segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Purgástico: 5 exemplos científicos de como o seu cérebro engana você
O cérebro, como você já sabe, é o órgão que não só comanda todas as funções biológicas que acontecem no nosso organismo, como também é o responsável por processar todas as informações e estímulos que recebemos do ambiente no qual nos encontramos.
No entanto, algumas vezes ele nos prega algumas peças, fazendo com que acreditemos em coisas que não existem ou tenhamos sensações que não deveríamos ter. O pessoal do site ListVerse publicou uma interessante lista com alguns desses truques que o cérebro aplica sobre a gente, e a seguir você pode conferir cinco deles:
1 – Síndrome da falsa memória
Como é que alguém vai duvidar das próprias experiências, aquelas vividas no passado e que ficaram guardadas na memória? Pois saiba que é incrivelmente fácil “plantar” falsas memórias nas mentes das pessoas, e isso ocorre porque o cérebro está constantemente tentando absorver todas as informações presentes no ambiente que nos rodeia.
Contudo, como isso é impossível, algumas lacunas acabam se formando, e a mente preenche esses espaços em branco com memórias — baseadas em nossas experiências e conhecimento pré-existentes — para que essas informações façam sentido. É aqui que as falsas memórias podem ser plantadas, e elas chegam a ser tão convincentes que inclusive somos capazes de criar detalhes sobre determinado acontecimento que jamais ocorreu e acreditar que tudo foi real.
2 – Dor solidária
Sabe quando você vê alguém acertando o dedo com o martelo ou escuta uma história sobre alguma pessoa que se machucou em um acidente e se contrai como se estivesse sentindo a dor no próprio corpo? Essa sensação se chama dor solidária, e os pesquisadores descobriram que, quando vemos expressões de dor, a região do nosso cérebro que é ativada é a mesma de quando fazemos essas expressões.
Além disso, os humanos estão “programados” para refletir os mesmos sentimentos que os demais, tal como ocorre quando vemos alguém gargalhando, bocejando etc.
3 – Saturação semântica
Já aconteceu com você de, depois de repetir uma mesma palavra inúmeras vezes, perceber que ela começa a perder o seu significado? Essa é a saturação semântica, e ela ocorre porque a repetição verbal contínua satura o cérebro que, então, começa a perder a capacidade de relacionar a palavra ao seu significado.
Mas não pense que os pesquisadores não conseguiram encontrar uma utilidade para esse truque mental: a saturação semântica pode ser utilizada para ajudar pessoas que gaguejam e inclusive foi aplicada em um indivíduo que sofria de coprolalia — verbalização involuntária de palavras ou comentários obscenos —, fazendo-o repetir seus palavrões favoritos várias vezes.
4 – Intuicionismo moral
Sabe quando alguém pergunta a você sobre questões como o incesto ou o canibalismo e, apesar de ter opiniões bem fortes a respeito desses temas, você simplesmente não consegue elaborar nenhum argumento para explicar a razão de considerar ambos moralmente errados? Essa dificuldade é explicada como intuicionismo moral, e provavelmente está relacionada com o fato de que certos tabus estejam profundamente enraizados em nossa sociedade.
5 – Alucinações
Embora a maioria das pessoas acredite que as alucinações ocorrem apenas como efeito do uso de algumas drogas, a verdade é que diversas condições podem desencadear esse curioso processo, tais como a febre alta e a fadiga extrema, por exemplo. Além disso, também podemos sofrer de alucinações naquele momento em que estamos caindo no sono (alucinações hipnogógicas) ou quando estamos despertando (alucinações hipnopômpicas).
Esses tipos de alucinações podem ser de natureza tanto auditiva quanto visual e, apesar de serem mais comuns em indivíduos extremamente cansados ou com determinadas condições mentais pré-existentes, elas também podem ocorrer com pessoas saudáveis. Aliás, além desses eventos durante estados de semiconsciência, todos nós podemos sofrer de alucinações auditivas enquanto estamos completamente acordados.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário