quinta-feira, 31 de maio de 2012

Purgástico: Moeda mais desvalorizada do mundo

Usando o dólar americano como parâmetro, a moeda mais desvalorizada do mundo é a lira turca. Se você for a uma casa de câmbio na Turquia e der 1 dólar, você vai receber cerca de 1 255 230 liras turcas. Depois da Turquia, o país onde o dólar vale mais é o Equador: 1 dólar compra cerca de 25 mil sucres. Do outro lado da moeda (com o perdão do trocadilho), o local onde o dólar vale menos é o Kuwait, onde 1 unidade da moeda corrente, o dinar, compra cerca de 3,5 dólares. Entre esses dois extremos, o real ocupa uma posição mais próxima das moedas mais valorizadas do que das desvalorizadas: entre as 175 moedas comparadas pelo site Oanda, a moeda brasileira posiciona-se como a 37ª mais valorizada (1 dólar compra cerca de 1,85 real). Mas essa comparação com o dólar não mede o poder de compra da moeda. A única forma de medir a quantidade de coisas que uma unidade monetária consegue comprar é pegar um produto vendido em todos os países e comparar o preço deles. É o que faz a revista The Economist desde 1986 com o Índice Big Mac: eles pesquisam quanto custa o carro-chefe do McDonald’s em vários locais do mundo e convertem os valores em dólar. No último levantamento, de julho deste ano, eles mostraram, por exemplo, que o Big Mac brasileiro (3,61 dólares) é mais caro do que o americano (3,41 dólares) e o mais barato do planeta é o chinês (1,45 dólar). Veja o TOP 10 dos Big Macs mais baratos aqui ao lado.
Dois hambúrgueresBig Mac brasileiro = 2,4 Big Macs chinesesMoeda - Iuan (China)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,45
Moeda - Dólar (Hong Kong)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,54
Moeda - Ringgit (Malásia)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,60
Moeda - Libra (Egito)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,68
Moeda - Rupia (Indonésia)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,76
Moeda - Baht (Tailândia)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,80
Moeda - Hírina (Ucrânia)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,84
Moeda - Peso (Filipinas)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 1,85
Moeda - Rublo (Rússia)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 2,03
Moeda - Guarani (Paraguai)
Quanto custa um Big Mac (convertido em dólares) - 2,04

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-moeda-mais-desvalorizada-do-mundo

terça-feira, 29 de maio de 2012

Purgástico: Pagar mico

Ela vem do baralho infantil Jogo do Mico, fabricado no Brasil desde a década de 1950. No jogo, as cartas têm figuras de animais e o jogador tem que formar pares com o macho e a fêmea de cada espécie. Mas, no baralho, o mico não tem par. Quem termina com a carta na mão perde - ou seja, paga o mico. Mas cuidado para não levar gato por lebre e confundir mico com pato. O "pagar o pato" vem da obra Facetiae, do italiano Giovanni Bracciolini, de 1450. O texto fala de um camponês que vendia patos. Uma mulher queria negociar o preço da ave com encontros entre ela e o vendedor. Mas eles foram surpreendidos pelo marido, que, sem saber dos acordos, pagou - literalmente - o pato.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-origem-da-expressao-pagar-mico

domingo, 27 de maio de 2012

Purgástico: Qual é a diferença entre estado de emergência, de alerta, de sítio e de calamidade pública?

Há dois tipos de "estados" que podem ser decretados: os que se referem à segurança nacional (de defesa e de sítio) e os relativos a desastres naturais (estado de observação, alerta, emergência e calamidade pública). O estado de defesa e o de sítio são decretados em casos excepcionais, como revoltas populares ou situações de guerra. Eles servem para aumentar o poder do governo nesses momentos de risco. A outra categoria serve para classificar desastres como chuvas fortes e grandes estiagens, que podem atingir áreas restritas (como uma cidade) ou até um país inteiro. Por isso, podem ser decretados por vários níveis de governo - do municipal ao federal. As duas categorias se fundem em determinadas situações. Quando o furacão Katrina arrasou Nova Orleans, nos Estados Unidos, foi decretado na região estado de calamidade pública. No entanto, quando rolou uma onda de saques, o estado passou a ser de sítio, pois a segurança da região estava ameaçada.
Sempre alertaSituações variam de uma ameaça de chuva à necessidade da presença do Exército nas ruasESTADO DE OBSERVAÇÃO
QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico
EM QUE CASOS - Desastres naturais de intensidade leve a moderada
DURAÇÃO - Indeterminada
Órgãos como o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), que monitora as chuvas em São Paulo, deixam a cidade em permanente estado de observação (ou atenção) na estação chuvosa — de novembro a março. Isso é divulgado na imprensa para que a população esteja pronta para tomar medidas preventivas contra inundações e alagamentos
ESTADO DE ALERTA
QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico e da defesa civil
EM QUE CASOS - Desastres de intensidade forte
DURAÇÃO - Algumas horas
Na prática, também é um alerta prévio para que a população tome medidas preventivas — evitando transitar por determinadas regiões da cidade onde já chove forte, por exemplo. Os órgãos da defesa civil também são avisados de que pode vir problema sério por aí — alagamento, enchente, inundação, deslizamento de encostas — e ficam de prontidão
ESTADO DE EMERGÊNCIA
QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico e da defesa civil
EM QUE CASOS - Desastres de grande porte
DURAÇÃO - Indeterminada
Temporais de arrasar costumam caracterizar a adoção do estado de emergência. Outros desastres que podem levar a essa medida são incêndios em áreas extensas e o rompimento de barragens, por exemplo. Decretado o estado de emergência, o município ou estado atingido pode pedir recursos ao governo federal para reparar os estragos
ESTADO DE SÍTIO
QUEM DECRETA - Presidente da República
EM QUE CASOS - Situações de guerra ou comoção grave de repercussão nacional
DURAÇÃO - Até 30 dias, em casos de comoção nacional, e indefinida, em casos de guerra
Os cidadãos podem perder o direito de ir-e-vir e edifícios comuns podem ser usados como prisão. Além disso, há restrições à liberdade de imprensa e o Exército pode ser convocado para fazer busca e apreensão na casa de suspeitos
ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA
QUEM DECRETA - Prefeituras, estados e o governo federal
EM QUE CASOS - Desastres grandes e com muitas vítimas
DURAÇÃO - No máximo 180 dias
Ocorre quando há chuvas e alagamentos fora de controle, associados a desastres como deslizamentos de terra, e muitas mortes. Um exemplo foi o furacão Catarina, que, em 2004, colocou várias cidades no sul do Brasil em estado de calamidade pública. Os governos podem fazer compras sem licitação
ESTADO DE DEFESA
QUEM DECRETA - Presidente da República
EM QUE CASOS - Instabilidade institucional ou grandes calamidades da natureza
DURAÇÃO - Até 30 dias, que são prorrogáveis
Essa situação é provocada quando a ordem pública ou a paz social está ameaçada, seja por motivos políticos/sociais, seja por desastres naturais. Alguns direitos dos cidadãos são suspensos, como o direito de reunião, o sigilo de correspondência e o sigilo de comunicação telegráfica e telefônica. O governo também pode desapropriar temporariamente prédios públicos — como escolas — para atender a desabrigados.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-diferenca-entre-estado-de-emergencia-de-alerta-de-sitio-e-de-calamidade-publica

terça-feira, 22 de maio de 2012

Purgástico: Como funciona um circo de purgas?

Esse espetáculo deixava o público curiosíssimo justamente com essa pergunta: como treinar insetos para fazê-los pular de trampolins, andar na corda bamba e até serem atirados de canhões? Não devia ser fácil! Na Europa dos séculos XVIII e XIX, época de maior popularidade do circo de purgas, muitas delas fugiam, levando seus donos a espalhar cartazes oferecendo fortunas a quem as encontrasse. Ao contrário das purgas que infestam animais como ratos, gatos e cachorros, a que ataca seres humanos era a única que se prestava ao treinamento. Com isso, o aumento da higiene pessoal no século XX quase eliminou a espécie e os circos entraram em decadência. ]
Isso é o que dizem as lendas. Prepare-se agora, leitor, para conhecer a verdade, pois vamos revelar um dos segredos mais bem guardados da história: não há purgas no circo de purgas! "Por seu curto ciclo de vida e dificuldade de manipulação, é altamente improvável que elas possam ser treinadas para espetáculos desse tipo", diz o psicólogo Antonio Motta Fagundes, o maior especialista brasileiro no adestramento de animais para TV e cinema. Ele tem razão. Os circos de purgas estão muito mais ligados à magia e ao ilusionismo do que à domesticação de insetos. Alguns espetáculos atuais nos Estados Unidos e na Europa chegam a usar purgas mortas - ou até mesmo vivas - em certos números. Mas isso é raro e elas nunca são treinadas de fato. "É tudo feito com truques, aparelhinhos mecânicos, e pelo apresentador, que convence a platéia com seu discurso e seu jogo de corpo", afirma Márcio Corrêa, diretor do grupo Legião de Palhaços, de Florianópolis, SC.
Márcio fala com autoridade, pois encena o que talvez seja o único circo de purgas do país. Ele mesmo construiu tudo, incluindo o sistema de cordões, elásticos e bombinhas d’água que alimenta a ilusão da platéia. Como as pessoas ficam relativamente distantes do palco, jamais vêem as purgas, apenas seu "rastro" na forma de aparelhinhos que se movem. O poder de sugestão é tão grande que muitos espectadores juram ter visto os bichinhos. Os melhores circos de purgas dos séculos XVIII e XIX eram construídos por relojoeiros suíços e valem hoje dezenas de milhares de dólares em leilões.
Fantasia e realidadeMárcio Corrêa revela os segredos do seu Cirquinho de PurgasPURGA-BOMBA
O show: depois de oferecer à platéia toucas de plástico para se protegerem, o apresentador acende o pavio do canhão que vai disparar a purga-bomba. Ele, então, pega o minúsculo acrobata em pleno ar com uma redinha de caçar borboleta
O truque: o minicanhão, preparado com pólvora, dispara de verdade. Todo o resto é jogo de cena
SALTO TRIPLO
O show: a pesada purga-bomba salta com força na gangorra, para que sua parceira seja impulsionada para trás, dando vários saltos mortais no ar.
O truque: a gangorra mexe por meio de um sistema de elásticos, acionada pelo apresentador por um pedal embaixo da mesa. Ele também finge aparar a purga no bolso da casaca
CORDA BAMBA
O show: a purga equilibrista anda na corda bamba segurando uma sombrinha. É bom que ela não caia, pois não há rede de segurança...
O truque: a sombrinha, presa na corda, cria a ilusão de haver uma purga embaixo. O barbante é bem mais comprido do que a platéia pensa e o apresentador puxa sua ponta por baixo da mesa, fazendo a sombrinha caminhar pela corda
MERGULHO MORTAL
O show: neste número um tanto perigoso, a purga-aquática salta de um trampolim, que tem mais de 200 vezes a sua altura, executando piruetas até cair, com um estrondo, dentro de uma tina d’água.
O truque: debaixo da mesa, o apresentador aciona uma bombinha d’água que atira um pequeno jato na tina, como se uma purga tivesse realmente caído ali dentro.

 Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-um-circo-de-pulgas

domingo, 20 de maio de 2012

Purgástico: Se o cinema é a sétima arte, quais são as outras?

As outras artes são arquitetura, pintura, escultura, música, literatura e teatro (incluindo a dança). São as chamadas Belas Artes, conceito que surgiu na Europa no final do século XVIII, junto com a proliferação das Academias de Arte, e que designa atividades preocupadas com a criação do belo, independente da sua utilidade prática. Quando, um século depois, as academias se transformaram em Escolas de Belas Artes, a expressão já estava consolidada - então com apenas seis artes. O cinema, inventado pelos irmãos Auguste e Louis Lumière no final do século XIX, é o lanterninha da lista. "No início, os filmes eram mais documentais, mas não demorou para que mostrassem que eram uma nova forma de arte", diz o historiador e cineasta Flávio Brito, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foram os críticos e teóricos franceses, no começo do século XX, os primeiros a chamar o cinema de "sétima arte".

Fonte:  http://mundoestranho.abril.com.br/materia/se-o-cinema-e-a-setima-arte-quais-sao-as-outras

sábado, 19 de maio de 2012

Purgástico: Por que jogam arroz nos noivos?

A tradição teve origem, há mais de 4 mil anos, em terras chinesas, onde o arroz sempre foi um símbolo de prosperidade. Segundo a lenda, tudo começou quando um mandarim (alto funcionário público na China antiga) teria encomendado uma chuva de arroz para ser atirada sobre sua filha após a cerimônia de casamento, para demonstrar a todos sua riqueza e seu amor pela moça. A partir daí, o gesto teria se espalhado pelo mundo todo - a ponto de dar origem à expressão "arroz-de-festa". No século XX, a milenar tradição chinesa foi atingida pela moda do politicamente correto: nos Estados Unidos, os noivos passaram a dar preferência a pétalas de rosa, alegando que o arroz poderia fazer mal aos pássaros que porventura o comerem.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-jogam-arroz-nos-noivos

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Purgástico: Quantos idiomas existem no mundo?

São 6 909 línguas diferentes faladas ao redor do mundo, segundo o compêndio Ethnologue, que cataloga os idiomas do nosso planeta desde 1950. Mas a maioria desses idiomas a gente quase não ouve: 6 520 línguas (cerca de 94% do total) estão na boca de apenas 6% dos habitantes da Terra, enquanto o restante da população mundial usa apenas 389 idiomas. Há pelo menos 172 línguas com pelo menos 3 milhões de falantes – do chinês ao tachelhit, do Marrocos, e o quimbundo, de Angola. Já entre as línguas “nanicas” estão idiomas que lutam para sobreviver. Existem quase 500 idiomas que correm o risco de ser extintos. Na China, o chinês predomina, mas há uma língua, o ayizi, com apenas 50 falantes, em um país com mais de 1 bilhão de pessoas.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quantos-idiomas-existem


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Purgástico: Por que balançamos os braços ao caminhar?

Porque, dessa forma, poupamos energia quando nos deslocamos, o que é uma vantagem fisiológica. Essa é a conclusão de um estudo feito por biomédicos da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda. O grupo de biomédicos criou um modelo mecânico para avaliar a dinâmica do balançar dos braços e fez vários testes com dez voluntários (veja ao lado). A economia de energia do nosso andar também aparece em relação a outros bípedes - um estudo feito na Universidade de Washington revelou que o caminhar humano é cerca de 75% menos dispendioso do que o caminhar bípede ou quadrúpede dos chimpanzés. Esse traço humano é antigo: o homem é bípede e anda ereto há 4,5 milhões de anos.
4x4 Os animais quadrúpedes, como cavalos, leões e elefantes, possuem uma marcha cruzada - similar à nossa
É para a frente que se andaE com os braços em posições alternadas às das pernasSENTIDO!Andar com os braços segurados, como na posição de sentido dos soldados, exige 12% mais gasto metabólico do que andar normalmente. Controlando os braços ao andar, o corpo exige maior gasto energético dos músculos dos ombros para mantê-los fixos
DO MESMO LADO
A caminhada anti-balanço - com o movimento sincronizado, ou seja, braço direito com perna direita e braço esquerdo com perna esquerda - consome 26% mais energia, pois os músculos se esforçam mais para manter esse movimento
PRA LÁ E PRA CÁ
Quando andamos, a movimentação das pernas produz um deslocamento giratório, que é contrabalançado pelo movimento alternado de braços e pernas. Além disso, caminhar alternando o movimento de braços e pernas suaviza a passada, reduzindo o gasto energético dos músculos.

Fonte:  http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-balancamos-os-bracos-ao-caminhar

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Purgástico: Câmeras de segurança = preto-e-branco

As câmeras em preto-e-branco são mais comuns porque apresentam uma imagem mais nítida em ambientes com pouca luminosidade. Mas isso não quer dizer que não existam modelos com imagens coloridas, que, aliás, têm preços quase iguais aos das câmeras PB. "As imagens preto-e-branco deixam pouco a desejar em relação às coloridas quando são feitas filmagens durante o dia. Já à noite elas são infinitamente melhores", explica Jorge Lordello, especialista em segurança patrimonial.
Como boa parte dos crimes acaba ocorrendo mesmo durante a noite, faz todo o sentido os sistemas de segurança serem montados com câmeras que registrem imagens mais nítidas durante esse período. Mas é bom lembrar que também há câmeras, com sistema infravermelho, que reúnem o melhor dos dois mundos: automáticas, elas geram imagens coloridas durante o dia e, quando anoitece, passam a gravar em preto-e-branco para não perder a ação de nenhum gatuno!

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-as-imagens-das-cameras-de-seguranca-sao-pretoebranco

sábado, 12 de maio de 2012

Purgástico: Por que os dias da semana tem "feira" no nome?

"Feira" vem de feria, que, em latim, significa "dia de descanso". O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria é dia de descanso, por que se usa "feira" apenas nos dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Depois acabou sendo adotada para o ano inteiro, mas só pelos portugueses - no espanhol, no francês e no italiano, os deuses conti- nuam batendo ponto dia após dia. As únicas exceções assumidas pelos nossos irmãos bigodudos - e depois incorporadas nas colônias portuguesas - foram sábado e domingo (Prima Feria, na Semana Santa), que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o "Dia do Senhor". Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam sete dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias.

É dia de feiraEm outras línguas, o mais comum é homenagear deuses ou astros nos dias da semanaLíngua, dia da semana - Espanhol / Mesmas explicações do Francês e Italiano
Domingo - Domingo / Dia do Senhor
Segunda-feira - Lunes / Dia da Lua
Terça-feira - Martes / Dia de Marte
Quarta-feira - Miércoles / Dia de Mercúrio
Quinta-feira - Jueves / Dia de Júpiter
Sexta-feira - Viernes / Dia de Vênus
Sábado - Sábado / Dia do shabbat
Língua, dia da semana - Sueco / mesmas explicações do norueguês
Domingo - Söndag / Dia do Sol
Segunda-feira - Måndag / Dia da Lua
Terça-feira - Tisdag / Dia de Tyr, deus nórdico da guerra
Quarta-feira - Onsdag / Dia de Woden ou Odin, deus supremo dos nórdicos e pai de Tyr
Quinta-feira - Torsdag / Dia de Thor, deus nórdico do trovão
Sexta-feira - Fredag / Dia de Freyja, mulher de Woden e deusa da beleza
Sábado - Lördag / Dia do banho
Língua, dia da semana - Alemão
Domingo - Sonntag / Dia do Sol
Segunda-feira - Montag / Dia da Lua
Terça-feira - Dienstag / Dia de Tyr
Quarta-feira - Mittwoch / Média semana
Quinta-feira - Donnerstag / Dia do trovão
Sexta-feira - Freitag / Dia de Freyja
Sábado - Samstag / Dia do shabbat
Língua, dia da semana - Inglês
Domingo - Sunday / Dia do Sol
Segunda-feira - Monday / Dia da Lua
Terça-feira - Tuesday / Dia de Tyr
Quarta-feira - Wednesday / Dia de Woden
Quinta-feira - Thursday / Dia de Thor
Sexta-feira - Friday / Dia de Freyja
Sábado - Saturday / Dia de Saturno

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-os-dias-da-semana-tem-feira-no-nome

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Purgástico: Caixa preta

Por que chama mais a atenção. Em caso de acidentes, a caixa-preta – que guarda os dados do voo – precisa ser rastreada em locais de difícil acesso, como o fundo do mar. Por isso, além de ser laranja, ela carrega duas tiras fosforecentes, que refletem a luz. A expressão caixa-preta vem da década de 50, quando os circuitos eletrônicos do avião eram agrupados em compartimentos, mas o termo correto é Flight Data Recorder (em inglês, “ gravador de dados do voo”). “Como o funcionamento dos circuitos era obscuro, as caixas ficaram conhecidas como black boxes, já que a cor preta remete ao desconhecido”, explica Hildebrando Hoffmann, professor de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS.
E o apelido pegou justo na única caixa que, por convenções mundiais de aviação civil, é obrigatoriamente da cor laranja. Em média, uma caixa-preta utilizada por aviões comerciais tem 13 cm de altura por 12 de comprimento, podendo pesar cerca 5 kg. Feita com uma liga de titânio e resina, a caixa suporta temperaturas de até 1100º C.

Fonte:  http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-a-caixa-preta-dos-avioes-e-laranja

terça-feira, 8 de maio de 2012

Purgástico: Por que se chama Dólar?

A palavra "dólar" é uma adaptação do nome de uma moeda tcheca do século 16, a "joachimsthaler". Essa velha moeda de prata começou a ser cunhada em 1519 em uma mina na Boêmia, região da atual República Tcheca. Ela ganhou popularidade e começou a circular em toda a Europa. Para facilitar a comunicação, acabou primeiro sendo apelidada de "thaler"; depois, teve o nome "traduzido": virou "daler" nos países nórdicos, "tolar" na Eslovênia, "dólar" entre os britânicos... Na Inglaterra, o nome nunca batizou oficialmente a moeda local, que é chamada de libra desde o ano 775, quando a unidade de peso equivalente a 0,4536 quilo passou a designar também a moeda inglesa. Mesmo assim, é possível encontrar referências ao "dólar" como sinônimo de dinheiro na Inglaterra, em peças de William Shakespeare. Apesar de os Estados Unidos terem sido colonizados pelos britânicos, foi a Espanha que acabou tendo uma influência decisiva no batismo da moeda americana. O peso espanhol, que era empregado nas transações na é-poca em que os Estados Unidos ainda eram colônia, era chamado popularmente de "dollar espanhol". Em 1861, o governo dos Estados Unidos lançou ofi-cialmente a sua moeda apenas tirando o "sobrenome". O curioso é que o "thaler" original saiu de circulação poucos anos depois, em 1873. Já o dólar conseguiu fazer escola e hoje é a moeda oficial de 23 países, como Canadá, Austrália, Malásia e Hong Kong.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-a-moeda-americana-se-chama-dolar

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Purgástico: Um tiro para o céu pode ferir alguém?

Depende do ângulo em que a arma é apontada, mas uma bala caída do céu pode até matar! No caso de um tiro dado precisamente para cima, num ângulo de 90 graus, o projétil pode machucar, mas dificilmente matar. É que, por causa da resistência do ar, a bala volta a uma velocidade menor que aquela da hora do disparo. O pipoco de uma arma comum, como um revólver calibre 38, chega ao solo a cerca de 250 km/h - abaixo dos 350 km/h, o mínimo necessário para perfurar o tecido humano. Mas, dependendo do desenho da bala, não tem escapatória. "Para um projétil com aerodinâmica parecida com a de uma bala de fuzil AR-15, a velocidade de impacto será superior a 350 km/h, mesmo no tiro vertical", diz o professor Sérgio Morelhão, do Instituto de Física da USP. Nesse caso, a saída é andar com um guarda-chuva de aço! :- P
SAI DE BAIXO!
Veja o estrago causado por disparos de uma arma calibre 38 em diferentes inclinações
No tiro dado exatamente para cima, num ângulo de 90 graus, a bala sai do trezoitão a quase 1 050 km/h.Assim que sai do cano, a bala começa a desacelerar, por causa da força da gravidade e da resistência do ar, até atingir velocidade zero - a cerca de 720 m de altura -, quando começa a cair. É difícil prever o ponto de chegada do balaço. Isso ocorre porque o vento altera a trajetória do projétil, que pode cair a dezenas de metros do local do disparo. Durante a queda, a resistência do ar segura o tranco, impedindo que o pipoco chegue ao solo com a mesma velocidade com que saiu. Cerca de 25 segundos após o disparo, a bala volta, a uns 250 km/h. Não é um valor letal - ou seja, acima dos 350 km/h -, mas o baque é forte e pode até matar!
SAI DA FRENTE!
Se o disparo for dado a 45 graus, a velocidade final será de cerca de 230 km/h - inferior aos mortais 350 km/h. Mas, nessa inclinação, o risco de o balaço atingir alguém enquanto sobe a toda é maior.
LIMITE MORTAL
No tiro dado com a arma a cerca de 5 graus, não tem saída: o projétil chega ao solo com velocidade letal. Isso depois de percorrer até 500 m. Ou seja, dificilmente não vai pegar algum desavisado pelo caminho...

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/um-tiro-dado-para-cima-pode-ferir-alguem

domingo, 6 de maio de 2012

Purgástico: Por que as letras no teclado não seguem a ordem alfabética



Acredite se quiser, mas o teclado que usamos hoje - conhecido como QWERTY (por causa das seis primeiras letras na fileira superior, na mão esquerda) - foi escolhido por tornar a digitação mais lenta. Isso aconteceu porque as primeiras máquinas, de tecnologia rudimentar, travavam os tipos quando a datilografia era muito rápida. Quando o impressor americano Christopher Latham Sholes (1819-1890) inventou a máquina de escrever, em 1868, tentou ordenar as letras em ordem alfabética - como acontece na segunda fileira, onde temos uma seqüência quase completa: DFGHJKL. As mudanças de posição foram feitas para forçar o datilógrafo a bater as teclas numa velocidade adequada, sem embaralhar os tipos. Por isso, o E e o I, duas das letras mais freqüentes na língua inglesa, foram retiradas da segunda fileira, a mais acessível. A letra A, outra das mais comuns, ficou relegada ao dedo mínimo esquerdo, o menos hábil de todos.
Em 1932, depois de 20 anos de estudo, August Dvorak, também americano, criou o teclado que leva o seu nome, extremamente eficiente para língua inglesa: 3 000 palavras podem ser escritas com as letras da fileira principal (contra 50 no teclado QWERTY) e a mão direita é a mais usada. Alguns fabricantes chegaram a realizar competições entre os dois teclados para determinar qual era o melhor. Infelizmente, o datilógrafo que usou o QWERTY havia memorizado o teclado inteiro, enquanto o outro ainda catava milho. Por conta disso, o QWERTY acabou se tornando padrão industrial e assim permanece até hoje.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-as-letras-no-teclado-nao-seguem-a-ordem-alfabetica

sábado, 5 de maio de 2012

Purgo Repórter: Onde as corujas ficam durante o dia



A maioria das corujas se abriga em cavernas ou galhos de árvores durante o dia. Algumas espécies, como a buraqueira, escondem-se em buracos e tocas cavadas no chão. Outras ainda utilizam como "dormitório" torres de igrejas, telhados e forros de casas velhas. Na mata, para escapar dos inimigos e não ser atacada enquanto está dormindo, a coruja utiliza sua plumagem - que vai do branco-amarelado ao preto - para se confundir com a folhagem e os galhos das árvores. "Embora seja uma ave de hábitos crepusculares e noturnos, as corujas também são ativas e enxergam bem durante o dia. Mas, como usam esse período para repousar, ficam mais suscetíveis aos predadores, como cobras e outros pássaros", diz o ornitólogo Carlos Eduardo Sant’Ana, da Universidade Católica de Goiás.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/onde-as-corujas-ficam-durante-o-dia

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Purga Rurar: A maior planta carnívora

Se você está imaginando uma planta monstruosa, capaz de engolir uma pessoa, como nos desenhos animados, pode tirar isso da cabeça: esse tipo de coisa, caro leitor, não existe. As maiores carnívoras de que se tem notícia são as trepadeiras da espécie Nephentes rajah, que dificilmente chegam a meio metro de altura. Elas são típicas das úmidas florestas da ilha de Bornéu, na Ásia, e se alimentam por meio de um jarro pendurado na extremidade de suas folhas. A espécie vive numa faixa de 1.500 a 2.650 m de altitude e é considerado como uma planta altiplana ou sub-alpina.
N. rajah é a planta mais famosa com armadilhas em forma de jarro gigante, que pode crescer até 35 cm de altura e 18 cm de largura. Esta planta é capaz de beber 3,5 litros de água e 2,5 litros de líquido digestivo, tornando-se, provavelmente, o maior do gênero em volume. Outra característica morfológica do N. rajah é a penhora de folhas peltadas de lâmina e gavinha, que está presente em apenas algumas outras espécies.
A planta é capaz, ocasionalmente, prender pequenos vertebrados e até pequenos mamíferos, como ratos afogados tendo sido enganado nas armadilhas em forma de jarro.

Fontes: Mundo Estranho e Wikipédia Brasil.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Purga Rurar: Pimenta



Pimenta é o nome comum dado a várias plantas, seus frutos e condimentos deles obtidos, de sabor geralmente picante. Porém, este termo tem acepções diferentes nos vários países lusófonos.
No Brasil, o termo refere-se tanto às espécies de Capsicium como as de Piper e Pimenta. Já o termo pimento ou pimentão é utilizado para as variedades doces de Capsicum annum, também designadas como pimentas-doces. As variedades de Piper Nigrum são designadas por pimenta-do reino. O termo malagueta ou pimenta-malagueta é usado para variedades de Capsicum frutescens.
Em Portugal, o termo não é comummente aplicado às plantas do género Capsicum, para o qual se usam usualmente os termos pimento, malagueta ou piripíri (o primeiro é mais usado para as variedades mais doces de Capsicum annuum e os restantes para as variedades picantes; o termo piripíri refere-se geralmente a Capsicum frutescens). O termo "pimenta" é aplicado sobretudo para os géneros PiperPimenta e para condimentos obtidos a partir de Capsicum, como a pimenta-de-caiena.
Em Moçambique as variedades de Piper são chamadas pimenta-redonda; piripíri refere-se aos frutos pequenos de Capsicum frutescens, e malagueta às variedades de tamanho maior; em Angola, o termo preferido é jindungo.
Além das referidas acima, existem várias outras plantas que, embora não sejam usadas como especiarias, são também chamadas de pimentas.

Atualmente, a pimenta mais ardida que se tem notícia é a Trinidad Scorpion Butch T, desenvolvida numa empresa australiana em abril de 2011 com base em um fruto de Trinidad e Tobago. Esse tipo de “aprimoramento” em laboratórioé comum: as pimentas são fáceis de cultivar, possuem sementes abundantes e o cruzamento entre variedades selvagens cria híbridos ainda mais ardidos que os originais. A Scorpion atinge 1,1 milhão na escala Scoville, criada pelo farmacologista Wilbur Scoville para medir a pungência das pimentas. Isso significa que, para perder o sabor picante, ela precisa ser diluída 1,1 milhão de vezes em água e açúcar!

Falsa Parente:
A pimenta-do-reino não é uma pimenta. Estas são originárias das Américas, enquanto a do-reino (Piper nigrum) é típica da Índia, feita do grão de uma planta trepadeira

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-pimenta-mais-ardida-do-mundo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pimenta