidência de raios solares na Terra. Como conseqüência, a Europa teve o chamado "ano sem verão" e a temperatura global caiu 3 ºC

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-foi-a-pior-erupcao-de-vulcao-do-mundo

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Purgástico: Dá mesmo para causar uma avalanche só com um grito?

A avalanche é um fluxo repentino drástica de neve descendo uma ladeira, que ocorre quando tanto gatilhos naturais, tais como o carregamento de neve nova ou chuva, ou gatilhos artificiais, como snowmobilers, explosivos ou esquiadores sertão, sobrecarregue a neve. A influência da gravidade sobre o peso acumulado de neve recém-caída não compactado ou em descongelamento mais neve leva a avalanches que pode ser desencadeado por terremotos, tiros e os movimentos dos animais. Avalanches são mais comuns durante o inverno ou primavera, mas os movimentos da geleira pode causar avalanches de gelo durante o verão. Avalanches causam perdas de vida e pode destruir assentamentos, estradas, ferrovias e florestas. Normalmente ocorre em terreno montanhoso, uma avalanche pode misturar ar e da água com a neve descendo. Avalanches poderosos têm a capacidade de arrastar gelo, rochas, árvores e outros materiais na encosta. Avalanches são compostas principalmente de fluir neve, e são diferentes de deslizamentos de terra , deslizamento de pedras , e Serac colapsos em uma cascata de gelo . Avalanches não são eventos raros ou aleatória e são endêmicas para qualquer serra que acumula uma camada de neve de pé. Em terreno montanhoso avalanches estão entre os perigos objetivos mais graves para a vida ea propriedade, com a sua capacidade destrutiva resultante de seu potencial para realizar uma enorme massa de neve rapidamente a grandes distâncias.

Avalanches são classificados pelas suas características morfológicas e são classificados pelo seu potencial destrutivo seja, ou a massa do fluxo descendente de neve. Algumas das características morfológicas utilizadas para classificar as avalanches incluem o tipo de neve envolvida, a natureza da falha, a superfície de deslizamento, o mecanismo de propagação da falha, o gatilho da avalanche, o ângulo de inclinação, declive e elevação. O tamanho de uma avalanche, sua massa e seu potencial destrutivo são classificados em uma escala logarítmica , tipicamente de 5 categorias, com a definição precisa das categorias, dependendo do sistema de observação ou região geográfica em que a avalanche ocorre. 

Em tese, sim, mas, ao contrário do que a gente vê nos desenhos animados, é muito pouco provável. "Um grito só vai dar início a uma avalanche se a camada superficial de neve da montanha estiver muito instável. Mas não existem evidências científicas de que isso já tenha ocorrido", afirma o glaciologista Jefferson Cardia Simões, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Programa Antártico Brasileiro (Proantar). As avalanches ocorrem quando uma camada de neve soltinha e pouco densa se separa do resto da base gelada de uma montanha. A passagem de um esquiador ou de um animal, a queda de uma árvore e até mesmo o estrondo de um trovão geram turbulências mecânicas suficientes para causar o deslizamento. Estima-se que ocorram no planeta cerca de 1 milhão de avalanches por ano, a grande maioria em encostas íngremes e desabitadas. Nas avalanches mais radicais, a nuvem formada pela neve pode atingir 50 metros de altura e se deslocar a mais de 200 km/h. Em certos países, como Estados Unidos, França e Suíça, quando se nota alguma área de risco, é comum iniciar avalanches preventivas com tiros de canhão ou dinamite, evitando, assim, alguma tragédia com a queda descontrolada do bolão de neve. (--:o)
Trovões e dinamites
Veja como uma forte onda sonora pode causar uma avalanche
1. Uma condição essencial para que uma avalanche ocorra é a existência de uma camada superficial de neve solta, repousando sobre uma encosta íngreme da montanha
2. O estrondo de um trovão, um tiro de canhão ou uma explosão de dinamite liberam uma forte onda sonora que se propaga junto da montanha, causando uma turbulência mecânica. O som de um grito dificilmente teria o mesmo efeito
3. O choque da onda acústica com a camada de neve fofa e não assentada é capaz de desestabilizá-la, fazendo com que ela se solte e desça montanha abaixo, causando a avalanche
Um grito também não é capaz de derrubar uma estalactite, aquela formação rochosa suspensa no teto de cavernas. "A vibração causada pelo grito não é forte o suficiente para danificar a estrutura", diz o espeleólogo Ivo Karmann, da Universidade de São Paulo (USP)

Fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/materia/da-mesmo-para-causar-uma-avalanche-so-com-um-grito

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Purgástico: Qual é a diferença entre fruta e legume?

A resposta varia conforme a pessoa para quem você fizer a pergunta. Um cientista vai responder que fruto - e não fruta, já que o termo técnico correto é masculino - é a estrutura desenvolvida a partir do ovário de uma flor fecundada. O mesmo cientista dirá também que os legumes são um tipo de fruto, que tem como característica o fato de ser duro, seco e ter as sementes protegidas por uma vagem - caso, por exemplo, do feijão, da ervilha, do amendoim e da lentilha. Nas feiras e quitandas, porém, a rigidez da classificação científica dá lugar a um critério bem mais simples. Para agricultores e donas-de-casa, os frutos doces são chamados de frutas e o resto vira legume. "Não se trata de uma definição técnica, mas de uma distinção popular que se consagrou pelo uso", afirma o biólogo Marcos Arduin, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).
Dessa forma, frutos adocicados, como o abacate, o caqui, a uva e a banana, recebem o nome de frutas. Outros mais salgados ou azedos - como o tomate, o chuchu e a berinjela - são considerados legumes. "Esse estilo de classificação ampliou a categoria dos legumes. Com ele, há espaço para incluir raízes (como a cenoura e o rabanete), ramos (como brócolis) e grãos (como o arroz e o girassol)", diz Marcos. Caso curioso é o do morango. Nem todo mundo sabe que ele é, na verdade, um falso fruto. O que nós comemos é só uma parte da flor - o receptáculo -, que fica carnoso e cheio de suco depois da fecundação. Os frutos verdadeiros são apenas os pequeninos grãos que parecem sementes enfeitando sua casca vermelha.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-diferenca-entre-fruta-e-legume

sábado, 8 de setembro de 2012

Purgástico: O que são e como se formam os bonsais?

A planta deve ser uma replica de uma arvore da natureza em miniatura. Deve simular os padrões de crescimento e os efeitos da gravidade sobre os galhos, além das marcas do tempo e estrutura geral dos galhos. Essencialmente é uma obra de arte produzida pelo homem através de cuidados especializados.
Apesar da forte associação entre o cultivo de bonsai e a cultura japonesa, na verdade foram os chineses os primeiros a cultivar árvores e arbustos em vasos de cerâmica. Há provas de que, já em 200 d.C. os chineses cultivavam plantas envasadas (mais conhecidas como Penjing) como prática habitual da sua atividade de jardinagem

Eles são árvores e plantas comuns, ou seja: sem alterações de ordem genética, mas que, com a poda da raiz, o corte e o direcionamento de galhos e o desbaste da copa - sempre executados com conhecimento e regularidade - desenvolvem-se em escala menor do que seus similares encontrados na natureza. Essa miniaturização vegetal começou na China há mais de 1 000 anos, mas acabou se consagrando mesmo no Japão. Curiosamente, o bonsai não é uma invenção humana. Os primeiros praticantes dessa arte observaram árvores anãs e saudáveis que cresciam em pequenos nichos de pedra, com pouca afluência de água, ou sob o ar rarefeito de altitudes elevadas. "Ao pé da letra, bonsai quer dizer bandeja com plantas. Ele pode ser feito por qualquer pessoa com princípios básicos de jardinagem", afirma o professor de Bonsai Mário Alberto Garcia Leal, de São Paulo.
Em geral, a raiz precisa ser podada uma vez por ano, quando a árvore é jovem, e uma vez a cada cinco anos, quando é adulta. A copa é debastada uma ou duas vezes por ano. Tudo isso diminui a quantidade de água e nutrientes absorvidos e, por fim, altera o processo de crescimento do vegetal. Os bonsais padrão têm cerca de 60 centímetros de altura e podem viver mais de um século. Algumas espécies dão resultados estéticos melhores, como os pinheiros e as árvores frutíferas. Há bonsais grandes, médios e pequenos. Os menores que existem são conhecidos como mame e cabem na palma da mão.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bonsai
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-sao-e-como-se-formam-os-bonsais

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Purgástico: Por que dói mais levar uma pancada no frio?

A explicação mais provável é que a contração dos vasos sanguíneos e dos músculos acentue a sensação de dor. Mas não existem muitos trabalhos científicos a respeito e nem um consenso entre os médicos especializados em dor ou no sistema nervoso. "A idéia mais aceita é que não haveria uma ação direta do frio no nervo, mas uma redução do calibre dos vasos sanguíneos ocasionada pelo frio e, conseqüentemente, um distúrbio circulatório. Isso levaria a uma contração muscular muitas vezes intensa, e qualquer pancada no local acentuaria a sensação de dor", afirma o neurologista Rodrigo Schultz, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Outra hipótese levantada por alguns médicos é que o frio pode tornar mais sensíveis os receptores livres, que são os terminais nervosos distribuídos por todo o corpo com a função de conduzir a sensibilidade da dor, provocando um aumento dessa sensação quando levamos uma bela pancada.
BATEU, LEVOU
Dor é resultado da contração de vasos sanguíneos e músculos
A SANGUE FRIO
No frio, os vasos sanguíneos ficam mais contraídos e zoam a circulação: o sangue vai para a parte interna do corpo, para manter a temperatura constante, e deixa de ir a regiões como as articulações
MUSCULAÇÃO FORÇADA
Em busca de aquecimento, os músculos tendem a se contrair, o que causaria dor: em geral, a contração dos músculos provoca desconforto, enquanto o distendimento relaxa
PANE NAS ARTICULAÇÕES
O líquido sinuvial das articulações, responsável por nutri-las e lubrificá-las, fica mais denso com o esfriamento do corpo, o que pode prejudicar movimentos e provocar mais incômodos

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-doi-mais-levar-uma-pancada-no-frio

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Purgástico: Por que a bola de golfe é cheia de buracos?

Porque os furos, ou alvéolos, ajudam a impulsioná-la. Quando a bola parte em alta velocidade, ela empurra o ar que está à frente, formando várias correntes que freiam seu movimento. Cada alvéolo cria uma turbulência que mantém a corrente principal mais próxima de toda a superfície da bola e não apenas à sua frente. Com isso, aumenta a pressão do ar na parte de trás, dando um impulso maior. No século XIX, quando surgiram as bolas de borracha, percebeu-se que, quanto maior o seu desgaste, maior era a distância que elas atingiam. Os fabricantes passaram, então, a furá-las com martelos pontiagudos. Em 1890, o revestimento foi padronizado e as bolas ficaram parecidas com as atuais, com até 500 alvéolos.

Furinhos de longo alcance Reentrâncias fazem a bola voar mais longe
Nas bolas lisas, a diferença de pressão entre a parte dianteira (que enfrenta o atrito do ar) e a traseira freia o deslocamento.
Os furos, por sua vez, desviam a corrente de ar, aproximando-a de toda a superfície da bola. O desvio na corrente aumenta a pressão na parte traseira da bola, o que ajuda a impulsioná-la.

Fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-a-bola-de-golfe-e-cheia-de-buracos

sábado, 1 de setembro de 2012

Purgástico: Chocolate diminui riscos de ter um derrame

Origem

Trecho do Códice Zouche-Nuttall no qual há uma representação de reis da cultura mixteca compartilhando uma bebida de chocolate.
O cacaueiro, de nome científico Theobroma cacao, é uma planta nativa de uma região que vai do México, passando pela América Central, até à região tropical da América do Sul, que vem sendo cultivada desde há pelo menos três mil anos na região. Os primeiros registros de seu uso datam do período olmeca. No entanto, existem evidências que indicam cultivo anterior a esse período. Desde a sua domesticação, o cacau é usado como bebida e, depois, como ingrediente para alimentos. Durante a civilização maia, era cultivado e, a partir de suas sementes, era feita uma bebida amarga chamada xocoatl, geralmente temperada com baunilha e pimenta. O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço, além de ser afrodisíaco.
Kakaw ('cacau') escrito na língua maia. A palavra foi descrita de diversas outras maneiras nos antigos textos maias.
Alguns dos vestígios mais antigos de uma plantação de cacau foram datados de 1100 a 1 400 a.C., tendo sido encontrados em Puerto Escondido, localidade do Departamento de Cortés, em Honduras. Pelo tipo de recipientes encontrados e pela análise de seu conteúdo, concluiu-se que eram usados para produzir uma bebida alcoólica pela fermentação dos açúcares contidos na polpa que envolve os grãos, bebida essa que continua a ser feita até hoje em partes da América Latina. Resíduos de chocolate encontrados numa peça de cerâmica maia de Río Azul, na Guatemala, sugerem que já era utilizado como bebida por volta do ano 400 d.C. Documentos maias e astecas relatam que o chocolate era usado tanto para fins cerimoniais como no cotidiano, sendo, no entanto, consumido apenas pela elite.
Por suas reconhecidas propriedades e sua difusão regional, o cacau ganhou grande importância econômica na Mesoamérica na era pré-colombiana. Os Maias usavam os grãos como moeda. Dez favas valiam um coelho e por 100 favas de primeira qualidade adquiria-se um escravo. Durante o Império asteca (1325 a 1521 dC), sementes de cacau eram uma forma importante de divisas e meio de pagamento de tributosUm dos principais objetivos da expansão imperial dos Astecas na direção sudeste, durante o século XV, havia sido o de controlar as regiões produtoras de cacau no Istmo de Tehuantepec e no litoral sul da Guatemala. Diz um cronista quinhentista que os armazéns de Montezuma II, em Tenochtitlan, continham mais de 40 mil cargas de amêndoas de cacau, algo estimado em torno de 1 200 toneladas. Grande parte desse tesouro destinava-se a pagar o soldo dos guerreiros e também alimentá-los: Bernal Diaz, o soldado de Cortés e narrador da conquista, informou que somente a guarda do palácio consumia diariamente mais de 2 000 taças da bebida. Seu uso como meio de pagamento continuou até ao século XX, pois em algumas partes da América Central, o cacau ainda era usado como dinheiro.

O chocolate é um alimento feito com base na amêndoa fermentada e torrada do cacau. Sua origem remonta às civilizações pré-colombianas da América Central. A partir dos Descobrimentos, foi levado para a Europa, onde popularizou-se, especialmente a partir dos séculos XVII e XVIII. Contudo, em função das necessidades climáticas para o cultivo do cacau, não é possível o seu plantio na Europa e por isso as colônias americanas de clima tropical úmido continuaram a fornecer a matéria-prima. Atualmente os maiores produtores estão na África Ocidental.
O chocolate tal como é consumido hoje é resultado de sucessivos aprimoramentos realizados desde o início da colonização da América. O produto era consumido pelos nativos na forma duma bebida quente e amarga, de uso exclusivo da nobreza. Os europeus passaram a adoçar e a misturar especiarias para adequá-lo ao seu gosto. Com o desenvolvimento dos processos industriais e técnicas culinárias, surgiu o chocolate com leite e depois na forma de um sólido. Atualmente, é encontrado em diferentes formas que vão desde o sólido, como o chocolate em pó, as barras, os ovos e os bombons, e líquido, como achocolatado ou chocolate quente.
  Além de ser consumido puro, é também ingrediente de um grande número de alimentos como bolos (tortas, biscoitos, etc.), mousses, sorvetes e outros doces. Paralelamente, o chocolate passou a ser associado a determinadas festividades, como por exemplo a Páscoa. Além disso, com as descobertas científicas, foram conhecidas algumas propriedades que o relaciona, especialmente na versão amarga, à saúde humana. Contudo, o mesmo não se aplica a diversos animais domésticos, para os quais pode chegar a ser tóxico.

Pode se deliciar sem culpa. Chocolate talvez te faça ganhar uns quilinhos a mais (ou não), mas também pode te fazer bem e te ajudar a reduzir os riscos de ter um derrame daqui alguns anos.
Uma equipe de pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, investigou ao longo de 10 anos a vida de 37 mil homens, entre 49 e 75 anos. Todos preencheram questionários sobre a frequência com que comiam chocolate. Com as respostas e relatórios dos hospitais, Susanna Larsson, líder da pesquisa, concluiu que aqueles que comiam, em média, 63 gramas de chocolate por semana reduziam em até 17% os riscos de sofrer um derrame.
Para confirmar as evidências, Larsson analisou outros cinco estudos, com mais de 4 mil casos de derrames na Europa e nos Estados Unidos. Segundo ela, o risco de derrame diminuía 19% entre os comedores mais vorazes de chocolate, quando comparados aos que raramente comiam o doce. E o tipo de chocolate preferido era indiferente: ao leite ou meio amargo, tanto faz, os dois fazem bem.
A culpa disso pode estar nos flavonoides do cacau – eles ajudam a reduzir a formação de coágulos no sangue, regular a pressão sanguínea e diminuir a concentração de colesterol ruim. Mas ainda é cedo para comemorar: “o chocolate é rico em açúcar, gordura saturada e calorias, portanto, ainda deveria ser consumido com moderação”, diz Larsson.
É, ainda não dá para avacalhar e comer todo o chocolate do mundo em um dia só. Mas já dá para somar uma desculpa extra e aliviar a consciência na hora de comer “só mais um pedacinho”, né?

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/chocolate-diminui-riscos-de-ter-um-derrame/