Minha cara Cidinha, eles não sabem. O seu querido Piauí não faz parte das 15 regiões com amostra regular de audiência de TV do Ibope. É isso aí. A audiência pela qual os canais tanto brigam, como você frisou, nada mais é do que uma amostragem.
A medição é feita a partir de uma metodologia batizada de “painel”. Para apurar os números de audiência, utiliza-se um aparelho eletrônico denominado DIB conectado a um televisor, para que o canal em que ele esteja sintonizando seja registrado automaticamente, assim que o aparelho for ligado, explica Adalgisa de Cosme Rodrigues, diretora de operações de audiência de televisão do Ibope.
Cada casa pode ter até quatro desses aparelhos, que dão a possibilidade de cada morador identificar-se através de um botão numerado. Assim, é possível saber melhor quem está assistindo a o que e quando (Superpop em um quarto, Comédia MTV em outro…) A seleção dos domicílios que fazem parte da amostra é estatística, e o Ibope usa como base para a escolha desses lares os mesmos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o famosérrimo IBGE.
Mas calminha aí. Isso não significa que você e seus conterrâneos não tenham voz nesse processo. Existe ainda uma outra forma de saber o que se passa nas telinhas no interior do seu Piauí. “Nos últimos dois anos, o Ibope realizou pesquisas de audiência no estado através da metodologia de cadernos, em que as pessoas selecionadas anotam em cadernos cedidos por nós o que assistiram na TV e em qual horário”, explica Adalgisa.
Bem, ainda não é uma métrica naipe “quantos page views os tabefes que a Carminha levou renderam”, mas é um ganho. Mas não se preocupe com esse lance de audiência, Cida. Deixe isso para os pessoais dos anúncios.
Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/oraculo/como-o-ibope-sabe-que-programa-eu-estou-vendo-na-televisao/
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