quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Purgo Repórter: Um dos primeiros ataques terrorista aos Estados Unidos

 Guerra, sabotagem, uma explosão equivalente à um terremoto e uma ilha que sumiu do mapa. Agora, no Purgo Repórter.


 Era 30 de julho de 1916, início da então Primeira Guerra Mundial. Num pier ( espécie de doca ) na cidade de Nova Jérsei, vizinha de Nova York, estavam armas, bombas, munições, dinamites e outros artefatos bélicos fabricados no Estados Unidos que seriam destinados à Inglaterra e seus aliados. Por volta das 02:00 da manhã, os guardas notaram que haviam pequenos incêndios no depósito. Tinha início um dos primeiros ataques terroristas da história dos EUA. Alguns guardas fugiram, temendo uma explosão, e outros tentaram apagar as chamas, mas sem sucesso. Então o New Jersey City Fire Department ( Corpo de Bombeiros da cidade de Nova Jérsei ) foi acionado, mas já era tarde demais.
 Às 02:08, o fogo já invadira o galpão. Começou então, uma das maiores explosões já ocorridas em solo estadunidense. O galpão explodiu. Os vidros dos prédios da ilha de Manhattan, em Nova York se estilhaçaram. A ponte do Brooklyn balançou. Os poucos carros que nela trafegavam foram lançados em direção ao bairro do Brooklyn. Pedaços de ferro do galpão e de vários barcos foram lançados ao céu, e atingiram a Estátua da Liberdade, danificando sua tocha. O céu noturno das duas cidades ficou claro. À 120 km dali, na cidade de Philadelphia, os habitantes acordaram assustados, imaginado o que teria feito aquele barulho ensurdecedor. No dia seguinte, descobriu-se que a ilha de Black Tom, onde estava o galpão, havia sumido do mapa da Baía de Nova York
 O FBI passou 14 anos buscando os culpados, até que eles foram encontrados: eram alemães, alguns moravam nos Estados Unidos. Doze pessoas foram presas, entre eles diplomatas da Alemanha. Os Estados Unidos decidiu processar os alemães junto ao Tribunal Internacional, e ganharam a causa em 1939, com uma indenização de US$ 50 milhões. Mas Hittler se recusou à pagar. Os EUA só receberam o dinheiro após a 2ª Guerra Mundial, em parcelas, nas decádas de 40 e 50. A partir deste episódio, os artefatos de guerra dos Estados Unidos são guardados e local secreto sob proteção do Exército e do FBI.

Café com Microtauro: Sony confirma fim da fabricação do Playstation 2

Diretamente do Japão, nosso correspondente Robaro Miamoto Bum


 A Sony Computer confirmou que irá parar de fabricar o console PlayStation 2. O videogame é o segundo de uma linha que recentemente irá chegar à quarta geração. O Playstation 2, como é carinhosamente chamado por seus proprietários, foi apresentado ao mundo em 4 de março de 2000. É o videogame mais vendido da História, com mais de 150 milhões de unidades comercializadas ao redor do globo, e também o que teve mais jogos para sua plataforma, com 10.828 games. Grandes nomes de games, como a série Grand Theft Auto, devem seu sucesso ao até agora " irmão do meio " da família PlayStation, uma vez que a maioria do jogos da série foram lançados primeiramente para o Playstation 2. A Sony ainda confirmou a possibilidade do Playstation 3 começar a ser fabricado este ano no Brasil, na Zona Franca de Manaus. Ainda resta esta possibilidade passar pelo altíssimo escalão da Sony. Esta é uma jogada de marketing, pois a Sony está perdendo mercado no Brasil, pois desde que a Microsoft Corporation passou a fabricar o XBox 360 no país, o preço deste console caiu em até 40%, tornando-se recentemente o segundo videogame mais popular do Brasil, podendo ultrapassar o Playstation 2 caso a Sony não tome providências. Outra esperança para os gamers de plantão, é que como o preço do Playstation 2 já está a uma média de R$ 320, seu preço poderá cair até os R$ 200 ( o que é 10% do preço original de 4 anos atrás ). E ainda melhor, é que se o tão esperado Playstation 4 for lançado até o final deste ano ou início de 2014, o preço do Playstation 3 poderá cair dos atuais R$ 1.300 para os incríveis R$ 950, devido ao lançamento da 4ª geração dos consoles e a (possível) fabricação do Playstation 3 no Brasil. Agora é só esperar e fazer seus planos para o futuro.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

NOSVW: A Supercidade de Hitler


"Nos arredores de Berlim ainda há traços da Cidade Planejada por Hitler, esquecidas e abandonadas essas são as ruínas da tentativa de construir a nova Capital do Mundo...", neste documentário em cinco partes você confere uma supercidade chamada de Germânia planejada inteiramente por Hitler para demonstrar o poder nazista ao mundo.







segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

NOSVW: Área 51



Área 51 é um dos nomes atribuídos à área militar restrita no deserto de Nevada, próxima ao Groom Lake, Estados Unidos. É uma área tão secreta que o governo norte-americano só admitiu sua existência oficial em 1994 e ainda com muitas restrições. É muito provável que seja uma das bases de testes aéreos mais sigilosas. É considerado, por exemplo, que o avião invisível ao radar, F-117, foi desenvolvido nesta base. Alguns grupos que discutem fenômenos extranormais atribuem um envolvimento da força militar americana com extraterrestres. Nenhum desses argumentos foi confirmado nem negado, devido ao forte esquema de sigilo militar.
Existem inúmeros documentários, livros e filmes que tratam fenômenos extranormais. Porém, esses não são imparciais na questão dos rumores extraterrestres, sempre submetendo a área como um "Sítio extraterrestre".




Infelizmente, a National Geographic não autorizou a reprodução da segunda parte no Youtube




sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Purgástico: Papa no Twitter


Papa lança aplicativo e diz que apoia redes sociais e internet
Clique aqui para ver o Twitter do Papa - e aqui para ver a conta em português

O Papa Bento XVI é polêmico em várias opiniões sobre temas da sociedade, mas fãs de internet e redes sociais podem ficar tranquilos: o pontífice é fã de computadores e acredita que a comunicação por meios virtuais é benéfica ao ser humano.
Para Bento XVI, redes sociais e mecanismos de busca em geral “são o ponto de partida para comunicação de muitas pessoas que buscam ideias, informações e respostas”. As conversas no mundo virtual também são apoiadas: segundo ele, elas “demonstram que o ser humano é incansável, não para de procurar pela verdades de alta ou baixa importâncias para oferecer sentido a suas vidas”.
O discurso do Papa ainda conta com sugestões sobre o que fazer na rede: prestar atenção em sites, aplicativos e redes que oferecem tempo para reflexão e questionamentos. Mas não dá para se esquecer da vida real – e, neste caso, as pessoas devem encontrar tempo para ficar em silêncio, orar e espalhar a palavra de Deus.
O Twitter, que Bento XVI começou a usar no ano passado, foi elogiado indiretamente: o pontífice disse que frases curtas, do tamanho de versículos da Bíblia, já podem fazer alguma diferença.

Cada vez mais pop


Papa lança aplicativo e diz que apoia redes sociais e internet 

Aproveitando a onda digital, o Papa aproveitou a ocasião para lançar um aplicativo para smartphones. O "The Pope App" existe para Android e iOS e conta com notícias e vídeos sobre Bento XVI e o Vaticano em geral. O português é um dos idiomas disponíveis.


O Começo da História

Papa Bento XVI posta seu primeiro tweet 
O Papa Bento XVI acaba de inaugurar a sua própria conta no Twitter. Munido de um iPad, o sumo-pontífice passou a uma legião de seguidores as primeiras “bênçãos digitais” via @Pontifex — conforme havia sido prometido anteriormente. A primeira mensagem particular de Bento XVI foi enviada para mais de 675 mil seguidores em territórios de língua inglesa, trazendo o seguinte texto (em tradução livre para o português):

“Caros amigos, eu tenho o prazer de entrar em contato com vocês através do Twitter. Obrigado por suas generosas respostas. Eu os abençoo a todos de coração” (Papa Bento XVI)

A mensagem do Papa representa uma tentativa acentuada da Igreja Católica de se aproximar de fiéis um tanto mais jovens — do tipo que passa boa parte do dia em ambientes online (o que normalmente não se resume ao site oficial da Santa Sé). Embora o próprio Vaticano já possua há algum tempo contas no Twitter, no Facebook e no YouTube, trata-se da primeira vez que o pontífice emite uma mensagem de uma conta particular.

Você dificilmente será seguido pelo Papa


Mas vale esclarecer: embora a primeira mensagem tenha sido emitida diretamente da cúpula da igreja, tweets futuros devem ser enviados por auxiliares — devendo consistir, normalmente, de trechos de sermões de Bento XVI. Além disso, a conta também deve ser utilizada para responder a perguntas de #askpontifex.
Papa Bento XVI posta seu primeiro tweet

Por fim, é bom não alimentar muitas esperanças sobre ser seguido pelo Papa no Twitter. Em comunicado oficial, o Vaticano afirmou: “Ele não seguirá ninguém por enquanto... Ele apenas será seguido”.
O Twitter oficial do Papa Bento XVI (@Pontifex) possui atualmente oito contas diferentes, contemplando oito linguagens distintas.


Fonte: http://www.tecmundo.com.br/twitter/33997-papa-bento-xvi-posta-seu-primeiro-tweet.htm#ixzz2IyukuOOR

            http://www.tecmundo.com.br/internet/35768-papa-diz-que-apoia-redes-sociais-como-instrumentos-de-conhecimento.htm#ixzz2IytwpwV2

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Instrelas: Chapada Diamantina





Características


As rochas da Chapada Diamantina fazem parte da unidade geológica conhecida como Supergrupo Espinhaço, que tomou este nome por ocorrer na serra do Espinhaço, no estado de Minas Gerais. Apresenta-se em geral como um altiplano extenso, com altitude média entre 800 e 1.200m acima do nível do mar. As serras que compõem a Chapada Diamantina abrangem uma área aproximada de 38.000 km² e são as divisoras de águas entre a bacia do rio São Francisco (rios S. Onofre, Paramirim) e os rios que deságuam diretamente no oceano Atlântico, como o Rio de Contas e o Rio Paraguaçu. Nesta cadeia de serras são encontrados os picos mais altos da Bahia, sendo o Pico do Barbado com 2.033m, o ponto culminante de todo o nordeste.

Surgimento

A Chapada Diamantina nem sempre foi uma imponente cadeia de serras. Há cerca de um bilhão e setecentos milhões de anos, iniciou-se a formação da bacia sedimentar do Espinhaço, a partir de uma série de extensas depressões que foram preenchidas com materiais expelidos de vulcões, areias sopradas pelo vento e cascalhos caídos de suas bordas. Sobre essas depressões depositaram-se sedimentos em uma região em forma de bacia, sob a influencia de rios, ventos e mares. Posteriormente, aconteceu um fenômeno chamado soerguimento, que elevou as camadas de sedimentos acima do nível do mar, pressionada pela força epirogenética, tendo aos pouco um sofrível erguimento ao longo de milhões de anos. As inúmeras camadas de arenitos, conglomerados, e calcários, hoje expostas na Chapada Diamantina, representam os depósitos sedimentares primitivos; a paisagem atual é o produto das atividades daqueles agentes ao longo do tempo geológico. Nas ruas e calçadas das cidades da Chapada, lajes de superfícies onduladas revelam a ação dos ventos e das águas que passavam sobre areais antigos.

Turismo


Alguns atrativos naturais causam espanto e êxtase, como a Cachoeira da Fumaça e seus 380 metros de queda livre ou o deslumbrante Poço Encantado. Mas são tantas as atrações que se pode optar entre visitar grutas, tomar banho de cachoeira, fazer trekking em antigas trilhas de garimpeiros, montar a cavalo ou praticar esportes e aventuras. A Chapada abriga, em seus vales e cumes, comunidades esotéricas e alternativas como no Vale do Capão. Os dois pontos mais altos da Bahia estão na Chapada: o Pico do Barbado com 2.033 metros (o mais alto do nordeste) e o Pico das Almas com 1.958 metros.
Caminhar respirando o ar puro e admirando a paisagem é a principal opção dos turistas de todas as partes que visitam a Chapada. Os lugares verdejantes guardam sempre uma surpresa com águas cristalinas ou areias coloridas, belos morros, flores e hortaliças que encantam pela beleza e viço. Em Igatu, a curiosidade se aguça em meio às ruínas da cidade fantasma, construída com pedras que formam as paredes de pequenas grutas. Em Capão da Volta o "morro da igrejinha" é um dos lugares mais visitados, por católicos e todos que apreciam a beleza da Chapada.


A Chapada Diamantina reúne variados atrativos naturais e culturais, no coração do Estado da Bahia. Roteiro certo para quem busca paz e tranquilidade ou para quem está atrás de história e aventura.

A vasta Mata Atlântica, campos floridos e planícies de um verde sem fim dividem a paisagem com toques de caatinga e cerrado. Imensos paredões, desfiladeiros, cânions, grutas, cavernas, rios e cachoeiras completam o cenário de rara beleza da Chapada Diamantina. Inicialmente habitada pelos índios Maracás, a ocupação de fato da região remonta aos anos áureos da exploração de jazidas e minérios, a partir de 1710, quando foi encontrado ouro próximo ao Rio de Contas Pequeno, marcando o início da chegada dos bandeirantes e exploradores. Em 1844, a colonização é impulsionada pela descoberta de diamantes valiosos nos arredores do Rio Mucugê, e os comerciantes, colonos, jesuítas e estrangeiros se espalham pelas vilas, controladas e reguladas pela força da riqueza. A atividade agropecuária tomba diante da opulência do garimpo.

Reduto de belezas naturais, a Chapada abarca uma diversidade grande de fauna e flora. São mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras, além de espécies animais raras, como o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, porco-espinho, gatos selvagens, capivaras e inúmeros tipos de pássaros e cobras. O Parque Nacional da Chapada Diamantina, criado na década de 80 do séc. XX, atua como órgão protetor de toda essa exuberância.




terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Purgástico: Nióbio e a Eficiência Canadense

Tudo bem, o vídeo não é lá muito bom, mas fala tudo, e abaixo temos os outros vídeos dele, Será que não está na hora de educar nosso povo e pedir mais das autoridades?

O nióbio é um elemento químico, de símbolo Nb, número atômico 41 (41 prótons e 41 elétrons) e massa atómica 92,9 u. É um elemento de transição pertencente ao grupo 5 ou VB da classificação periódica dos elementos. O nome deriva da deusa grega Níobe, filha de Tântalo — que por sua vez deu nome a outro elemento da família 5B, o tântalo. É usado principalmente em ligas de aço para a produção de tubos condutores de fluidos. Em condições normais, é sólido. Foi descoberto em 1801 pelo inglês Charles Hatchett. O nome é em homenagem à deusa grega Níobe, filha de Dione e Tântalo.
O Brasil é o maior produtor mundial de nióbio e ferronióbio, uma liga de nióbio e ferro

O Brasil detém 98% das reservas mundiais exploráveis de nióbio no mundo, e mais de 90% do total do minério presente no planeta Terra. As Jazidas estão presentes em 3 cidades brasileiras: 61% proveniente de Araxá (MG), 21% das reservas em Catalão (GO) e outros 12% em São Gabriel da Cachoeira (AM).
Outra reserva importante de minerais de nióbio é do Canadá (2%).




Esses vídeos são de um canal no Youtube do Sr. Luiz Felipe Nobre que mora no Canadá e faz comparações entre os sistemas brasileiros e os canadenses, com o intuito de mostrar como algumas atitudes do governo podem fazer grande diferença em nossas vidas, seguem alguns videos dele sobre o assunto.

Saúde; Gostaria que observassem uma coisa: NADA está depredado, riscado, sujo, observe a educação do povo Canadense

Educação; Observação: a primeira parte mostra um trecho da revolta dos professores, e depois o transporte escolar Canadense, que tem que ser distinguidas


Nem tudo é bom (Perdoem o vocabulário)


Impostos; A transparência é visível


Estradas e Transportes; A maneira de fabricação já diz tudo sobre a qualidade
O sistema de 4 way é muito interessante, mas não funcionaria no Brasil
Obs.: Que periferia hein


Transporte Público; a comparação da Eficiência é alarmante


Em horário de pico

Lixo; Como pode ser observado, são economizados salários com o sistema mecânico de coleta e todo o serviço é feito pela prefeitura, não é tercerizado


Particularmente gostei muito do sistema de separação das latas

Processo Eleitoral; Sistemas bem diferentes



Polícia; Sistema eficiente e respeitado


Conscientização;



Iluminação e Energia



Pequenas coisas que fazem a vida ser melhor








Canal no Youtube: http://www.youtube.com/user/lfnobre?feature=watch

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Café com Microtauro: Segway


O Segway é um meio de transporte de duas rodas inventado por Dean Kamen e revelado em Dezembro de 2001, que funciona a partir do equilíbrio do indivíduo que o utiliza, inicialmente criado para pessoas com deficiências visuais. A tecnologia existente nos Segway PT, consiste numa inteligente rede de sensores, mecanismos e sistemas de controlo, que permite ao Segway o auto-equilíbrio e a deslocação em duas rodas. Quando se desloca, 5 micro-giroscópios e 2 acelerómetros estudam as mudanças no terreno e a posição do corpo do condutor, a uma velocidade de 100 vezes por segundo. Para que o Segway avance, o indivíduo só precisa de se inclinar para a frente e para que recue é necessária a inclinação para trás. Para virar, basta oscilar o braço central para o lado pretendido. Esta tecnologia é denominada de LeanSteer. É eléctrico, e utiliza duas baterias Li-ion, que lhe permitem uma autonomia de cerca de 35 quilómetros e uma velocidade máxima de 20 km/h. A carga total é de 8-10h e representa apenas um quilowatt. A sua utilização é vocacionada para a mobilidade urbana, onde poderá representar uma redução de entre 71 a 93% de emissões de gás carbônico em comparação a qualquer veículo motorizado, ou híbrido. O seu custo inicial será amortizado pela sua utilização como substituto do automóvel. O nome Segway PT é propriedade de Segway Inc.

História


Tudo se iniciou com a imaginação de Dean Kamen, homem cujas invenções surgiram olhando para um problema, ignorando o pensamento convencional que o rodeia, e trabalhando incessantemente até que este seja resolvido - uma fórmula usada desde que Kamen frequentava a universidade. A Segway PT tem como pilar a crença de que a ciência e engenharia podem melhorar directamente a qualidade do quotidiano das pessoas.
Em 1982, Kamen fundou a DEKA Research & Development Corporation, em Manchester, New Hampshire, cujo nome era uma contracção do seu primeiro e último nomes.
Em 1990, Kamen, constrangido ao ter observado um homem de cadeira de rodas tentar travar num passeio inclinado, procedeu à tentativa de resolução do problema, levando-o ao desenvolvimento do DEKA’s IBOT Mobility System. Esta cadeira de 6 rodas, motorizada, podia subir escadas e, entre outras coisas, levantar a pessoa deficiente, de modo a que esta pudesse olhar qualquer um directamente nos olhos, sem ter de se sentir inferiorizado.
Em meados da década de 1990, a DEKA iniciou o desenvolvimento do Segway Human Transporter (HT), posteriormente alterado para Segway Personal Transporter (PT). O PT era uma plataforma com duas rodas e um guiador, sobre o qual o usuário estava na posição vertical. Utilizava microprocessadores de estado sólido e giroscópios a equilibrar-se sobre duas rodas. A sua velocidade limitava electronicamente os 18,75 km/h e os travões convencionais não funcionariam, visto que seria necessário manter as rodas em movimento para manter o balanço, assim a energia de travagem foi transferida para as baterias.
O PT iria custar 100 milhões de dólares (US $) a ser desenvolvido, suportados principalmente por empresas como Credit Suisse First Boston, Silicon Valley, Perkins Caufield & Byers e a Amazon.
O Segway Personal Transporter (PT) foi oficialmente apresentado em Dezembro de 2001.
Em 2002, a versão industrial estava ainda a ser testada e no final do ano saiu a versão para consumidor com preços a rondar os 3 mil dólares (US $).
Datas importantes:

  • 1976: É fundada a AutoSyringe Inc. com o lançamento de bombas de infusão criadas por Dean Kamen.
  • 1982: Kamen vende a AutoSyringe e funda a DEKA Research & Development Corp.
  • 1989: "For Inspiration and Recognition of Science and Technology" (FIRST) é criada.
  • 1990: Começa o desenvolvimento do IBOT, uma cadeira de 6 rodas, novo projecto de Kamen.
  • 1995: A empresa começa o desenvolvimento do Segway HT.
  • 2000: O financiamento é obtido para Segway LLC.
  • 2001: O Segway PT é revelado.
  • 2002: O Segway PT chega ao mercado.
  • 2006: A segunda geração dos Segway chega ao mercado
Operação


O segway é fácil de ser manobrado. Para o impulsionar para a frente, o condutor deve colocar o seu peso para a ponta dos pés. Quando quer travar é só fazer o movimento contrário. Na primeira geração de Segways usava-se um botão para curvar para a direita ou para a esquerda. Nesta segunda geração basta inclinar o corpo para virar para a direita ou esquerda; além de ser um veículo mais robusto.
Os modelos originais do Segway são ativados usando uma de três chaves, destinadas a preencher a experiencia do utilizador, prevenindo-o de quaisquer riscos de manobra:
Chave preta: Esta chave é para iniciantes, em que a velocidade atingida pelo Segway é a mais lenta de todas, sendo eletronicamente limitada até 9 km/h. Tem uma taxa de viragem igualmente lenta.
Chave amarela: Esta para usuários intermédios e/ou passeios, cuja velocidade é mais rápida, atingindo os 13 km/h. A taxa de viragem é mais rápida.
Chave Vermelha: Para usuários mais avançados em áreas abertas, em que se atinge uma velocidade máxima de 16 km/h nos modelos i-Series (no modelo p-Series atinge os 20,1 km/h), virando na maior taxa de viragem.
Para os modelos i2 e x2, é possível introduzir uma chave informativa usada para controlar as configurações correspondentes a cada um. Este chip pode ligar o PT a uma distância de 4,6 metros, bem como ativar o modo desejado ou colocar o Segway em modo de segurança, que bloqueia as rodas faz soar um alarme se movido.
Apesar da sua autonomia ser de 38Km esta pode variar conforme o peso do condutor, tipo de piso e carga extra.

Tecnologia

A tecnologia de funcionamento do Segway PT é idêntica à do clássico pêndulo invertido. O Segway PT contém motores eléctricos alimentados por baterias de lítio à base de fosfato, da Valence Technology, que podem ser recarregadas numa tomada normal, de corrente caseira. O Segway balança com a ajuda de dois computadores com software específico, dois sensores de inclinação e cinco giroscópios (os giroscópios não afetam o balanço; são meros sensores).
Pode-se distinguir, em modos gerais, um modelo pessoal e outro industrial. O modelo industrial eleva o usuário 8 polegadas acima do chão, enquanto o pessoal eleva um pouco menos, devido ao tamanho inferior das rodas. Ambos têm pneus de borracha semelhantes a scooters. O modelo industrial pesa 80 quilos, enquanto o pessoal 65 quilos.
Cada Segway vem equipado com um chip de 64-bit, com uma chave magnética feita para prevenir roubos. Este chip possibilita também a associação a diferentes perfis que regulam a velocidade, raio de manobra e bateria, de modo a corresponder aos objetivos do uso ou à habilidade do usuário.
O revolucionário sistema de controlo de balanço deste veículo trabalha em conjunto com um par de motores eléctricos, em que cada um alimenta cada roda. O princípio é simples e equipara-se ao do equilíbrio de um ciclista: tal como o ciclista se equilibra e impede a bicicleta de cair, o Segway avalia o peso do utilizador e ajusta-se a este, impedindo-o de cair. O mesmo algoritmo rege o raio de manobra a diversas velocidades, de modo a prevenir a queda do condutor na viragem.
Por razões de segurança, os mecanismos de controle do Segway têm dois ou três dispositivos de backup, caso o principal falhar. Caso um componente não possa gerar dados imprecisos que possam representar perigo para o ciclista, o terceiro componente está em condições de "votar" o componente defeituoso no caso de saída para não coincidir com os outros sistemas. O controle de algoritmos é todo ele executado num processador concebido pela Texas Instruments, utilizando uma variedade de microchips, tais como: I2C, SPI, e SCI.(Harris, [2009?]) Como um carro eléctrico, o Segway retorna energia à bateria durante a travagem. Durante a aceleração, é dada prioridade à segurança, na medida em que, quando se vai a uma velocidade cruzeiro e se embate num objecto, o Segway vai aplicar um binário (força de torção) suficiente para manter o condutor seguro e direito.
O Segway foi testado numa superficie de água, com uma profundidade até 5 cm. Mais do que isso provoca estragos no equipamento.

Modelos
(Clique na imagem para aumentar)


Vantagens e desvantagens

O PT, como todos os meios impulsionadores de mercado, surgem com prós e com contras, e compete ao cliente avaliar a sua relação e conjugar o peso de uns e de outros.

Vantagens
  • Consumos
Ao contrário dos veículos motorizados regulares o Segway não necessita de ser alimentado pelos recursos energéticos normais, como a gasolina ou o gás. Tal fator é talvez a principal benesse deste veículo, pois implica diretamente uma vantagem a nível do utilizador, que não tem de gastar dinheiro nas bombas de gasolina; e indiretamente a nível global, dado que não existem emissões poluentes.
  • Recarregar
Para pôr o Segway a funcionar é necessário que as suas baterias estejam carregadas. E para tal não é preciso ir a nenhum local nem ter nenhuma máquina específica para a função: basta ligar o segway a uma tomada caseira e deixar que este se carregue totalmente.
  • Software
O facto de haver, nesta segunda geração, a possibilidade de inserção de chaves no segway, que resultam na configuração conforme o usuário, promove a eficácia na medida em que é prática a contextualização pessoal com a máquina.
  • Segurança
O segway é um meio acima de tudo estável e seguro, devido ao seu funcionamento interno, em que o seu balanço por si só impele a uma resistência à queda do condutor. Para além disso, as chaves de utilizador inserem na máquina os dados destes últimos, o que faz com que o Segway os conheça e imponha limites razoáveis, em prol da segurança geral.
  • Barulho
Os veículos urbanos têm outra desagradável característica que é a produção em massa de poluição sonora, através da combustão dos motores. O Segway funciona à base de impulsos eléctricos e, como tal, não produz som para além do rodar das ventoinhas internas e dos pêndulos das baterias, poupando barulho à população em geral.
  • Divertimento
Devido a ser um meio recente, o invulgar que é deslocar-se a 8 cm do chão a uma velocidade razoável torna-se um meio de diversão às primeira experiências, como tal, o divertimento para o utilizador é também um factor a favor da utilidade do Segway.
Desvantagens

  • Preço
A principal desvantagem ao referencial do utilizador é o valor de mercado do Segway. Dependendo do modelo e do país onde este é adquirido, este meio de transporte ronda os 7 mil euros.
  • Velocidade
Durante as primeiras vezes que o utilizador conduz o PT, a sensação de velocidade é elevada mas, comparando com os restantes meios de transporte existentes e analisando a eficácia das viagens e velocidade que estes atingem, o Segway fica a perder nas suas deslocações.
  • Autonomia
Apesar de ser fácil recarregar e, sem grandes custos monetários adicionais, o Segway tem uma longevidade bastante limitada para maiores distâncias percorridas, tendo de se reger pelas áreas urbanas, onde é facilmente carregável.
  • Condicionantes legais
Existem diversos locais do mundo que limitam a circulação livre do Segway, que a condicionam obrigando a utilização de acessórios adicionais ou que simplesmente a proíbem. São os casos dos EUA, que limitam a circulação do PT, dependendo de estado para estado, sendo ainda um processo em aberto e progressivo; da Austrália, cuja circulação foi proibida, tanto nos passeios como nas estradas; do Japão, que equipara o Segway a uma mota, obrigando o utilizador a ter uma licença de condução; e de vários países da Europa, que atribuem as mais diversas conotações, estando ainda em mudança.

Proteção Ambiental

Uma das principais vantagens no uso do Segway PT é a sua performance ambiental.
O Segway PT funciona como alternativa aos veículos com motores de combustão em viagens urbanas de curta duração, como tal, o seu uso evita em parte a produção de poluentes emitidos pelos veículos motorizados, tais como o óxido de azoto, monóxido de carbono, hidrocarbonetos e dióxido de carbono.
A utilização do motor eléctrico, considerando que a energia eléctrica é produzida numa central termoeléctrica, transfere a fonte poluente para a central de produção de energia, facilitando o controlo das emissões e reduzindo a poluição urbana. Nos casos em que a energia é produzida em centrais hidroelétricas ou através de outras fontes de energia renováveis, o impacto ambiental da utilização do Segway PT é praticamente nulo.
Para além da redução das emissões poluentes de veículos no centro das cidades, a utilização do Segway PT aumenta a segurança dos peões, pois a diminuição do número de automóveis reduz o risco de acidentes e aumenta o espaço pedestre dos cidadãos.
Em comparação com outras tecnologias alternativas aos veículos motorizados chega-se à conclusão que o Segway PT, durante a sua vida útil, produz menos emissões poluentes. Por outro lado, analisando esta tecnologia como complemento do uso dos veículos motorizados particulares, recorrer aos PT leva a um menor desgaste dos veículos e consequente aumento da sua vida útil.

Acidente

Heselden adquiriu a empresa
em dezembro do ano passado

O proprietário da empresa Segway, Jimi Heselden, morreu nesta segunda-feira aos 62 anos em um acidente com um dos patinetes motorizados que sua empresa fabrica. Ele morreu na hora ao cair de um barranco às margens de um rio em uma fazenda de sua propriedade no condado de West Yorkshire, norte da Inglaterra.
Segundo reportagem da BBC, o Segway foi encontrado pela polícia no fundo do rio logo após a remoção do corpo do empresário, que ocorreu por volta das 12h (horário local). A polícia ainda informou à imprensa local que não há indícios de ataque ou agressão, e que considera a morte um acidente.
Heselden não foi o inventor do equipamento. Ele adquiriu a empresa em dezembro do ano passado, após fazer fortuna com empreiteiras e empresas de engenharia como a Hesco Bastion, que fornece a militares estruturas pré-moldadas para muros e paredes de segurança.
Na Inglaterra, a lei diz que o Segway não pode ser usado em vias públicas, somente em lugares fechados e particulares. Ciclovias, calçadas e o leito carroçável - o "meio da rua" - não podem ser usados para conduzir o patinete elétrico por razões de segurança, informa o Daily Telegraph. A tragédia ocorreu dentro de uma propriedade particular do próprio empresário.
Lançado com grande estardalhaço em 2001, o Segway nunca alcançou o sucesso esperado por seu inventor, que dizia que o veículo substituiria carros e bicicletas. Apesar da alta facilidade de manobra, do pequeno tamanho e de alcançar até 20km/h, o custo do equipamento e a pouca autonomia limitaram as vendas e, com o tempo, o aparelho "revolucionário" se tornou um produto de nicho, usado principalmente em rondas de segurança em ambientes fechados e outras atividades restritas.

Visite os Sites oficiais das empresas:


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Café com Microtauro: Discos de Vinil



O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é uma mídia desenvolvida no final da década de 1940 para a reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil (normalmente feito de cloreto de polivinila, ou PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, que podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
O disco de vinil possui microssulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).
O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha.

História

O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações - RPM (rotações por minuto) -, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas - diferentemente dos discos antigos de 78 RPM - (ao invés de uma canção por face do disco), e, finalmente, pela sua excelência na qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas de fora.
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX.

No Brasil

No Brasil, o LP começou a perder espaço em 1992. Em 1993 foram vendidos no Brasil 21 milhões de CDs e 17 milhões de LPs.
A partir de 1995, as vendas do LP declinaram acentuadamente em função da estabilização da moeda (consequência do Plano Real) e melhoria do poder aquisitivo da população, que permitiu a população adquirir mídias musicais mais modernas. Artistas que pertencem a grandes gravadoras, gravaram suas músicas em LP até 1997, e aos poucos, o bom e velho vinil saía das prateleiras do varejo fonográfico, mas retornou, timidamente, no final da primeira década do Século XXI.
Apesar disso, alguns audiófilos ainda preferem o vinil, por ser um meio de armazenamento bem mais fiel que o CD.

Processo de fabricação

A gravação e produção do disco de vinil segue um processo mecânico complicado, do tipo analógico, que se completa em sete etapas. Apesar da complexidade, a produção de um disco não dura mais de meia hora no total.
•             Depois de a música ser gravada, misturada e masterizada em estúdio, em fita magnética ou, na atualidade, em algum suporte digital, esta gravação é remasterizada para adaptar ao meio em que vai ser gravada, o que é especialmente importante nos discos de vinil devido à sua resposta na frequência, à interferência entre canais (estéreo, por exemplo) provocado pelo processo mecânico de corte e posteriormente pela leitura por agulha, e pela dependência do tempo total disponível no disco relativamente ao volume da gravação, sendo este um processo decisivo no resultado final.
•             O processo de remasterização pode implicar (dependendo da técnica e equipamento usado) a eliminação de certas frequências, um trabalho aturado sobre a diferença de fase de audio (entre canais), assim como a normalização do nivel de volume (nível sonoro do sinal), que pode passar por compressão, determinação da intensidade relativa dos instrumentos entre os canais, e determinação da largura e profundidade do sulco em função da duração total da obra a gravar no disco, uma vez que quanto maior o volume da gravação mais largura ocupará o sulco e, portanto menor será a duração máxima possível do que se poderá gravar no disco em causa.
•             Nesta fase, conhecida como "cortar a matriz" (também se pode cortar um dubplate se o objetivo final não é prensar outros discos) transfere-se o conteúdo da fita dita master para a matriz de acetato também conhecida como lacquer master. É um disco geralmente feito de alumínio polido recoberto com um banho depositado por gravidade de laca nitrocelulosica (acetato de nitrocelulose) negra, ou (dependendo do fabricante) com tons azul ou avermelhados, e com uma espessura entre 0,6 e 1 mm. O equipamento usado para o corte da matriz de acetato é conhecido como "torno vertical de gravação fonográfica", o qual contém uma cabeça de corte que grava (corta e modula o corte) o sulco, transferindo a música contida na fitamaster para o matriz de acetato, passando entretanto por um processador que lhe aplica uma equalização especial chamada curva RIAA para gravação, o qual adapta o sinal registrado às características físicas de um disco de vinil. As entradas "phono" de um amplificador ou mesa de mistura diferenciam-se de qualquer outra entrada do mesmo equipamento (para CD, por exemplo) por incorporarem uma equalização inversora da curva RIAAde gravação, e chamada curva RIAA de reprodução. A necessidade deste processo de equalização deve-se às características mecânicas do processo de gravação e reprodução, e às suas inerentes limitações e características. 
•             Uma vez gravada a matriz de acetato ou master, esta é lavada com detergentes e coberta com cloreto de estanho, o qual permite a aderência de uma delgada capa de prata que é então aplicada. 
•             O disco já prateado é submerso numa solução de níquel, que adere ao disco e o cobre por completo, por processo galvânicos (aplicação de uma corrente elétrica). Este disco, assim preparado, é então retirado e novamente lavado. A este processo chama-se banho galvânico ou galvanoplastia.
•             A capa de prata e níquel é então retirada da matriz de acetato, obtendo-se portanto uma cópia negativa da mesmo, chamada simplesmente matriz, "macho" ou disco pai. 
•             Do disco matriz, é obtida uma cópia positiva, chamada disco mãe. Se este disco contém a informação correta o processo é repetido até se obterem mais oito discos "mãe". De cada uma das 8 cópias do "disco mãe" fazem-se duas cópias negativas, chamadas discos estampadores ou "carimbos". Este processo é repetido com o outro disco pai que representa o outro lado do disco final. 
•             A partir do "disco estampador" (ou "carimbo") tiram-se as cópias positivas finais ou copias comerciais, por simples prensagem de uma pastilha quente de cloreto de polivinilo ou mais modernamente de poliester, chamado o "donut", entre os dois carimbos, moldes estampadores ou matrizes correspondentes às duas faces do disco. Finalmente adiciona-se, por simples colagem, a etiqueta em cada face do disco, identificando o seu conteúdo. Esta cópia final é a que é vendida ao público. Actualmente as tiragens de discos de vinil com cada matriz de acetato não ultrapassam em geral a centena de unidades, quando na sua época se atingiam tiragens de muitos milhares.
Existe ainda uma técnica denominada "direct metal mastering" (masterização directa em metal) ou DMM na qual a música é transferida directamente para um disco metálico relativamente pouco duro, em geral de cobre. Por este processo, apenas é necessário seguir o processo galvânico para obter os estampadores, diminuindo os custos de produção. Também existem discos em que o processo de corte é efectuado a uma velocidade mais baixa que a de reprodução, normalmente metade ou um quarto, sendo o disco resultante de qualidade notavelmente melhor em toda a banda de freqüências audível pelo ouvido humano. Este mesmo processo permitiu também gravar vídeo em discos de vinil, ou áudio multicanal, como foi o caso dos formatos cd4, SQ, QS (ou outros sistemas de 4 canais). 

Tipos

Durante o seu apogeu, os discos de vinil foram produzidos sob diferentes formatos:
•             LP: abreviatura do inglês Long Play (conhecido na indústria como, Twelve inches--- ou, "12 polegadas" (em português) ). Disco com 31 cm de diâmetro que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado, usualmente, para a comercialização de álbuns completos. Nota-se a diferença entre as primeiras gerações dos LP que foram gravadas a 78 RPM (rotações por minuto).
•             EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 17,5cm de diâmetro (7 polegadas), que era tocado, normalmente, a 45 RPM. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente continha em torno de quatro faixas.
•             Single ou compacto simples: abreviatura do inglês Single Play (também conhecido como, seven inches---ou, "7 polegadas" (em português) ); ou como compacto simples. Disco com 17 cm de diâmetro, tocado usualmente a 45 RPM (no Brasil, a 33 1/3 RPM). A sua capacidade normal rondava os 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão das músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado .
•             Máxi: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de diâmetro e que era tocado a 45 RPM. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos por lado..
Discos de vinil de 12 (LP), 10 (EP) e 7 (single) polegadas, respectivamente.

Analógico X digital

Os discos de goma-laca de 78 rotações foram substituídos pelo LP. Depois o CD tomou o lugar de destaque do LP, pois teve ampla aceitação devido sua praticidade, seu tamanho reduzido e som, aparentemente, livre de ruídos. A propaganda do CD previa o fim inevitável do LP, que é de manuseio difícil e delicado. Na verdade, décadas após a criação dos CD os discos de vinil ainda não foram totalmente aposentados.
Entusiastas defendem a superioridade do vinil em relação às mídias digitais em geral (CD, DVD e outros). O principal argumento utilizado é o de que as gravações em meio digital cortam as frequências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos, batidas graves, "naturalidade" e espacialidade do som. Estas justificativas não são tecnicamente infundadas, visto que a faixa dinâmica e resposta do CD não supera em todos os quesitos as do vinil. Especialmente quanto se trata de nuances que nos sistemas digitais são simulados através de técnicas de dithering.
Os defensores do som digital argumentam que a eliminação do ruído (o grande problema do vinil) foi um grande avanço na fidelidade das gravações. Os problemas mais graves encontrados com o CD no início também foram aos poucos sendo contornados. Os sucessores do CD, o DVD-Audio e o SACD, oferecem largura de banda e amostragens superiores ao CD, apesar de sua baixa penetração no mercado, devido à proliferação do mp3, um formato digital independente de mídia, mas com notáveis perdas de qualidade de som devido aos algoritmos de compactação de dados.
Ainda existe o forte aspecto lúdico que os discos de vinil proporcionam segundo os seus defensores, já que a embalagem comercial do LP proporciona um espaço muito maior de exposição em relação ao CD por exemplo; onde costuma-se inserir artes e posters em tamanho muito superior, e de fato vários vinis lançados ao longo dos seus anos dourados (e atualmente também) possuem em suas embalagens verdadeiras obras de arte, muito apreciadas por entusiastas que as manuseiam durante a audição dos discos. Este ritual próprio de desembalar, manusear cuidadosamente o disco, apreciar a arte dos grandes encartes, virar manualmente os lados quando estes acabam é muito apreciado pelos defensores desta mídia analógica, representando uma melhor apreciação do som e do produto mercadológico oferecido pelo artista.
Por estes motivos até hoje se fabrica LP e toca-discos em escalas consideráveis, bem como intensa procura e troca de novos e usados, que são objetos de relíquia e estima para audiófilos e entusiastas de música em geral.

Ressurreição do vinil

Na segunda metade de 2008, os proprietários da Polysom, informados do volumoso crescimento na venda de vinis nos Estados Unidos e na Europa, depararam-se com a possibilidade de adquirir o maquinário da antiga fábrica e reativá-la. Em setembro do mesmo ano, começaram as diligências e os estudos que resultaram na aquisição oficial, em abril de 2009. No final de novembro de 2009, depois de meses de restauração, a fábrica finalmente fica pronta, sendo feitos os primeiros testes com os LPs produzidos. A fábrica tem capacidade para produzir 28 mil LPs e 14 mil Compactos por mês. Estabeleceu-se como única fábrica de vinis de toda a América Latina, condição que mantém até hoje.

Toca Discos

Toca-discos, radiola, vitrola (português brasileiro) ou gira-discos (português europeu) é um aparelho eletrônico ou aparelho de som para tocardiscos de vinil. Consiste de uma base que acomoda o prato circular, que gira no sentido horário acionado por um motor elétrico, com um pino central onde se deposita ou encaixa o disco ; à direita existe um braço pivotante contendo, na extremidade, uma cápsula fonocaptora e agulhapara se fazer a leitura dos micro-sulcos do vinil. Para se ouvir o disco, desde o início, a agulha é colocada na borda externa do disco. As velocidades de rotação do prato podem ser de 16, 33 e 1/3, 45 ou 78 RPM, dependendo do modelo do toca-discos e do disco que será tocado.
No auge do LP vários fabricantes colocaram no mercado muitos modelos, alguns bem simples, sem recursos e outros muito sofisticados, com variados recursos para audição de alta fidelidade, tais como ajuste fino da velocidade por meio de marcação estroboscópica, braços precisos, leves, com vários ajustes e equipados com cápsulas de excelente qualidade.
Um item muito importante é a cápsula fonocaptora e a agulha. Os toca-discos mais simples possuem cápsulas de pouco desempenho, enquanto que os toca-discos de alta fidelidade possuem cápsulas com excelente desempenho e com resposta de frequência superior, fazendo uso de agulhas elípticas que melhor se ajustam aos sulcos do vinil, permitindo uma leitura mais precisa e resultando em reprodução sonora superior.

Base do toca-discos

 A função da base do toca-discos é servir de sustentação para os demais elementos.
Geralmente possui uma tampa acrílica basculante para proteção contra poeira e pés anti-ressonantes.
A base geralmente é fabricada em madeira revestida ou pintada, mas utilizam-se diversos materiais, tais como plástico, vidro e acrílico.
Ela deve ser perfeitamente plana e nivelada, para não afetar a correta leitura do disco.
O tipo de montagem da base pode ser inteiriça, ou sobre uma segunda base chamada de plinth, que a separa da primeira.
Essa separação algumas vezes é feita através de molas que têm a função de absorver vibrações que podem ser transmitidas à base de sustentação para evitar um efeito conhecido como realimentação acústica.


Prato/Motor

O prato tem a função de acomodar e girar o disco de vinil no sentido horário e na rotação em que foi gravado, para que o conjunto braço/cápsula/agulha possa trilhá-lo e ler as informações sonoras nele armazenadas. Aparentemente é algo simples de ser feito, mas o tipo de tração utilizado é muito importante para que a rotação seja correta e constante, além do que esse mecanismo deve ser o mais silencioso possível, pois a cápsula capta não só as vibrações dos sulcos do vinil, como também as vibrações do conjunto Prato/motor.


Tipos de tração

Existem três sistemas de tração, que fazem girar o prato: Por polia, correia ou acionamento direto.

Polia (Idler-wheel)

O sistema de polia consiste basicamente de uma polia de borracha ligada ao eixo do motor, que em contato com o prato o faz girar. É um sistema barato mas que pode ocasionar ruídos perceptíveis na audição ("rumble"). Desse modo é muito utilizado em toca discos mais simples e baratos, ou nos mais antigos. No entanto, há aparelhos cuja construção reduz muito esse ruído, como os Garrard 401, muito usados profissionalmente a partir do final da década de 1960. Atualmente um aparelho de referência que usa esse sistema é o Garrard 501.

Correia (Belt-drive)

O segundo utiliza uma correia de borracha que abraça o eixo do motor e o prato. É um sistema normalmente muito silencioso, preferido por muitos audiófilos em toca-discos High End, especialmente pelo fato de este sistema de tração transmitir menos emissões eletromagnéticas que possam ser captadas pela cápsula fonocaptora.

Tração Direta (Direct-drive)

No terceiro sistema o próprio eixo do motor é o eixo do prato. É considerado o melhor de todos pelos DJs, devido ao alto torque que esse sistema proporciona, porém é o mais caro e o mais difícil de ser construído, pois utiliza motor mais elaborado e circuitos eletrônicos para regular a rotação do Prato. Algumas cápsulas fonocaptoras podem eventualmente captar algum ruído (conhecido como "hum", normalmente de 50Hz ou 60Hz) proveniente das emissões eletromagnéticas desse sistema.

Controle de velocidade

O sistema estroboscópico é um indicador por meio do qual o prato, na correta rotação, é mostrado aparentemente estacionário, quando iluminado por uma luz em certa frequência, 50 ou 60 hertz. Isso é possível através de uma faixa de pontos ou marcações em torno de suas bordas ou sobre os mesmos, iluminada por uma lâmpada néon ou um led que emite luz através de pulsos controlados por um circuito especial. Quando a velocidade do prato estiver ajustada corretamente em 33 e 1/3, por exemplo, os pontos parecem estacionados.

Braço
 
A função do braço é servir de suporte para que a cápsula fonocaptora e sua agulha trilhem os micro-sulcos do disco. No braço dos toca-discos ficam, entre outros, o sistema de lift, os ajustes de forca anti-resvalo, pressão da agulha e o cabeçote ou Shell, que serve de suporte e ajuste para a cápsulafonocaptora. O braço também é muito importante, pois ajuda a conduzir corretamente a cápsula em seu trajeto pelo sulco. Existem braços automáticos que descem automaticamente no início dos discos e voltam a sua posição de repouso ao término do mesmo. Braços manuais devem ser inseridos e retirados manualmente do disco.

Tipos de braços

Braço Equilibrado Dinamicamente Tipo de braço onde as massas são equilibradas com uma força de rastreio aplicada por uma mola.
Braço Equilibrado Estaticamente As massas são inicialmente equilibradas, para o posterior reequilíbrio, com um peso determinado, por meio de umamassa concêntrica ao braço.
Braço Tangencial (Radial Tonearm) Este tipo de braço trilha o disco de vinil tangencialmente, para que não haja erro de rastreio.

Sistemas de regulagens dos braços

Sistema de lift é uma alavanca com sistema de amortecimento viscoso que permite subir e abaixar o braço suavemente no disco, evitando danos ao disco e agulha. Erro de Rastreio é o ângulo formado pela linha que passa pelo eixo da cápsula fonocaptora com a tangente ao sulco do disco no ponto de contato da agulha com o disco. É decorrente do emprego de braços pivotados nos toca-discos analógicos. Existem gabaritos que minimizam esse erro, sendo que esse erro é zero nos braços tangenciais.
A Pressão da Agulha ou Força de Rastreio ou Tracking Force é a força vertical (em gramas) exercida pela agulha sobre o sulco do disco e varia conforme o modelo e tipo de cápsula. Deve ser elevada o suficiente para manter o contato da agulha com o sulco durante todo o rastreio. Um valor baixo ou mais elevado aumentará o desgaste do disco. Muitas cápsulas operam melhor na metade superior de suas faixas de pressão recomendadas. Esse ajuste é obtido no braço através de um sistema de contra-peso graduado em gramas.
Anti-Resvalo ou Anti-Skating é um dispositivo do braço que tem por finalidade aplicar uma pequena força mecânica no eixo do mesmo, de forma a equilibrar a força centrífuga que surge pela rotação do prato e tende a fazer a agulha trilhar mais o lado interno do sulco do disco, que equivale ao canal esquerdo. Essa força pode ser mecânica, através de mola ou contra-peso e magnética, através de imãs.

Cápsula

A cápsula fonocaptora ou fonográfica e sua agulha, instalada na ponta do braço do toca-discos, tem a função de extrair as informações sonoras gravadas nos discos de vinil. Trata-se de um transdutor eletromecânico miniatura que converte a energia mecânica (produzida pela fricção da agulha percorrendo os micro-sulcos sinuosos impressos na superfície dos discos de vinil) em energia elétrica que depois é amplificada e finalmente convertida em energia sonora pelos alto-falantes (transdutor eletroacústico) das caixas acústicas. Os toca-discos mais simples possuem cápsulas de pouco desempenho, enquanto que os toca-discos de alta fidelidade possuem cápsulas com excelente desempenho e com resposta de frequência superior, fazendo uso de agulhas que melhor se ajustam aos sulcos do vinil, permitindo uma leitura mais precisa e resultando em reprodução sonora superior. Ou seja, a qualidade da informação que produz é fator determinante para que os outros aparelhos de som reproduzam da melhor forma possível o som gravado no LP.

Tipos de cápsulas

Cápsula Cerâmica Modelo mais simples de cápsula, onde a captação de cada canal é realizada por uma pequena lâmina piezoelétrica (cerâmica). Geralmente tem uma faixa de frequência de resposta mais limitada (100 Hz - 10 kHz). Oferece tensão de saída relativamente alta, entre 100 mV e 250 mV ou até mais.
Cápsula Magnética ou de Relutância Variável (lnduced Magnet) O ímã e a bobina são fixos num suporte. As vibrações são transmitidas a uma pequena lâmina que, ao vibrar, corta as linhas do campo magnético do ímã variando a indução sobre a bobina, acarretando a circulação de uma corrente e o sinal de áudio. A tensão de saída dessas cápsulas geralmente fica entre 2,5mV e 7mV.
Cápsula Magnetodinâmica (Moving Magnet) Onde o ímã é móvel e a bobina é fixa. Os movimentos, a partir das vibrações captadas pela agulha ao percorrer o micro-sulco do disco de vinil, são transmitidas ao ímã, que movimentando-se, faz variar a indução de seu campo magnético sobre a bobina, criando uma corrente elétrica através desta e originando o sinal de áudio. Fornece tensão de saída similar às de Relutância Variável, ou seja, entre 2,5mV e 7mV.
Cápsula Dinâmica (Moving Coil) O ímã é fixo e a bobina é móvel. A bobina, movimentando-se dentro do campo magnético do imã, provoca a circulação de uma corrente elétrica através da bobina, originando o sinal de áudio. Aqui a tensão de saída fica entre 0,4mV e 2mV. Há cápsulas do tipo MC chamadas de “high output” ou “high energy”, em que a tensão de saída é algo entre 1,5mV e 2,5mV, mas além de raras são relativamente pesadas já que esse acréscimo na tensão de saída é obtido através do aumento do tamanho das bobinas.
As três últimas cápsulas, magnéticas, reproduzem muito bem frequências entre 20Hz e 20.000Hz, e há as que chegam a reproduzir com qualidade as frequências entre 5Hz e 50.000Hz.

Agulha

As agulhas dos toca-discos são feitas de um material bem duro, como a safira ou diamante e recebem um tratamento para que sua superfície fique extremamente lisa. No caso de discos estéreo, as laterais da agulha apóiam-se nas laterais do sulco. Quando a agulha fica gasta, ela adquire faces pontiagudas que destroem facilmente os sulcos do disco e precisam ser substituídas.
Além de lisa, a agulha é muito leve e pequena. Ela é montada no cantilever, uma pequena e leve haste metálica presa a um suporte de borracha bem macia. Esse mecanismo permite que a agulha percorra a trilha do sulco sem danificá-lo.

Tipos de agulhas

Agulha Cônica ou esférica (Conical, Spherical) Agulha fonocaptora de secção transversal circular.
Agulha Elíptica ou Bi-Radial De seção transversal semelhante a uma elipse, que emprega dois raios de circunferência diferentes.
Existem ainda vários outros tipos de agulhas especiais, feitas com o objetivo de enfatizar certas características de captação das paredes dos sulcos dos discos, como as agulhas Line-Contact, Stereohedron ou Shibata.
Agulhas para discos estéreo são mais finas do que agulhas para discos mono, não sendo portanto recomendadas para discos mono sob pena de desgaste prematuro da mesma.
Agulhas para discos mono, por sua vez, podem não trilhar corretamente discos estéreo, podendo inclusive danifica-los.
Na década de 60 foi introduzido um conjunto que consistia de uma cápsula fonocaptora especial (agulha) que, amparada de discos em vinil especiais e aparelhagem própria, permitia reproduzir sons quadrifônicos. Devido ao alto custo de produção e da aparelhagem necessária aos ouvintes, além de problemas de compatibilidade entre um sistema quadrifônico e outro, pouquíssimos títulos de LP foram lançados em quadrifonia permanecendo atualmente em quase esquecimento. Um dos títulos mais conhecidos lançados com o recurso de quadrifonia é uma edição especial do The Dark Side of the Moon da banda Pink Floyd.

Como limpar discos de vinil

ATENÇÃO: Esse método não foi testado pela nossa equipe.

limpeza de um disco de vinil pode ser uma tarefa rápida, manter os seus discos de vinil livre de poeira ou outras sujidades proporcionara uma melhor experiencia e qualidade do som, evitara o risco de danificar o disco de vinil e aparelho.
Saiba como limpar discos de vinil.
toca discos, também conhecido como leitor de discos vinis, utiliza uma agulha que passa pelos sulcos do disco e reproduz o som. Esta agulha pode danificar o disco e atrapalhar na qualidade da musica quando a agulha ou o disco de vinil estiver sujo, então limpar um disco de vinil é um passo importante para manter a boa qualidade de som e vida útil do aparelho e disco por muito mais tempo.
Antes de qualquer dica caseira sobre como limpar discos de vinil (LP) saiba que existe a possibilidade de limpar os seus discos através da compra de uma solução de limpeza que é comercialmente disponível para este proposito, um fluído especial para limpeza de discos de vinil que pode ser facilmente encontrado fazendo uma busca na Internet ou em lojas especializadas.
Antes de fazer a limpeza dos seus discos de vinis seguindo a dica caseira abaixo é aconselhável utilizar um disco que já apresente problemas, ideal para fazer testes e ver se a dica funciona bem com você.
  • Coloque o disco de vinil embaixo da torneira com água corrente, se você utiliza algum tipo de filtro melhor ainda. Tenha cuidado durante a lavagem para não molhar os selos, você pode utilizar um tapa selos para a sua proteção.
  • Já com a mão devidamente lavada e limpa, segure o disco de vinil com uma mão, em seguida coloque um pouco de detergente neutro nas áreas que serão lavadas.
  • Utilizando um pouco de algodão, passe suavemente sobre todos os sulcos do vinil.
  • Depois de limpo, enxague com água corrente o lado do disco que você acabou de limpar, certifique-se de remover qualquer resquício de sabão e também fiapos de algodão.
  • Depois de limpo um lado repita todo o procedimento de limpeza no outro lado do disco.
  • Deixe o disco de vinil secar completamente em um local bem ventilado, que não tenha acumulo de pó e em posição vertical, deixe o disco secar naturalmente.
Lembre-se, esta dica é sobre como limpar os seus discos de vinil, apenas removera toda a poeira e outras sujidades sobre o disco. Alguns discos podem conter arranhões e desgaste. Nenhuma dica de limpeza irá corrigir isso. Assim, depois de realizar a limpeza, algum discos de vinil podem parecer perfeitos e outros não.