segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Instrelas: Poema - Marisa

QUANDO CHAMO O TEU NOME MARISA...
QUERO VER O TEU SORRISO,
A ALEGRIA DO TEU OLHAR,
É SINCERO E PRECISO,

NA RUA, NA ESCOLA ONDE ESTIVER,
COM AS AMIGAS SEMPRE A FALAR,
MARISA... CHAMO O TEU NOME,
PRA LOGO TE ASSUSTAR,

MARISA... VOCÊ É ASSIM,
GAROTA ALEGRE E ACANHADA,
BRINCALHONA E SORRIDENTE,
QUE COMOVE TODA GENTE,

GOSTO DE CHAMAR TEU NOME MARISA,
PRA TODO O OLHAR ATRAIR,
PERCEBER QUE ALI VOCÊ ESTÁ ,
COM TEU SORRISO A CONTRIBUIR,

MARISA... MENINA MOÇA,
COM OS SONHOS A REALIZAR,
BOA AMIGA TENHO EM TI,
UMA JÓIA A RECORDAR,

SIGA SEMPRE A ALMEJAR,
TEUS SONHOS NÃO PODEM PARAR,
E EU CONTINUO SEMPRE...
MARISA, O TEU NOME A CHAMAR...

Autora: Bernadete da Luz

De seu amigo Maycon

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Purga Rurar: Como saber se uma fruta silvestre é comestível?


A melhor dica é observar o comportamento dos animais selvagens. "O que eles consomem pode ser aproveitado pelo homem", diz o coronel Marcos Carias de Oliveira, ex-instrutor do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) do Exército brasileiro. A dúvida sobre um fruto desconhecido pode pintar num simples passeio ecológico ou numa situação extrema, quando a decisão de comê-lo ou não é uma questão de sobrevivência. Na primeira hipótese, talvez o melhor conselho seja não arriscar. É que, apesar de existirem pequenos truques para identificar o que é ou não comestível, a lista de exceções à regra é grande. Algumas raízes, por exemplo, podem ser ingeridas sem problema quando cozidas, mas são venenosas quando cruas. Já certas frutas que são deliciosas quando maduras se transformam em um prato indigesto se colhidas antes do tempo. "O fruto da mangaba quando verde é venenoso e impróprio para o consumo, causando intoxicações que podem levar à morte", diz o engenheiro agrônomo Carlos Ruggiero, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal (SP). Ou seja, as dicas do infográfico desta página até ajudam, mas não são infalíveis. Por isso, para colocá-las em prática, só mesmo num momento limite e não por simples curiosidade.

Pavor à primeira mordida

Diante de frutos e vegetais desconhecidos, siga as pistas deixadas por animais

FIQUE LONGE DO "CAL"

A sigla CAL quer dizer "Cabeludo, Amargo e Leitoso". Se o fruto em questão tiver essas três características somadas, nem pense em comê-lo. Porém, a existência de apenas uma ou duas dessas características não impede o consumo. O kiwi, por exemplo, tem a casca "cabeluda" e o mamão pode soltar uma espécie de leite

SABOR APROVADO

Procure frutos grandes que estejam bicados por pássaros ou mordidos por animais. Os peritos em sobrevivência na selva garantem que 90% do que os animais comem também pode ser consumido pelos humanos

NO RASTRO DO ALMOÇO

Seguir pegadas de pequenos animais é uma boa tática. Ela podem levar até árvores e plantas frutíferas. Ao chegar perto delas e olhar para o alto, provavelmente você irá encontrar frutos mordidos pelos animais

A RAIZ DO PROBLEMA

Muitas raízes e brotos subterrâneos podem ser consumidos crus, como o rabanete e a cenoura. Se você achar um vegetal conhecido, tudo bem comê-lo in natura. Mas, se pintar a dúvida se uma raiz ou broto é comestível, é melhor cozinhá-lo. O inhame bravo, por exemplo, é venenoso cru, mas cozido não.

fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-saber-se-uma-fruta-no-mato-e-comestivel

terça-feira, 24 de setembro de 2013

The Purguistory: Como surgiu o costume de apagar velas em bolos de aniversário?



Foi na Grécia antiga, em homenagem a Artêmis, deusa da caça, reverenciada no sexto dia de cada mês. Segundo a mitologia, essa divindade era representada pela Lua, a forma pela qual protegia a Terra. O bolo redondo, coberto de velas acesas, simbolizava a lua cheia. O mesmo costume reapareceu, não se sabe como, entre os camponeses alemães do século XIII, que inventaram a kinderfeste (festa infantil). Essa comemoração começava ao raiar do dia, quando as velas eram acesas e a criança acordava com a chegada do bolo. Havia sempre uma vela a mais do que a idade da criança, significando a luz da vida. O aniversariante tinha de apagar todas as velinhas de uma só vez, fazendo um pedido, que só se realizaria se fosse mantido em segredo.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgiu-o-costume-de-apagar-velas-em-bolos-de-aniversario

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

The Purguistory: Aperto de Mãos




Esse cumprimento é um dos mais antigos e universais em toda a história da humanidade. No início, as pessoas estendiam a mão para mostrar que não estavam armadas - o gesto era, portanto, um sinal de paz, numa época em que praticamente todo mundo carregava alguma arma. (A exceção eram as mulheres, por isso o aperto de mão nasceu como hábito tipicamente masculino.) O primeiro registro do cumprimento está nos hieróglifos egípcios. Segundo arqueólogos e historiadores, no Egito antigo a mão estendida representava o verbo "dar" - acreditava-se que as divindades conferiam poder ao faraó ao estender as mãos para ele.

Dicas para um bom aperto de mãos

O inconveniente de deixar uma impressão ruim
Naturalmente, isso nem sempre precisa se dar pelo tradicional aperto de mãos. Dependendo da cultura, o mesmo papel social pode ser conferido a abraços, beijos, enlaces dos braços e por aí vai. A importância, de qualquer forma, é basicamente a mesma.

Por outro lado, um aperto de mãos ruim normalmente acaba gerando uma impressão igualmente ruim. “Em um período de apenas alguns segundos, nós lançamos as fundações para a percepção que o outro terá de nós — e que nós teremos dele”, diz Navarro. “Em apenas um instante, nós vemos, sentimos, observamos e percebemos as intenções da outra pessoa.” Trata-se do momento de saber se o outro é ou não uma ameaça.

“Sejamos francos, quando um aperto de mãos é mal executado, isso nos deixa com uma impressão ruim sobre a outra pessoa, e isso será lembrado dessa forma.” Naturalmente, caso o ritual mal executado se repita, isso apenas fortalecerá a impressão inicial.

Por que um aperto de mãos ruim é lembrado por tanto tempo?

Trata-se de uma capacidade adaptativa. Basicamente, de um fortalecimento da memória tátil, embora não seja apenas isso. “Eu suspeito que a resposta seja um tanto multifacetada, ligada a questões de evolução e de sobrevivência”, diz Navarro no referido artigo. “Considere isto: dois estranhos se encontram na savana africana e, ao tocar suas mãos, eles demonstram que não possuem armas, que não há razão para temores.”

Além disso, tocar as mãos desencadeia processos químicos no cérebro, fazendo com que, por exemplo, seja liberada ocitocina — chamado de “hormônio do amor” por alguns especialistas. “Os bons sentimentos ajudam a promover a harmonia e a amizade, e faz sentido que essa impressão permaneça conosco durante muito tempo; é assim que nós evoluímos.”

Naturalmente, uma impressão ruim também durante bastante tempo. “Emoções negativas associadas a um aperto de mãos mal executado permanecem conosco porque são arquivadas na porção do cérebro (amídala/hipocampo) que ajuda a pressentir o perigo, a insalubridade ou qualquer coisa que nos ameace ou nos faça nos sentirmos mal, de forma que não precisemos reaprender tudo sempre de novo e de novo.”

Em outras palavras? Um conhecimento adquirido que lhe permite, por exemplo, saber por experiência que se deve evitar o contato com superfícies excessivamente quentes ou com comida estragada. Um traço evolutivo bastante natural, portanto.

Os 5 pontos de um bom aperto de mãos

O que será considerado como uma “boa saudação” depende, é claro, da cultura em que se esteja inserido. Dessa forma, um high-five pode ser bastante apreciado em alguns meios esportivos, mas um aperto de mãos suave será a melhor pedida em locais como a Turquia. Há casos ainda em que, por exemplo, cumprimentar uma mulher com toque de mãos — sem o consentimento expresso — pode pegar muito mal.

Como via de regra, afirma-se que o ideal é observar a forma como a pessoa com mais status em determinada cultura cumprimenta as demais. Aí basta imitá-la da melhor forma possível — evitando, assim, constrangimentos como aquele gerado por Bill Gates, ao cumprimentar a presidente da Coreia do Sul, Geun Hye Park, com uma das mãos no bolso da calça.

Entretanto, caso se tome o bom e velho “chacoalhar de mãos” que é cultivado em boa parte do mundo, é possível elencar alguns pontos principais que devem ser observados, a fim de deixar a boa impressão mencionada acima. De acordo com Joe Navarro, deve-se prestar atenção às seguintes práticas:


  • Contato com os olhos

“Assegure-se de manter o contato visual com a pessoa que você está cumprimentando, evitando distrações”, diz Navarro. Nada pode ser mais irritante do que ter a sua contraparte no ritual mais interessada em uma beldade que passa do outro lado da rua no momento.


  • Evite mãos úmidas

Navarro lembra que 2,8% da população padece do problema conhecido como hiperidrose — um quadro de transpiração anormalmente aumentada. Seja esse o seu caso ou não, é sempre salutar se assegurar de que a sua mão não esteja úmida ou mesmo molhada antes de cumprimentar alguém — um lenço pode resolver o problema. Caso tudo o mais falhe, Botox pode ser uma solução para minimizar a sudorese.


  • Esqueça o “aperto de mãos dominante”

Não é incomum ouvir, ainda hoje, de alguém que defenda um bom aperto de mãos como uma ocasião para mostrar “quem manda” — seja apertando a mão do “oponente” em demasia ou chacoalhando-a como se fosse um guaxinim morto. “O termo clínico para isso é: bobagem”, diz Navarro.
Consultor de imagem pública Álvaro Gordoa demonstrando técnica de aperto de mãos.


E mais: caso alguém proceda dessa forma com você, peça educadamente para repetir o aperto sem o “expediente” estúpido. “A única coisa que um aperto de mãos assim consegue é deixá-lo com uma impressão negativa e fazê-lo pensar sobre que tipo de animal social aquela pessoa pode ser.”


  • Nada de dedo indicador no pulso

A menos que você pertença a alguma espécie de culto secreto com protocolos de saudação próprios (vide as considerações sobre cultura acima), colocar o indicador no pulso da outra pessoa é algo fortemente desencorajado. “Isso deixar uma impressão muito negativa. Eu já conheci vários gerentes, diretores de empresa e profissionais de RH [recursos humanos] que consideram esse o aperto de mãos mais temido de todos”, afirma Navarro.


  • Evite o aperto de mãos de políticos

Este é um velho conhecido. Quase todo mundo já foi “vítima” ou tentou, inadvertidamente, praticar em algum momento. Trata-se da saudação em que ambas as mãos são utilizadas, sendo que uma delas envolve a mão da outra pessoa. “Nunca, jamais utilize o aperto de mãos de políticos, a menos que seja com o seu avô ou com a sua avó”, diz Navarro.



“Ninguém gosta disso, é pessoal demais, e você precisa adquirir o direito de cumprimentar dessa forma. Os políticos o fazem por acreditar que você gostará mais deles por isso — o que não funciona.” Um pouco mais de proximidade se faz necessária? Então opte por um toque bastante sutil no antebraço.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgiu-o-aperto-de-mao
http://www.megacurioso.com.br/cotidiano/37431-os-5-mandamentos-de-um-bom-aperto-de-maos.htm

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Purgo Repórter: Quais são os esportes mais sedentários?



O bilhar é o esporte que gasta menos calorias, de acordo com o livro Fisiologia do Exercício, de William McArdle, mas é impossível definir um ranking oficial. “Existem centenas de variáveis envolvidas. Um mesa-tenista pode gastar mais calorias em uma partida do que um jogador de futebol em um jogo inteiro”, diz o médico Samir Daher, da Confederação Brasileira de Handebol. O ritmo com que o esporte é praticado, a frequência, o biótipo do praticante e o deslocamento exigido pelo jogo são alguns dos fatores que devem ser levados em consideração. Assim, não há uma lista definitiva dos esportes mais e menos sedentários, e sim estimativas. A lista abaixo, por exemplo, estima quanto um indivíduo com 70 quilos gasta de calorias durante uma hora de atividade. Aliás, nem o conceito de esporte é consenso: aqui, consideramos esporte toda atividade física sujeita a regulamentos e que geralmente visa a competição. No futuro, quem sabe até jogar videogame vá ser considerado um esporte. Se isso acontecer, o Nintendo Wii pode entrar para a lista dos sedentários: em uma hora, ele queima 150 calorias, de acordo com um estudo da Universidade John Moores, na Inglaterra. :-’)

MOLEZA F.C.

Os esportes mais sedentários...

BILHAR (176 kcal)

É um esporte que requer mais concentração do que força física. Como há poucos deslocamentos - e, quando existem, são curtos e lentos -, não acelera muito o metabolismo

CANOAGEM por lazer (185 kcal)

Na canoagem amadora, não é preciso lutar contra correntezas fortes - o esportista apenas segue o fluxo da água, sem contrações muito vigorosas para executar o movimento

DANÇA LIVRE (214 kcal)

Por não ser profissional, requer só movimentos suaves, sem grandes deslocamentos ou movimentos complexos. Com isso, acaba gastando menos calorias

VÔLEI (245 kcal)

Apesar de exigir saltos e movimentos intensos, tem deslocamentos extremamente curtos, de 2 a 3 metros, que reduzem o consumo calórico

ARCO-E-FLECHA (273 kcal)

O esporte depende mais da parte psicológica. O esforço físico fica concentrado nos braços, que precisam segurar o arco corretamente e aguentar o tranco da flechada

DUREZA F.C.

... e os que mais fazem suar

BOXE (932 kcal)

O esporte exige que o atleta se desloque bastante e dê vários pulinhos de um lado para outro para desviar do adversário, fora a energia gasta com os golpes

SQUASH (890 kcal)

Bater a bolinha contra a parede parece brincadeira de criança, mas envolve muito deslocamento, velocidade, flexibilidade, força e resistência

JUDÔ (819 kcal)Assim como as outras artes marciais, é um esporte que exige força, daí sua queima calórica. Sua prática também requer flexibilidade e coordenação motora

NATAÇÃO - CRAWL (655 kcal)

Ao nadar nesse estilo, também conhecido como nado livre, o esforço maior fica por conta das pernas, dos braços e das costas, apesar de o esporte trabalhar o corpo todo

BASQUETE (580 kcal) 

A queima de calorias é beneficiada principalmente pelo deslocamento em quadra. Cada atleta percorre, em média, 8 quilômetros durante uma partida

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

The Purguistory: A casa branca nem sempre foi branca


Não, a residência oficial dos presidentes dos Estados Unidos já foi marrom, no século 19. A construção do prédio começou em 1792 e o projeto original era feito de pedras e tijolos marrons. Na época, ele era chamado de Palácio Presidencial. A cor branca só veio em 1814, quando os ingleses tomaram a cidade de Washington e incendiaram muitos prédios oficiais, incluindo o palácio. Após o incêndio, foi feita uma reforma no local e a pintura branca serviu para ajudar a esconder as marcas da destruição. Com o novo visual, o povão passou a chamar o lugar - que não tinha cara de palácio mesmo - de Casa Branca. O apelido pegou e foi oficializado em 1902 pelo presidente Theodore Roosevelt. O projeto original foi se ampliando à medida que os moradores de lá acharam o espaço meio apertado. De fato, a Casa Branca não é tão grande assim. Ela tem 51,2 metros de comprimento por 26,1 metros de largura. O terreno, sim, é enorme: são 7,2 hectares, o equivalente a sete estádios do Maracanã! A falta de espaço deu origem à Ala Oeste (West Wing), em 1902, e à Ala Leste (East Wing), em 1942. É na Ala Oeste que trabalha o presidente americano. Hoje, a Casa Branca tem 132 cômodos.

fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/a-casa-branca-sempre-foi-branca

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Purgo Repórter: Quinze mapas para entender melhor o mundo

Você é do tipo de pessoa que consegue entender melhor alguma coisa quando a enxerga ou se contenta com dados como “60% da população mundial”? O fato é que o site Twisted Sifter publicou uma lista com 40 mapas que explicam melhor o nosso mundo, e isso pode ajudar você a, literalmente, se situar melhor. Confira alguns deles:

Consumo de café/Ano

Bandeiras por País

Uso da Internet ao longo do dia

Consumo de litros de Álcool

Países que não usam o sistema métrico

Países com e sem McDonald's (Com em vermelho e sem em Azul)

Onde está a vegetação no mundo

Pesquisadores por milhão de habitantes

Divisão de sete regiões: cada uma corresponde a 1 bilhão de pessoas

Os 22 países que não foram invadidos pelos britânicos

Lado de direção no carro (Vermelho: lado direito. Azul: lado esquerdo – mão inglesa.)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

The Purguistory: Por que a Via Láctea tem esse nome?



Emily Upton, uma das colunistas do site Today I Found It, publicou nessa semana uma análise interessante sobre a origem do nome da nossa galáxia e uma série de curiosidades a respeito dos diversos nomes que a Via Láctea teria recebido em outros países.

Traduzindo literalmente, Via Láctea nada mais é do que uma espécie de “estrada do leite”. Estranho, não é mesmo? Para esclarecer, a colunista explica que os romanos emprestaram esse nome dos gregos, que chamavam o nosso sistema estelar de “galaxias kyklos”, que seria algo como “ciclo do leite”. Curiosamente, esse mesmo nome criado pelos gregos também teria dado origem à palavra “galáxia”.

Um pouco de mitologia

Não é possível saber ao certo quem teria inventado o nome, mas basta olhar para o céu para entender o que teria inspirado os gregos a batizar a galáxia dessa maneira. Se observado da Terra em uma cidade afastada e com poucas luzes, o céu exibe uma vista incrível de um rastro esbranquiçado e iluminado pelas estrelas, o que pode ser comparado a um caminho de leite.

Para reforçar a ideia, a mitologia grega conta que Zeus teria trazido Herácles para se alimentar no seio de Hera enquanto ela dormia. Confusa com a situação, afinal Herácles não era seu filho, Hera teria acordado enquanto Héracles era amamentado e o teria empurrado, fazendo com que algumas gotas de leite caíssem. Essas gotas de leite seriam a origem da galáxia de acordo com a visão de mundo dos gregos.

A Via Láctea em outras línguas

Em várias línguas, o nome Via Láctea foi mantido: “Milky Way”, em inglês, “Milchstrasse”, em alemão e “Melkeveien” em norueguês seriam alguns exemplos. Mas outros povos criaram suas próprias histórias para o surgimento da galáxia e, por isso, escolheram nomes diferentes. Confira:


  • Linnunrata – Finlândia
“Linnunrata” significa “caminho de pássaros” em finlandês. Esse nome surgiu de uma história da mitologia finlandesa que conta que o mundo foi formado a partir da eclosão de um ovo. Dessa maneira, o céu seria a casca do ovo e a Terra teria uma forma achatada. Os limites da Terra eram chamados de “Lintukoto” e serviam como moradia para os pássaros. Para os finlandeses, o caminho de luz que os gregos acreditavam ser formado de leite era, na verdade, o caminho que as aves faziam até Lintukoto, por isso a Via Láctea foi batizada de Linnunrata.


  • Rio Prateado – China

Em boa parte da Ásia, a Via Láctea é conhecida como o “Rio Prateado”. A lenda chinesa conta que existia uma bela jovem conhecida como a Deusa Bordadeira, que era filha da Rainha-Mãe Celestial. Um dia, um jovem fazendeiro estava cuidando de seus animais quando resolveu espiar a Deusa Bordadeira que tomava banho em um lago próximo. Naquele momento, os dois se apaixonaram e, em pouco tempo, se casaram e tiveram dois filhos.

Porém, a Rainha-Mãe Celestial ficou com inveja do amor dos jovens e sequestrou a Deusa Bordadeira. Quando o fazendeiro tentou persegui-las para resgatar seu amor, a Rainha criou um rio prateado entre eles para que os amantes permanecessem separados para sempre. Esse rio prateado é o que conhecemos como Via Láctea.

Curiosamente, no Japão e na Coreia, o termo que equivale a “rio prateado” também é usado para galáxias em geral, e não apenas para a Via Láctea.


  • Via Invernal – Islândia, Suécia e Noruega

Alguns países localizados mais ao norte batizaram a Via Láctea de Via do Inverno ou Via Invernal. Esse é o significa de “Vetrabrautin” na Islândia, “Vintergatan” na Suécia e “Vinterbrauta”, o nome alternativo da galáxia na Noruega. Acredita-se que esses povos assim chamaram o sistema estelar porque a Via Láctea fica mais visível durante o inverno no Hemisfério Norte.


  • Hard Goghi Chanaparh – Armênia

“Hard Goghi Chanaparh” significa “o caminho do ladrão de palha” em armênio. A história conta que o deus Vahagn teria roubado uma enorme quantidade de palha de Barsham, o rei da Assíria. Seu objetivo era levar toda a palha para a Armênia durante um inverno bastante frio. Para isso, ele teria atravessado o céu e derrubado um pouco de palha em seu caminho, formando a Via Láctea.

Algumas evidências apontam que a história armênia teria se espalhado para diversos países e inspirado outros povos a usar a mesma referência para nomear a nossa galáxia. Na Chechênia, a Via Láctea se chama “Ça Taxina Taça” ou “a rota da palha espalhada”; na Turquia, “Samanyolu” é a “estrada de palha” e na Croácia, “Kumova Slama” significa “a palha de Deus”, embora os croatas também utilizem o termo Via Láctea.


  • Caminho de Compostela - Espanha

Os nomes da Via Láctea na Espanha são bastante variados. Além de utilizarem o mesmo nome que nós, os espanhóis também batizaram o sistema estelar de “Caminho de Santiago”. A explicação para esse nome está na história dos peregrinos que utilizavam a Via Láctea para se localizar e chegar à terra santa de Santiago de Compostela.

Além disso, “Compostela” é a terceira nomenclatura que a galáxia recebeu e sua tradução está diretamente ligada ao sistema, já que a palavra significa “o campo de estrelas”.

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/astronomia/37834-voce-sabe-por-que-a-via-lactea-tem-esse-nome-.htm

domingo, 8 de setembro de 2013

The Purguistory: 5 das batalhas mais absurdas da História



Ao longo da História, a humanidade foi testemunha de um sem fim de guerras e enfrentamentos. Embora a maioria delas tenha algum tipo de justificativa — se é que podemos nos referir a lutas sangrentas com milhares de mortos como algo justificável! — para ter ocorrido, existem algumas batalhas que foram travadas por razões completamente absurdas.
Assim, além das guerras épicas que todo mundo conhece, também existiram aquelas que duraram apenas alguns minutos, contendas iniciadas por culpa de animais e até invasões ditadas por oráculos. O pessoal do site Quo publicou um interessante artigo recheado de curiosas batalhas disparatadas, e você pode conferir cinco delas a seguir:
1 – O oráculo mandou!

Tudo bem que algumas pessoas ainda se deixam influenciar pelo que os horóscopos dizem, mas no passado isso era coisa séria, e os antigos inclusive consultavam oráculos e adivinhos antes de ir à guerra. Segundo a lenda — descrita por Heródoto —, Creso, o último rei da Lídia, só decidiu invadir a Pérsia depois de consultar o Oráculo de Delfos, que determinou “Ataque e destruirás uma grande nação”.

Contudo, a mensagem não foi corretamente interpretada, pois, Creso ordenou as invasões e se deu mal. Os persas aniquilaram os lídios, invadindo o reino do monarca crente logo depois, arrasando suas cidades.
2 – Álcool




Durante a guerra russo-turca, mais precisamente em 1788, ocorreu uma das batalhas mais absurdas de que se tem notícia. O exército austríaco — aliado do czar — ocupava a planície de Karánsebes para fazer frente aos otomanos quando alguns ciganos apareceram por ali vendendo rum. Alguns oficiais acabaram comprando a bebida, e as coisas se complicaram quando os “egoístas” se recusaram a compartilhar o álcool com os soldados de infantaria.
Isso deu início a uma acalorada discussão, que evoluiu para uma incrível pancadaria. E como uma coisa leva à outra... alguns soldados sacaram seus sabres e outros a começar a disparar. Resultado: quando os turcos finalmente chegaram para a luta, se depararam com os cadáveres de 9 mil homens, e essa briga ridícula ficou conhecida como a Batalha de Karánsebes.
3 – Porquinho belicoso


No século 19, americanos e britânicos brigavam pelo comando das Ilhas San Juan, um pequeno arquipélago no qual ambas as nações tinham colônias instaladas. Mas, um belo dia, um porco invadiu as terras de um americano, que matou o animal. Por azar, o bichinho pertencia a um britânico, o que levou os ingleses a exigir o pagamento pela vida do suíno. Como o americano se negou, acabou sendo preso e mantido em seu estábulo pelos britânicos.
Para não ficarem atrás, os americanos decidiram cercar a propriedade do inglês com 400 soldados, e como resposta, os ingleses enviaram uma pequena frota e 1.500 homens para acudir. Por fim, os dois bandos concordaram em que a Alemanha atuasse como árbitro da contenda, que acabou resultando na decisão de garantir a soberania do arquipélago aos Estados Unidos.
4 – Cadê o GPS?

Em 1848, durante a Batalha de Chillianwala, na Índia, o 14° Regimento de Dragões Britânicos, por algum motivo bizarro — provavelmente um oficial que não era muito familiarizado com mapas, vai saber! —, investiu na direção contrária ao inimigo, atacando suas próprias tropas e provocando a debandada aterrorizada de seu exército.
5 – “Guerra Express”

Conhecida como um dos conflitos mais curtos da História — se não o mais curto —, a Guerra Anglo-Zanzibari, travada em 1896 entre a Inglaterra e o sultanato de Zanzibar, durou apenas 38 minutos! Depois da morte do sultão, seu primo, Khalid Bin Bargash, subiu ao poder e resolveu dificultar as relações comerciais com os ingleses e beneficiar os alemães. Os britânicos não gostaram nada dessa história, e enviaram uma frota de cinco barcos ao local.
O pobre exército de Bargash, que contava com míseros três mil soldados e apenas um barco, não tinha a menor chance contra a investida inglesa, e depois de menos de 40 minutos de bombardeios, a batalha estava terminada.

sábado, 7 de setembro de 2013

Café com Microtauro: Novo elemento na tabela periódica


Pesquisadores suecos confirmaram no dia 28 de Agosto a existência de um novo elemento superpesado, apelidado temporariamente de “ununpentium” (ununpêntio, em português), com base nas palavras latinas e gregas relativas aos dígitos de seu número atômico. O elemento, que deve ocupar a posição 115 na tabela periódica, foi proposto pela primeira vez por cientistas russos em 2004 e foi criado por uma equipe sueca da Universidade de Lund.
Para isso, eles dispararam um feixe de cálcio, que tem 20 prótons, em um pedaço de amerício, que tem 95 prótons. Por um segundo inteiro o ununpêntio explodiu, gerando os 155 prótons. O numero atômico de prótons é o mesmo numero de prótons que o elemento contém. Até agora, o elemento mais pesado encontrado na natureza é o urânio, com 92 prótons, no entanto cientistas são capazes de carregar ainda mais os prótons em no núcleo atômico, fazendo elementos mais pesados por meio de reações de fusão nuclear.
A importância da descoberta é enorme para a comunidade científica. Segundo o site Christian Science Monitor, os cientistas esperam que, ao criar elementos mais pesados ​​, poderão encontrar a chamada “ilha de estabilidade”.
A ilha da estabilidade é uma região hipotética desconhecida na tabela periódica, na qual ficam elementos superpesados estáveis, com “usos práticos inimagináveis” — elementos pesados geralmente são instáveis e duram pouco menos de uma fração de segundo antes de começar a decair.
Antes que o elemento seja confirmado oficialmente e adicionado à tabla periódica, o fato deve ser auditado e confirmado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC em sigla original). A IUPAC deve rever as descobertas e definir se novos experimentos são necessários antes da oficialização do elemento 115.
Alguns dos elementos vizinhos ao 115 foram batizados recentemente. No ano passado, os elementos 114 e 116 passaram pelo mesmo processo e foram nomeados oficialmente de Flerovium (Fl) e Livermorium (Lv).

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Instrelas: Poema "As cores do meu Brasil"


Brasil de várias cores,
Brasil do sonho meu,
Brasil de povos e raças,
Brasil quero ver tua graça,

A tua cor foi transformada,
A página foi virada....
O verde das matas agora,
Tá na água contaminada,

O amarelo do ouro da terra,
Tá no rosto da criança desnutrida,
Que sonha e espera por ajuda,
Da sua Pátria querida,

O branco da paz almejada,
Da alegria tão esperada,
Agora, no céu que era azul,
Tá o branco das nossas queimadas,

Brasil!!! Onde estão as tuas cores?

No rosto do povo guerreiro,
Da criança que ainda sorri,
No resgate do verde e amarelo,
Do azul e branco que conheci.

Autora: Bernadete da Luz
(Cópia Autorizada)