Não. Mesmo os balões juninos mais poderosos não passam de 2 quilômetros de altitude. Para entrar em órbita, um objeto precisa chegar a pelo menos 100 quilômetros de altitude. Há dois problemas que impedem o balão de São João de chegar lá:
1. Para se manter acesa, a tocha do balão precisa de oxigênio. Você sabe, esse gás é essencial em qualquer reação de combustão. Em grandes altitudes, onde os níveis de oxigênio despencam, a tocha do balãozinho, feita de pano e envolvida em parafina, geralmente apaga.
2. O balão não atinge uma velocidade suficiente para entrar em órbita. Sem decolar e viajar bem rapidinho, o balão não tem força para se desgrudar da gravidade da Terra. "Para conseguir isso, é preciso algo em torno de 40 mil km/h. Só um foguete pode chegar a essa velocidade", diz o geofísico Fabio Luiz Teixeira Gonçalves, da Universidade de São Paulo (USP). Mesmo assim, balões impulsionados por outros sistemas mais modernos conseguem subir mais que o singelo brinquedo de São João. Acompanhe no quadro ao lado.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/um-balao-de-sao-joao-pode-entrar-em-orbita
1. Para se manter acesa, a tocha do balão precisa de oxigênio. Você sabe, esse gás é essencial em qualquer reação de combustão. Em grandes altitudes, onde os níveis de oxigênio despencam, a tocha do balãozinho, feita de pano e envolvida em parafina, geralmente apaga.
2. O balão não atinge uma velocidade suficiente para entrar em órbita. Sem decolar e viajar bem rapidinho, o balão não tem força para se desgrudar da gravidade da Terra. "Para conseguir isso, é preciso algo em torno de 40 mil km/h. Só um foguete pode chegar a essa velocidade", diz o geofísico Fabio Luiz Teixeira Gonçalves, da Universidade de São Paulo (USP). Mesmo assim, balões impulsionados por outros sistemas mais modernos conseguem subir mais que o singelo brinquedo de São João. Acompanhe no quadro ao lado.
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