terça-feira, 24 de julho de 2012

Purgástico: Como funciona uma granada?

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Pelo acionamento, manual ou causado por impacto, de mecanismos que causam reações químicas necessárias para a explosão. Dependendo do recheio, podem ser letais ou de efeito moral – para amedrontar ou incapacitar inimigos sem matá-los. As primeiras granadas foram desenvolvidas entre os séculos 15 e 16, mas eram tão sensíveis que representavam mais risco ao lançador do que ao inimigo. Além de serem maiores e redondas, o tempo de detonação variava muito e isso aleijava ou matava muitos soldados antes de ser disparada. Pela falta de segurança, esse tipo de arma foi abandonado por centenas de anos e só voltou a ser usado durante a 1aª Guerra Mundial. Atualmente, a granada é indispensável ao soldado de infantaria, sendo aplicada para vários fins, como destruir equipamentos, desorientar o inimigo e, claro, matar.
Velhas de guerra
A MKII, usada pelos EUA na 2ª Guerra Mundial, foi apelidada de “abacaxi”. Do lado alemão, a 24 Stielhandgranate era chamada de “espremedor de batatas”.
Fogo na bomba
Conheça a M-67, granadade fragmentação mais usada pelo Exército dos EUA
1. Em granadas de ativação manual, o acionamento só pode ser iniciado após a remoção do pino de segurança. Ele funciona como uma trava que impede a retirada da alavanca. Na verdade, é essa parte que, ao ser retirada, inicia a detonação
2. Ao ser retirada, a alavanca solta uma peça de metal chamada percursor. A peça é impulsionada com força por uma mola e atinge um temporizador químico – mecanismo que define quanto tempo leva para a granada explodir
3. O tempo de detonação da granada pode variar entre dois e seis segundos, de acordo com a especificação do fabricante. Lançar granadas com tempo prolongado de detonação é perigoso, pois há risco de elas serem arremessadas de volta
4. Ao ser consumido, o temporizador químico reage com o detonador – cápsula preenchida com material combustível. É o momento da detonação dos 185 g de alto explosivo que formam o “recheio” da granada
5. O corpo é uma esfera de aço projetada para explodirem milhares de pedaços. Os fragmentos de metal são arremessados em alta velocidade até o raio de 15 m – os primeiros 5 m de raio são considerados como área de máxima letalidade
Mil e uma utilidades
Alguns tipos de granadas letais, não letais e suas aplicações
Luz e som - desorientam e distraem os alvos com um barulho e um flash de luz. Usada em resgates ou em contenção de tumultos.
Incendiária - Espalha ferro líquido, que queima a 2.200 ºC para destruir equipamentos, veículos, abrigos e depósitos de munições.
Fumaça - Serve como sinalização ou para a anulação temporária de visibilidade em uma área. Pode irritar olhos, garganta e pulmões.
Impacto - São acionadas ao sair do tubo de lançadores – que podem ser acoplados a fuzis – e são detonadas ao atingir o alvo

segunda-feira, 23 de julho de 2012

INFORMAÇÃO

A Tv Purga pede desculpas aos alunos do colégio São Cristóvão que ainda não viram o vídeo da Entrega do selo de ouro de 2011, acontece que devido a quantidade de pessoas que apareceram no vídeo, ele não pode ser colocado na Internet, pois cada um tem direito a sua imagem e a Professora Marcia B. Gil não conseguiu autorização de todos, portanto, somente o deste ano estará disponível.

domingo, 22 de julho de 2012

Purgástico: Quando inventaram o relógio, como sabiam que horas eram?

Na verdade, nossos antepassados já conheciam as horas do dia muito antes de o relógio ser inventado. O relógio mecânico é uma invenção do século 14, enquanto que a divisão do dia em 24 horas surgiu por volta de 5000 a.C., na Babilônia. O ponto-chave desse sistema numérico foi a definição do meio-dia. Observando o movimento da sombra provocada pelo Sol, os babilônios descobriram que havia um momento em que a estrela ficava a pino no céu, sem projetar sombras para os lados. Esse momento ficou conhecido como meio-dia. Os babilônios então dividiram o restante da trajetória da sombra em 12 partes: seis antes do meio-dia (manhã) e seis depois (tarde). Estava criada a divisão do dia em 24 partes (horas) - a outra metade, claro, era a noite. Para fazer essa marcação da trajetória da sombra, os babilônios criaram o relógio de sol.

Pontualidade históricaHumanidade já usou de estrelas a cera derretida para contar os minutosInstrumento - Relógio de Sol Onde era usado - Babilônia Quando - 5000 a.C. O primeiro relógio da humanidade tinha uma haste que projetava a sombra do sol numa marcação dividida em 12 partes. O "12" foi escolhido por ser um submúltiplo de 60, que era a base do sistema matemático babilônico Instrumento - Relógio mecânico Onde era usado - Europa Quando - Século 14 Apesar de ter surgido no século 14, o relógio mecânico só se popularizou no século 18. Os primeiros modelos eram movidos por engrenagens conectadas a pequenos pesos, que não eram lá muito precisos Instrumento - Relógio de vela Onde era usado - Europa Quando - Século 9 O primeiro registro é do século 9, mas esse "relógio" era tão simples que muitos historiadores acreditam que ele tenha sido inventado séculos antes. Ele era uma vela graduada que, à medida que queimava, mostrava quantas horas tinham se passado Instrumento - Clepsidra Onde era usado - Egito Quando - 3500 a.C. O primeiro relógio "noturno" de que se tem prova é a clepsidra. Para saber as horas à noite, os egípcios criaram um mecanismo em que um recipiente d’água se esvaziava numa vazão controlada, movimentando um mostrador de horas Instrumento - Astrolábio Onde era usado - Grécia Quando - Séc. 2 a.C. O astrolábio foi uma invenção grega que acabou se perdendo na história, só sendo "reinventado" no século 14. Com um conjunto de discos móveis, era possível determinar a posição das estrelas num determinado momento da noite e, assim, verificar que horas eramFaça Você Mesmo

 Tempo solarQuer construir um relógio de Sol? Veja como é fácil1. Coloque no centro de uma superfície plana — banhada pelo sol o dia todo — uma haste de uns 20 cm. Para melhorar a visibilidade, incline um pouco a haste, na direção da sombra projetada 2. Acompanhe o movimento da sombra, que diminuirá em direção à haste até o meio-dia. Quando a sombra começar a crescer de novo, faça uma marca na superfície nessa posição. Esse é o meio-dia 3. Na superfície, faça um semicírculo cujo centro seja a haste e sua marcação do meio-dia. Divida esse semicírculo em 12 partes, seis antes do ponto central (manhã) e seis depois (tarde)

sábado, 21 de julho de 2012

Purgástico: O que tem dentro do Sol?

Basicamente, tem átomos de gases batendo uns nos outros, gerando outros gases e liberando energia na forma de luz e calor. Um bruta calor, que no centro do Sol chega a 15 milhões de graus Celsius! Essa fornalha é alimentada pelas chamadas reações nucleares, que transformam hidrogênio em hélio. Aliás, o hidrogênio é, de longe, o principal componente do Sol, respondendo por 92,1% de sua massa. Em seguida vem o hélio, com 7,8% da massa solar. Como essa reação também produz energia, pode-se dizer que o Sol está, de fato, queimando - e deve continuar assim por 5 bilhões de anos. Quando o hidrogênio acabar, o núcleo do Sol passará a fundir o hélio com metais mais pesados do núcleo. Esse processo o transformará numa estrela gigante vermelha, que engolirá o sistema solar. Em seguida, o Sol vai colapsar e se transformar numa anã branca, esfriando-se por completo depois de 1 trilhão de anos.
Chapa quenteO calor de hoje saiu do centro do Sol há 1 milhão de anos1. O calor e a luz solar são produzidos por milhares de reações nucleares que rolam a cada segundo no centro do Sol. Nessas reações, quatro átomos de hidrogênio se fundem para formar um hélio. A massa do hélio corresponde a cerca de 70% da massa dos quatro hidrogênios. Os outros 30% são liberados na forma de luz e calor
2. Toda essa energia resultante das reações nucleares passa a viajar em direção à superfície do Sol. Esse caminho até a borda solar dura cerca de 1 milhão de anos. Não é fácil para essa energia vencer uma pressão 340 bilhões de vezes superior à da Terra
3. Quando a luz chega à superfície, os raios luminosos encontram apenas o vácuo espacial (ou seja, ausência de pressão atmosférica). Em apenas oito minutos, a luz viaja 150 milhões de quilômetros e chega ao nosso planeta
É o cara!Compare os exemplos de poder do astro reiMASSA TOTAL
2 x 1030 kg (2 nonilhões de quilos) = 98% do sistema solar 332 mil Terras
QUEIMA DE HIDROGÊNIO POR HORA
700 milhões de toneladas = 4,6 milhões de baleias-azuis (maior animal do mundo)
ENERGIA PRODUZIDA POR HORA
13 x 1021 kWh (13 sextilhões de quilowatts-hora) = 1 sextilhão de hidrelétricas de Itaipu (maior usina do mundo).

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-tem-dentro-do-sol

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Purgástico: Qual foi o maior tsunami da história?

A maior onda do mundo da qual se tem notícia aconteceu em 9 de julho de 1958, na baía de Lituya, no Alasca. Tudo começou quando um terremoto enorme (que atingiu entre 7,9 e 8,3 pontos na escala Richter) sacudiu a falha de Fairweather, a 13 km de onde a onda estourou. O sacode, que foi sentido numa área de 400 mil km², fez com que aproximadamente 30 milhões de m³ de terra e pedras fossem lançados no mar. O impacto dessa massa na água levantou um vagalhão de 524 m de altura! Só para ter uma ideia, a maior onda já surfada, pelo havaiano Garrett McNamara em novembro do ano passado, tinha “apenas” 27 m! O tsunami campeão ganharia fácil do Empire State, prédio de 102 andares em Nova York, que tem cerca de 443 m. A sorte é que esse desastre atingiu uma área desabitada, destruindo apenas a vegetação local.
 
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-foi-o-maior-tsunami-da-historia

terça-feira, 17 de julho de 2012

Purgástico: O que é antimatéria?


É o inverso do que é a matéria. Ela é composta de antipartículas, que possuem a mesma característica das partículas (massa e rotação), mas com carga elétrica contrária. É o caso do pósitron, também conhecido como antielétron, que tem carga positiva. Ou do antipróton, que, diferente do próton, é negativo. O conceito de antimatéria foi proposto pelo físico inglês Paulo Dirac em 1928. Ele revisou a equação de Einstein, considerando que a massa também poderia ser negativa. Sendo assim, a fórmula ficaria: E=+ou-mc2. Com base na teoria, a comunidade científica passou a estudar o tema mais a fundo e descobriu uma potente fonte de energia, com 100% de aproveitamento. Hoje, o grande desafio é conseguir produzi-la em grande quantidade - já que ela não é encontrada na Terra.

Antirrecorde
Recentemente, cientistas americanos divulgaram a maior e mais complexa antimatéria já criada. São 18 núcleos de anti-hélio - cada um com dois antiprótons e dois antinêutrons

O inverso do universo
Saiba como a antimatéria é criada e quais são as suas potencialidades

Opostos se destroem

Matéria e antimatéria não coexistem. Quando se encontram, geram uma explosão que transforma massa em energia. A ciência acredita que ambas existiam em quantidades iguais quando ocorreu o Big Bang, mas se destruíram. Por alguma razão, sobrou mais matéria - que se moldou e formou planetas, galáxias e estrelas

Ultrapower

A explosão causada pelo encontro da matéria e da antimatéria gera energia em forma de raio gama - que possui 10 mil vezes mais energia que o raio solar e o raio X. Só para ter uma ideia, 1 g de antimatéria seria capaz de abastecer a cidade de São Paulo durante 24 horas ou mover um carro por 10 mil km

Batendo de frente

Cientistas já criaram antimatéria no acelerador de partículas LHC (sigla em inglês para Grande Colisor de Hádrons). Num túnel circular de 27 km de comprimento, entre França e Suíça, átomos são manipulados para atingir a velocidade da luz. Ao se chocar, eles se dividem em partículas e antipartículas. Nesse processo, foi produzido um trilionésimo de grama de antimatéria - que daria para acender uma lâmpada por três segundos

Utilização

A antimatéria já é utilizada em exames médicos. Um exemplo é o PET Scan - Pósitron Emission Tomography -, que utiliza antielétrons para detectar tumores cancerígenos. No futuro, acredita-se que será possível desenvolver motores movidos por antimatéria - uma promissora fonte de energia ilimitada

• A antimatéria criada no LHC durou cerca de 16 centésimos de segundo antes de se aniquilar com a matéria

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-antimateria

domingo, 15 de julho de 2012

Purgástico: Por que às vezes nosso espirro "foge"?

Simples! Porque a vontade passa. Mas, para entender por que ela passa, é preciso, antes, saber que o espirro é um mecanismo de defesa do nosso nariz contra partículas ou substâncias que causem irritação na mucosa nasal - da mesma forma que a tosse é um mecanismo de defesa dos nossos pulmões. Poeira, pólen, pelo de animais, ácaros ou substâncias voláteis, como perfumes e produtos de limpeza, são alguns dos agentes causadores do espirro. Quando essas substâncias entram em contato com a mucosa do nariz, provocam irritação e acionam no organismo um mecanismo de defesa para expulsá-las. "Ao espirrar, estamos mandando-as para fora de nosso corpo. Mas, às vezes, o espirro some, pois a necessidade ou a irritação passa", explica o otorrinolaringologista Manoel de Nóbrega, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Outras vezes, fica aquele vai e vem até que o espirro aconteça ou desapareça de vez - isso porque os causadores do espirro já foram expelidos.

Velocidade Máxima

O espirro dispara a mais de 160 km/h. E você nem vê, porque os músculos da face se contraem, ficando impossível espirrar de olho aberto.


Fonte: http://www.mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-as-vezes-nosso-espirro-foge039