quarta-feira, 27 de novembro de 2013
The Purguistory: 5 dos assaltos a banco mais famosos da História
Todos os dias somos bombardeados com notícias sobre assaltos cujo número de ocorrências, ao que parece, não para de aumentar. Contudo, os crimes que envolvem milhões — quando excluímos os envolvidos com corrupção —, por sorte, são bem menos frequentes, mas acabam ficando famosos devido à quantidade de dinheiro envolvida ou à engenhosidade dos criminosos.
A seguir você pode conferir cinco assaltos a banco que se encaixam nessa descrição, e que acabaram entrando para a História:
1 – Banco Central Iraquiano, US$ 1 bilhão
Considerado o maior roubo a banco já registrado na História, este assalto ocorreu em 2003 no Iraque, e foi orquestrado pelo regime de Saddam Hussein. O crime foi levado a cabo horas antes que os EUA começassem a bombardear o país e, de acordo com as testemunhas, diversos veículos pararam diante do Banco Central em Bagdá, e foram sendo carregados com muito, muito dinheiro.
Um dos funcionários do banco ouviu os nomes “Qusay e Abid al-Hamid Mahmood” — filho de Saddam e assistente pessoal do ditador, respectivamente — durante o roubo e, mais tarde, enormes somas de dinheiro foram encontradas em locais estratégicos. Desde então, ninguém jamais conseguiu repetir a proeza de roubar tanto dinheiro de uma só vez.
2 – Dar Es Salaam, US$ 300 milhões
Surpreendentemente, em vez de aprender a lição com o roubo feito ao Banco Central em Bagdá, outro assalto astronômico ocorreu na mesma cidade quatro anos depois, em 2007. Desta vez, o alvo foi a agência de uma instituição privada chamada Dar Es Salaam, e a quantidade levada foi de US$ 300 milhões.
O pior é que o roubo nem foi algo muito elaborado, sendo executado pelos guardas de segurança que passavam a noite cuidando do local. Os funcionários da agência, ao chegar pela manhã para trabalhar, encontraram a porta da frente aberta e os cofres vazios, e os astutos ladrões jamais foram pegos.
3 – British Bank of the Middle East, entre US$ 20 e 50 milhões
Este roubo tem o montante total estimado entre US$ 20 e 50 milhões porque os assaltantes — membros da Organização para a Libertação da Palestina — não levaram apenas dinheiro, mas joias, barras de ouro, ações, títulos e tudo o que conseguiram carregar durante um período de dois dias! O crime aconteceu em 1976 em Beirute, e o alvo foi o British Bank of the Middle East.
Para conseguir acesso, os ladrões invadiram uma igreja católica que ficava ao lado do banco, e depois enviaram uma equipe especializada em violar cofres. Os responsáveis jamais foram capturados, mas boa parte das ações e dos títulos roubados foram recuperadas.
4 – Security Pacific National, US$ 10,2 milhões
O assalto ao Security Pacific National ocorreu em 1978, e chegou a ser considerado como um dos maiores roubos a banco da história dos EUA. Perpetrado por Stanley Mark Rifkin, o crime parecia impossível, já que a agência mais se parecia com uma fortaleza de vidro e granito guardada por diversos seguranças e repleta de câmeras ocultas, localizada no 55° andar de um edifício de Los Angeles.
No entanto, Rifkin conseguiu “levar” o dinheiro sem precisar usar armas, máscaras, reféns ou carros para fuga. Aliás, a instituição só soube do roubo dias depois do ocorrido, pelo FBI! O ladrão, um consultor em informática que prestava serviços para o banco, descobriu como as transferências bancárias eram realizadas, conseguiu acesso aos códigos de segurança e enviou a soma de US$ 10,2 milhões para várias contas suas. Rifkin foi eventualmente pego graças a uma denúncia feita por um sócio dedo-duro.
5 – Banco Central do Brasil em Fortaleza, R$ 164.755.150,00
O roubo que vamos descrever a seguir ocorreu em 2005 e inclusive foi transformado em filme, tendo como alvo o Banco Central do Brasil em Fortaleza. Lembra dele? O crime foi realizado por uma quadrilha que alugou uma casa localizada a duas quadras da instituição, que servia como empresa de fachada que supostamente produzia grama natural e sintética.
Durante três meses os assaltantes — com conhecimentos em engenharia e em posse de um mapa da cidade — escavaram um túnel de 80 metros de comprimento e apenas 70 centímetros de largura que, além de ter sido construído com vigas de madeira e ser revestido com lona, contava com sistema de ventilação e até ar condicionado. O túnel terminava em um piso de concreto com 1,10 metro de espessura reforçado com aço, que dava para o cofre do Banco Central.
Mas isso não foi suficiente para parar os ladrões. A quadrilha invadiu o cofre durante um fim de semana e, segundo as estimativas da Polícia Federal, com base no peso das notas roubadas — somando um total de R$ 164.755.150,00 —, os assaltantes levaram inacreditáveis 3,5 toneladas em dinheiro. E mais: se empilhadas, as cédulas chegariam a mais de 30 metros de altura.
E sabe o pior? Além de as notas não serem sequenciais — tonando o trabalho de rastreá-las impossível —, os ladrões apagaram suas impressões digitais e nenhuma imagem sequer foi gravada pelas câmeras de segurança do banco. Cerca de 30 pessoas envolvidas no caso acabaram sendo presas, mas somente R$ 53 milhões do total foram recuperados.
Fonte: http://www.megacurioso.com.br/feitos-absurdos/39511-5-dos-assaltos-a-banco-mais-famosos-da-historia.htm
Purgástico: 10 fatos sobre os corvos que vão deixar você fascinado
Desde a literatura até o cinema, os corvos sempre foram animais associados a elementos obscuros e sombrios e até mesmo à morte. O clima de mistério que gira em torno dessas aves fez com as pessoas tivessem mais medo do que curiosidade em descobrir mais detalhes sobre o animal.
Para acabar com a ideia de que os corvos são animais malignos, confira 10 fatos fascinantes sobre essas aves selecionados pelo pessoal do Mental Floss. Certamente depois de ler esse artigo você vai passar a ver os corvos de maneira diferente.
1. Os corvos são inteligentes
Há quem diga que a inteligência dessas aves equivalha a dos chimpanzés e dos golfinhos. Na natureza, os corvos já provaram que são capazes de atirar pedras nas pessoas para evitar que elas alcancem seus ninhos, assim como podem se fingir de mortos ao lado da carcaça de um castor para espantar outros corvos e garantir que serão os únicos a saborear o banquete.
Ainda, se perceber que está sendo observado por outro corvo, o pássaro esconde seu alimento e engana seu colega, fazendo de conta que guardou a comida em um lugar, quando na verdade o esconderijo é outro. Mas como todos os corvos são igualmente inteligentes, nem sempre essa tática funciona.
2. Os corvos imitam a voz humana
Não é à toa que Edgar Allan Poe dedicou um de seus poemas mais importantes a um corvo misterioso que repetia a palavra “nevermore” ao longo do texto, assim como o animal do vídeo acima. Quando criadas em cativeiro, essas aves conseguem até mesmo falar com mais habilidade do que alguns papagaios, imitando também barulhos de carros, descargas e reproduzindo sons característicos de outros animais.
Na natureza, os corvos são conhecidos por imitar o som de lobos e raposas para atrair essas espécies até carcaças que eles não conseguem abrir. Assim que o animal termina de se alimentar, o corvo aproveita os restos sem fazer esforço.
3. Os corvos usam linguagem corporal
Além de ter a capacidade de imitar a voz humana e os sons de outros animais, os corvos também usam a linguagem corporal de maneira sofisticada para se comunicar. Um estudo realizado na Áustria mostrou que as aves usam seus bicos para indicar um objeto a outro pássaro – que é basicamente o mesmo que apontarmos os dedos para algo. Os pesquisadores identificaram que os corvos também seguram objetos para poder chamar a atenção de outro corvo. Depois dos primatas, essa é a primeira vez que a ciência encontra esse tipo de linguagem entre os animais.
4. Os corvos se adaptam facilmente
A história da espécie mostrou que esses animais podem viver nos mais diversos habitats – montanhas nevadas, desertos, florestas etc. Sua dieta também é vasta e inclui peixes, carnes, sementes, frutas, carniça e lixo. Se preciso, um corvo pode chegar a enganar outro animal para poder roubar sua comida. Tendo poucos predadores, eles chegam a viver 17 anos na natureza e até 40 anos em cativeiro.
5. Os corvos representavam a encarnação do mal na Europa
O pequeno animal de plumas negras representava o próprio mal em algumas culturas europeias. Na França, acreditava-se que os corvos eram as almas de padres e freiras perversos. Para os alemães, as aves eram a reencarnação das almas condenadas e, às vezes, representavam o próprio Diabo.
Já na Suécia, os corvos que grasnavam durante a noite eram considerados as almas das pessoas assassinadas que não tiveram direito a um funeral católico. Por fim, os dinamarqueses acreditavam que se você visse um corvo que tivesse um buraco na asa, ao olhar através desse buraco você se transformaria em um corvo também.
6. Os corvos fazem parte de muitos mitos
Desde o Tibete até a Grécia, as pessoas acreditavam que os corvos eram mensageiros dos deuses. Durante as batalhas, as deusas celtas se transformavam em corvos. Já Odin, o deus da mitologia nórdica, tinha dois corvos – Hugin (pensamento) e Munin (memória) –, que voavam ao redor do mundo durante o dia e, à noite, contavam ao deus tudo o que tinham visto.
Os chineses diziam que os corvos traziam um clima ruim para as florestas para avisar às pessoas de que os deuses passariam por ali. E algumas tribos nativas da América adoravam o corvo como uma deidade, além de o descreverem como um “pregador de peças” que estaria envolvido na criação do mundo.
7. Os corvos são extremamente brincalhões
Talvez os nativos americanos não estivessem de todo errados quanto à natureza brincalhona dos corvos. Essas aves já foram vistas usando montanhas do Alaska e do Canadá como grandes escorregadores. Além disso, é comum que os corvos brinquem de “bobinho” com outras espécies, como lobos, lontras e cães.
Os corvos também fazem brinquedos – o que é um comportamento bem raro entre os animais – usando galhos, pinhas, bolas de golf ou pedras para brincarem sozinhos ou em grupo. Mas o mais engraçado é que os pássaros também provocam ou tiram sarro de outros animais simplesmente porque acham divertido.
8. Os corvos tomam banho de formigas
O comportamento estranho, mas bastante comum, também é frequente entre outras espécies de pássaros. Para tomar um banho de formigas, as aves se deitam em cima de uma trilha de insetos para que as formigas entrem em suas penas. Outra alternativa é mastigar os insetos e passar a “pasta de formigas” nas penas.
Algumas teorias acreditam que as aves fazem isso porque as formigas têm uma ação inseticida e fungicida no corpo do pássaro. Outros dizem que a secreção das formigas ajuda quando as aves perdem penas. Existe ainda aqueles que acreditam que os pássaros fazem isso simplesmente por hábito.
9. Os corvos têm empatia
Por mais que sua natureza seja travessa e brincalhona, essas aves são capazes de sentir empatia. Quando um corvo perde uma batalha, ele é consolado por seus colegas. Eles também mantêm a memória de pássaros com os quais se deram bem e podem chegar a ser amigáveis com esses animais até três anos depois. No mesmo sentido, os corvos respondem negativamente aos inimigos e agem de maneira suspeita quando encontram corvos estranhos.
10. Os corvos formam gangues na adolescência
Os corvos costumam escolher seus pares e viver com eles em um território fixo por toda a vida. Quando seus filhotes atingem a adolescência, eles deixam o lar e formam “gangues” com outros corvos da mesma idade. Esses grupos de pássaros jovens viverão e comerão juntos até encontrarem seus pares, quando então passarão a viver em duplas, seguindo o exemplo de seus pais.
O mais interessante desse comportamento é que os cientistas descobriram que a vida dos adolescentes é mais estressante. Ao analisar os níveis hormonais presentes no sangue de jovens e adultos, foi possível notar maiores concentrações dos hormônios ligados ao stress no organismo dos adolescentes. O que nos faz concluir que passar por essa fase da vida não é fácil pra ninguém.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Purgástico: Cientistas encontram ouro em eucaliptos; dinheiro não cresce em árvores?
O site Nature e outras fontes internacionais apontam que pesquisadores encontraram ouro em eucaliptos localizados em Goldfields-Esperance, região oeste da Austrália. O lugar ganhou esse nome exatamente por ter seu solo rico em metais, especialmente ouro e níquel. O único problema é que sempre foi muito difícil encontrar e extrair esses metais.
Então, uma equipe de cientistas resolveu procurar pelas preciosidades em um lugar inusitado: as árvores. Os eucaliptos presentes na região são conhecidos por sua resistência e raízes incrivelmente grandes, que chegam a alcançar camadas muito profundas do solo em busca de água para garantir sua sobrevivência. Curiosamente, foi nas partes mais inexploradas do solo que os pesquisadores localizaram o ouro.
Árvores que valem ouro
O que levou os pesquisadores a examinar as árvores foi justamente o rumor de que o brilho presente nas folhas dos eucaliptos viria dos depósitos subterrâneos. Ao analisar as folhas, logicamente os cientistas encontraram traços do metal precioso.
Aparentemente, as raízes das árvores crescem cerca de 10 andares no solo e absorvem as partículas de ouro dos depósitos. Para confirmar essa teoria, os pesquisadores utilizaram uma estufa para cultivar eucaliptos em um solo misturado com ouro e comprovaram a presença do metal nas folhas das amostras.
(Para ver a imagem em tamanho maior clique nela) |
“O ouro provavelmente é tóxico para as plantas, por isso é transportado para as extremidades (como as folhas) ou em outras áreas dentro de células para reduzir os danos de uma reação bioquímica”, aponta o Nature. De qualquer maneira, essa é a primeira evidência de ouro em partículas presentes no tecido biológico vivo de uma espécie natural.
Mas se engana quem pensa que a derrubada das árvores para extração do ouro pode ser um negócio lucrativo. Cada eucalipto contém uma quantidade ínfima do metal – 46 partes por milhão, conforme os cálculos dos pesquisadores. Porém, as árvores podem facilmente ser usadas para descobrir a exata localização dos principais depósitos, já que se estima que a região tenha cerca de 30% das reservas de ouro do mundo.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Purgástico: Leite condensado
Apesar de trazer “condensado” no nome, a verdade é que para produzir essa delícia, o leite passa por um processo de evaporação e não de condensação.
Tanto que o “Leite Evaporado” existe, e ele nada mais é do que a versão sem açúcar do leite condensado. De acordo com o pessoal da Superinteressante, que publicou uma interessante matéria sobre esse produto — que é a felicidade enlatada —, ele recebeu esse nome errado para não criar confusão entre os consumidores.
O processo de produção consiste em centrifugar o leite para eliminar impurezas, que depois é submetido à pasteurização, quando é aquecido a 75° C durante 20 segundos. O próximo passo é adicionar o açúcar — que funciona como um conservante natural — e, então, colocar essa mistura em um evaporador a vácuo com temperaturas entre os 50 e os 70° C, para que 60% da água seja eliminada. Por último, depois que o leite evaporado esfriar, acrescenta-se lactose em pó.
Doce história
Segundo a matéria, a primeira técnica para produzir o leite condensado de que se tem notícia surgiu na França em 1827. Entretanto, o produto só passou a ser fabricado em escala industrial 26 anos mais tarde, graças ao norte-americano Gail Borden Jr. A intenção era utilizar a evaporação para reduzir o volume do leite e aumentar a sua durabilidade, pois naquela época — sem geladeiras nem processo de pasteurização — era comum que esse alimento estragasse antes de chegar aos consumidores.
No entanto, o leite condensado só foi ficar famoso mesmo durante a Guerra de Secessão nos EUA — que ocorreu entre 1861 e 1865 —, depois de se tornar um dos alimentos fornecidos aos soldados. As latas eram práticas e fáceis de transportar, e representavam uma excelente fonte de energia, já que cada porção contava com 1.300 calorias.
Com o fim dos conflitos, o leite condensado acabou saindo dos campos de batalha e chegando aos mercados, e foi apenas uma questão de tempo até o produto conquistar o mundo inteiro. Aqui no Brasil, existem registros de que o leite condensado já era comercializado em 1871, como pode ser visto em um anúncio publicado no Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e da Província do Rio de Janeiro.
Fabricação
1. O leite é centrifugado para remover as impurezas e depois pasteurizado a 75° C por 20 segundos.
2. Ele recebe açúcar, que ajuda a conservar.
3. Vai a um evaporador a vácuo, onde fica a temperaturas de 50° C a 70° C. Isso RETIRA 60% DA ÁGUA. Só não pode ferver para não alterar a cor, o sabor e as características nutricionais.
O passo a passo de três clássicos da dispensa:
CREME DE LEITE
1. Numa centrífuga, o leite integral é separado entre desnatado e gordura.
2. Para que o teor de gordura não passe de 25%, adiciona-se leite desnatado ao creme.
3. A mistura recebe sais que dão consistência.
4. O produto segue para o esterilizador, onde permanece de 2 a 3 segundos a 145 °C, e depois é envasado.
DOCE DE LEITE
1. Como na versão condensada, o leite passa por uma centrifugação para remoção de impurezas. Depois, é pasteurizado por cerca de 20 segundos.
2. O produto recebe açúcar e é evaporado em tachos a altas temperaturas, o que o escurece e deixa viscoso.
3. Quado se atinge a consistência ideal, é resfriado e envasado.
LEITE EM PÓ
1. O leite passa pelo mesmo processo do condensado, mas sem adicionar o açúcar.
2. O líquido concentrado vai para uma câmara de secagem, onde é borrifado por ar quente, entre 180º C e 350º C.
3. Ao cair no fundo da câmara, as gotículas de leite concentrado já viraram pó. Então, só precisa ser enlatado.
4. Depois de esfriar, recebe lactose em pó.
Fonte: http://super.abril.com.br/alimentacao/como-se-condensa-leite-condensado-634641.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super
http://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/39636-voce-conhece-a-historia-do-leite-condensado-.htm
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Novidade
A partir de agora, a TV Purga publicará nas quintas-feiras receitas culinárias, prepare seu prato e aguarde.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Purgástico: 5 exemplos científicos de como o seu cérebro engana você
O cérebro, como você já sabe, é o órgão que não só comanda todas as funções biológicas que acontecem no nosso organismo, como também é o responsável por processar todas as informações e estímulos que recebemos do ambiente no qual nos encontramos.
No entanto, algumas vezes ele nos prega algumas peças, fazendo com que acreditemos em coisas que não existem ou tenhamos sensações que não deveríamos ter. O pessoal do site ListVerse publicou uma interessante lista com alguns desses truques que o cérebro aplica sobre a gente, e a seguir você pode conferir cinco deles:
1 – Síndrome da falsa memória
Como é que alguém vai duvidar das próprias experiências, aquelas vividas no passado e que ficaram guardadas na memória? Pois saiba que é incrivelmente fácil “plantar” falsas memórias nas mentes das pessoas, e isso ocorre porque o cérebro está constantemente tentando absorver todas as informações presentes no ambiente que nos rodeia.
Contudo, como isso é impossível, algumas lacunas acabam se formando, e a mente preenche esses espaços em branco com memórias — baseadas em nossas experiências e conhecimento pré-existentes — para que essas informações façam sentido. É aqui que as falsas memórias podem ser plantadas, e elas chegam a ser tão convincentes que inclusive somos capazes de criar detalhes sobre determinado acontecimento que jamais ocorreu e acreditar que tudo foi real.
2 – Dor solidária
Sabe quando você vê alguém acertando o dedo com o martelo ou escuta uma história sobre alguma pessoa que se machucou em um acidente e se contrai como se estivesse sentindo a dor no próprio corpo? Essa sensação se chama dor solidária, e os pesquisadores descobriram que, quando vemos expressões de dor, a região do nosso cérebro que é ativada é a mesma de quando fazemos essas expressões.
Além disso, os humanos estão “programados” para refletir os mesmos sentimentos que os demais, tal como ocorre quando vemos alguém gargalhando, bocejando etc.
3 – Saturação semântica
Já aconteceu com você de, depois de repetir uma mesma palavra inúmeras vezes, perceber que ela começa a perder o seu significado? Essa é a saturação semântica, e ela ocorre porque a repetição verbal contínua satura o cérebro que, então, começa a perder a capacidade de relacionar a palavra ao seu significado.
Mas não pense que os pesquisadores não conseguiram encontrar uma utilidade para esse truque mental: a saturação semântica pode ser utilizada para ajudar pessoas que gaguejam e inclusive foi aplicada em um indivíduo que sofria de coprolalia — verbalização involuntária de palavras ou comentários obscenos —, fazendo-o repetir seus palavrões favoritos várias vezes.
4 – Intuicionismo moral
Sabe quando alguém pergunta a você sobre questões como o incesto ou o canibalismo e, apesar de ter opiniões bem fortes a respeito desses temas, você simplesmente não consegue elaborar nenhum argumento para explicar a razão de considerar ambos moralmente errados? Essa dificuldade é explicada como intuicionismo moral, e provavelmente está relacionada com o fato de que certos tabus estejam profundamente enraizados em nossa sociedade.
5 – Alucinações
Embora a maioria das pessoas acredite que as alucinações ocorrem apenas como efeito do uso de algumas drogas, a verdade é que diversas condições podem desencadear esse curioso processo, tais como a febre alta e a fadiga extrema, por exemplo. Além disso, também podemos sofrer de alucinações naquele momento em que estamos caindo no sono (alucinações hipnogógicas) ou quando estamos despertando (alucinações hipnopômpicas).
Esses tipos de alucinações podem ser de natureza tanto auditiva quanto visual e, apesar de serem mais comuns em indivíduos extremamente cansados ou com determinadas condições mentais pré-existentes, elas também podem ocorrer com pessoas saudáveis. Aliás, além desses eventos durante estados de semiconsciência, todos nós podemos sofrer de alucinações auditivas enquanto estamos completamente acordados.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Purgástico: 15 coisas que você provavelmente não sabe sobre a fome
A gente acorda e vai tomar café da manhã, depois estuda ou trabalha um pouco e faz um lanchinho, quando nos damos conta, já era hora do almoço e mais um pouco estamos jantando. No dia seguinte, toda essa rotina alimentar se repete e nem nos damos conta de como a alimentação ocupa boa parte do nosso tempo.
Mas, e quando não há comida?! Seja por falta de recursos – como sabemos que infelizmente acontece em diversas partes do mundo – ou por escolha própria, é preciso entender o que a ausência de alimentos pode causar no nosso organismo.
Entenda mais sobre o assunto e descubra algumas curiosidades conferindo abaixo as 15 coisas que você provavelmente não sabe sobre a fome:
1. Não é preciso esperar muito para saber que está com fome. Basta ficar algumas horas sem comida para que movimentos musculares contínuos liberem gases nos intestinos. Depois de muitas horas, o organismo começa a queimar ácidos graxos em vez de glicose para poder manter seu funcionamento. Dentro de poucos dias, o corpo passa a se alimentar das próprias proteínas.
2. Sem a ingestão de calorias, o corpo não terá mais como produzir glicose suficiente para alimentar o cérebro, que precisa de uma dose diária equivalente ao açúcar encontrado em 3 latas de refrigerante. Em vez de parar de funcionar, ele passa a utilizar suas reservas de cetona – um derivado dos ácidos graxos.
3. Acredita-se que seja essa capacidade humana de buscar outros recursos dentro do próprio organismo que tenha permitido o sucesso da nossa sobrevivência com relação a outros primatas.
4. O desconforto e a fraqueza são as principais características desse estágio da fome. Mas nada disso se compara aos sintomas da desnutrição crônica que causam a distensão do abdômen e o inchaço do fígado. Porém, as principais causas de morte entre pessoas subnutridas são de ordem cardíaca graças aos danos extremos que ocorrem nos tecidos do coração.
5. Cerca de 1 bilhão de pessoas dorme com fome todos os dias, de acordo com a Agência Norte Americana para o Desenvolvimento Internacional. Dessas, 200 milhões são crianças. A falta de vitaminas e nutrientes, especialmente em crianças de até 1 ano, pode afetar o desenvolvimento do cérebro e a inteligência.
6. Alguns estudos apontam que a deficiência de ferro no organismo, que é mais umas das consequências da desnutrição, pode fazer com que os anêmicos acabem comento barro e terra.
7. Outros estudos sugerem que a nossa busca por refeições ricas em calorias seja uma herança dos homens das cavernas, quando os caçadores precisavam armazenar energia entre as refeições, que não eram regulares. Atualmente, nossa necessidade é por gorduras e açúcares, que fazem com que o organismo libere substâncias que podem resultar em uma leve euforia, além de contribuírem para o surgimento de obesidade e diabetes.
8. Carboidratos refinados podem nos dar ainda mais fome ao interferir nas mensagens que o sistema digestivo envia para o cérebro para avisar que já está satisfeito.
9. Um estudo realizado com imagens cerebrais em 2004 revelou que somente o fato de pensar em sua comida favorita pode fazer com que o organismo libere dopamina, um hormônio que traz a sensação de bem-estar e que também é produzido durante o sexo e o uso de drogas.
10. Já uma pesquisa de 2007 mostrou que as mulheres que tentaram parar de pensar em chocolate acabaram comendo 50% mais do que aquelas que foram estimuladas a falar sobre seus desejos.
11. Medicamentos para diminuir a fome ou inibir o apetite – o que, em geral, é trabalho de um hormônio chamado leptina – são um negócio que movimenta bilhões de dólares nos Estados Unidos.
12. Novas pesquisas indicam que pessoas que carregam o gene FTO da obesidade liberam continuamente o hormônio grelina, que para de ser liberado quando o sistema digestivo deseja avisar ao cérebro que está satisfeito.
13. Curiosamente, alguns dos mais altos níveis de grelina foram identificados em pacientes com anorexia.
Fonte: http://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/39575-15-coisas-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-a-fome.htm
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